"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

HOMENAGEM AO MESTRE E AMIGO PAULO ABREU

No meio da década de 80, fui estudar teologia em Mogi das Cruzes, hoje região metropolitana de São Paulo. Lá, em um internato teológico, conheci muita gente boa e outras mais ou menos. O ensino teológico era igual – como sempre é. Porém o ETERNO me presenteou com a mentoria de um sujeito que se tornou especial naquela época e depois.

Quando cheguei, uma semana antes do início das aulas, acabei participando como ouvinte, das aulas de mestrado e em conversas com os já pastores, passei a ser observado por esse amigo que me incentivou a ter coragem naquilo que eu cria.

Além de trabalhar na administração do seminário, ele também era professor de grego, psicologia pastoral, epístolas pastorais e livro de hebreus. Na primeira aula que tive com Paulo Abreu ouvi: “não quero que vocês aceitem, quero que vocês entendam”. Pronto meu cabeção explodiu. Eu só precisava entender as coisas, não tinha mais que aceitar nada.

O tempo passou e eu não voltei mais ao seminário. Desisti de ser pastor. Por diversas questões que estão presas ao passado, desisti mesmo. Porém nunca deixei de por em prática o que aprendi naquela primeira aula de grego, com Paulo Abreu.

Anteontem, quase 30 anos depois, com a ajuda da internet, reencontrei esse grande amigo. Muito tempo passou e DEUS, fez o que quis comigo. Como diz Jó, nenhum de Seus planos pode ser frustrado. O que ELE determina para a vida de suas criaturas se cumprirá e ponto. Agora sou teólogo formado, pastor ordenado, ser humano pecador inconteste e perdoado sempre em nome de Jesus. Minha forma de ver a vida, de compreender as coisas de Deus são todas pautadas naquela primeira aula com Paulo Abreu. No meu ensino, na “Casa de Ensino”, sempre repito a frase desse mestre sem igual para mim.

Concluo esse texto de agradecimento ao amigo Paulo Abreu, dizendo que aprendi direitinho sua mais importante aula de teologia. Entendi tudinho.

Obrigado, amigo.
Deus lhe abençoe imensamente.

Conte comigo.

domingo, 29 de junho de 2014

POR QUE A CASA CAI?

É interessante perceber a expressão das pessoas que momentaneamente se interessam pelo livro, quando leem “O DÍZIMO”, que é parte do título (...). Depois, conversando, quando falo que o livro tem a ver com família e não com dinheiro, eles “perdem” o interesse. Para mim, o motivo é claro: Dinheiro é mais importante que família. Mas não tiro uma vírgula do que escrevi sobre o dízimo. Dízimo tem a ver com família e não com dinheiro ou posses e prosperidade.

Família é a célula matriz da sociedade. Família sadia, sociedade sadia. Família enferma, sociedade enferma. Quando não há família, não há sociedade. Simples assim.

Jesus faz um alerta grave em relação a importância da família. Seu alerta tem a ver com ouvir e praticar o que ele ensina – escrevo no presente, pois ele está vivo – durante a vida. Esse comportamento: ouvir e praticar faz da família uma micro sociedade forte, capaz de enfrentar os problemas sérios e graves da vida e sobreviver, saudável e mais forte ainda. Vamos ao texto.

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda." Mateus 7:24 a 27.

Como você pode ler de forma clara, por em prática “estas” palavras de Jesus é o que garante o alicerce da família. No texto, “casa” é família, moradia, lugar de abrigo (...). Quando o que ouvimos do Mestre, nos ensinos servidos nas congregações, (...) e não praticamos, não temos base para suportar as tragédias que irão fortalecer os laços familiares.

“Estas palavras”, a qual o Mestre se refere, é o texto imediatamente anterior:

“NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mateus 7:1 a 23.

Perceba que o que deve ser feito é cuidar do “outro”, do “próximo”, do familiar, da mesma forma que queremos ser cuidados, tratados, respeitados (...). Não adianta “cuidar bem dos de fora de casa” e deixar de cuidar dos que estão em casa. Esses que não cuidam dos familiares, mas dizem cuidar dos outros, são os falsos profetas, os falsos filhos de Deus, os falsos cristãos, que são facilmente reconhecidos por aquilo que falam. Fruto é palavra. Quando as palavras são doces para os que estão fora de casa, e azedas para os parentes, existe a falsidade. A esses, nem a realização dos milagres os faz participantes do Reino de Deus.

Reino de Deus é família, é cuidado, é atenção. Se não vivemos esse Reino dentro de casa, não viveremos fora dela.

Por que a casa cai? Por que as famílias se fragmentam cada vez mais rápido? Por que a sociedade está cada vez mais violenta e sem valores? Porque as palavras de Jesus não estão sendo postas em prática na vida de cada uma das pessoas que as ouve.

Pense nisso.
Eu estou pensando e não é pouco.


Deus lhe abençoe.

domingo, 22 de junho de 2014

O SEGREDO PARA UMA VIDA ESPIRITUAL É GUARDAR SEGREDO.



Continuando o estudo dos versos 27 a 33 do capítulo oito de Marcos, ficaremos no trecho em que Jesus pede segredo aos seus alunos.

“Jesus e os alunos – discípulos – continuaram percorrendo as cidades de Cesareia de Filipe. No caminho, ele perguntou a eles: ‘Quem as pessoas dizem que eu sou?’. ‘Alguns dizem que você é João, o Imersor’, eles lhe disseram, ‘outros, que é Elias – Eliyahu –, e há quem afirme: um dos profetas’. ‘E vocês’, ele perguntou, ‘quem dizem que eu sou?’. Kefa respondeu: ‘Você é o Machiach – Messias’. Então Jesus os advertiu de que não dissessem nada, a ninguém, a seu respeito. Ele começou a lhes ensinar que o Filho do Homem deveria suportar muitos sofrimentos, ser rejeitado pelos anciãos, principais Sacerdotes e mestres da Torah. Após isso, seria morto, mas, depois de três dias, ressuscitaria. Ele lhes falou claramente sobre o assunto. Pedro o levou para o lado e começou a repreendê-lo. Entretanto, Jesus se virou e, olhando para os alunos – discípulos – repreendeu Pedro: ‘Afaste-se de mim, Satan! Seu raciocínio procede de uma perspectiva humana, e não do ponto de vista de Deus!’.”.
Marcos 8:27 a 33

É no mínimo estranho aos nossos dias, que alguém tão importante, com uma missão não menos primordial para humanidade, pudesse pedir segredo de quem era. Essa atitude vem na contra mão do que temos visto e até aprendido em séculos de cristianismo. Mas qual seria o motivo que levou Jesus, o filho de Deus, advertir, chamar a atenção ao fato de que seus alunos deveriam, ao invés de alardear que ele, Jesus, seria o Messias que era, teriam de guardar esse fato como um segredo absoluto, pelo menos até sua ressurreição? Para mim, o fato parece simples.

Antes de expor meu entendimento quanto a isso, preciso apresentar outro algo que julgo ser importante a quem está ligado aos estudos que temos feito.

Enquanto estava distribuindo o original do livro “Minha Verdade Sobre o Dízimo”, para que alguns amigos queridos contribuíssem com uma revisão, um acréscimo, (...), algo que pudesse enriquecer o texto, fui abordado por um deles – que por ética não terá seu nome citado – que externou sua preocupação quanto a parte do título do livro. Ele preocupava-se com o termo “verdade”. Sua preocupação é completamente pertinente, até porque o que aprendemos nas escolas religiosas que frequentamos, tanto para aprender quanto para ensinar, nos dá conta de que a “verdade” é Jesus. Em sendo assim, eu, Alexandre Rocha, não “poderia” ter “a minha verdade...”. É realmente pertinente essa preocupação. Porém nesses poucos anos de ministério, e outros mais, numa relação intensa, intima e absoluta com o ETERNO, cheguei a uma conclusão que em nada se difere da afirmação de Jesus encontrada no evangelho de João, capítulo 14, verso seis: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”.

Jesus É realmente a verdade da raça humana na relação com Deus, Ele é nossa dízima, nosso maasser; é ele quem dizima, acaba, extermina toda animosidade, toda inimizade, todo estado de guerra entre Deus e nós. É ele com seu sacrifício voluntário e pacífico quem nos devolve o estado de Paz. Sem isso não podemos chegar a Deus, não podemos chegar a ser filhos de Deus.

Esse é o segredo que Jesus pede que seja guardado: SER FILHO DE DEUS. Esse é o segredo.

Quando o Mestre confrontou seus alunos com a questão sobre o que eles pensavam a seu respeito e obtém as mais diversas respostas, entre elas a revelada pelo Espírito Santo ao impetuoso Kefa – Pedro –, e pediu que a resposta verdadeira de Pedro fosse mantida em segredo, ele estava dizendo que todo segredo é sagrado. É sagrado porque é precioso e tudo que é precioso é um tesouro e onde está nosso tesouro, lá está nosso coração.

Porém o mais importante no ensino de Jesus é que quando um segredo é guardado em nós, nos tornamos o que guardamos. Era esse o segredo. GUARDAR O SEGREDO DE QUE JESUS ERA O MESSIAS QUE SERIA, LHES TORNARIA TAMBÉM MESSIAS. OU SEJA, FILHOS DE DEUS.

Esse é o segredo. Quando guardamos para nós, em nossa vida, em nosso coração a verdade de que Jesus é o Filho de Deus, passamos a também ser filhos de Deus. E a mecânica é simples: aquilo que guardamos como algo precioso, gera em nós a vontade de externar o que está escondido em nós, porque temos uma necessidade intrínseca de mostrar para os outros, o que temos. Quando guardamos o segredo sobre o filho de Deus em nós, para externar esse segredo, acabamos por nos transformar nesse filho escondido em nós.

É interessante esse mecanismo usado por Jesus para nos transformar em Filhos de Deus. GUARDANDO O SEGREDO SOBRE ELE, NOS TORNAMOS AQUILO QUE ELE É.

Para saber se o que afirmo é verdade, você tem de fazer a experiência.

Essa é uma das razões que o Mestre adverte seus alunos para não darem suas pérolas aos porcos. Pérola é tesouro, é algo precioso, e o relacionamento íntimo com Deus, é SUA VERDADE e não a minha ou de quem quer que seja.

Nossas verdades são nossas, são individuais, não são coletivas.

Nenhuma verdade coletiva é verdadeira; nenhuma verdade coletiva liberta; nenhuma verdade coletiva se torna instrumento de salvação; nenhuma verdade coletiva se torna pérola; nenhuma verdade coletiva vira tesouro; nenhuma verdade coletiva é segredo. Nenhuma verdade coletiva é sagrada.

Somente as verdades individuais, secretas, íntimas são sagradas. Somente o segredo é sagrado.

São seus segredos com o Senhor que lhe tornam sagrado, santo, diferente das demais pessoas, dos demais filhos. Somente seus segredos é que fazem a diferença na sua vida.

Pense nisso. Guarde segredo disso.


Deus lhe abençoe.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

AMAR O “PRÓXIMO” BONZINHO É FÁCIL...

É realmente desconcertante quando nos deparamos com as verdades simples de uma vida espiritual autêntica. Como pastor, vejo que muitos de meus amigos de ministério, parecem fazer vista grossa aos ensinos simples de Jesus, preferindo o rebuscado teológico, como se desejassem fugir da simplicidade do ensino do Mestre. Quando nós pastores negamos tal simplicidade, passamos a ensinar as dificuldades, que geram uma impossibilidade de vida.

Itacoatiara foi abalada com a notícia de que uma adolescente, ou mocinha – não sei a idade dela –, abandonou seu bebê, recém-nascido, em um terreno. Descoberto o bebê foi salvo e com o trabalho de investigação da polícia, a mãe que abandonou a criança foi encontrada e está presa. Até ai, “tudo bem”. Porém o que me chocou – honestamente falando – foi ler postagens de pessoas que se identificam como cristãs, evangélicas ou católicas, tratando tal moça como um verdadeiro monstro.

Não estou defendendo a moça que abandonou seu filho recém-nascido, estou chamando a atenção para o comportamento não natural daqueles que se dizem “filhos de Deus”. Será que se esses acusadores, pudessem por 60 segundos, um minuto, se verem como Deus os vê, sem máscaras, sem cenas, sem escamas (...), será que se perdoariam pelo que fazem, pensam, dizem? Não sei. Julgar os outros é muito fácil. Eu não abandonaria um filho recém-nascido, mas na minha juventude impedi que eles viessem a nascer (...), nunca ninguém descobriu – porque nunca contei (...) até agora, em parte. (...). Meu divórcio deixou meus filhos sem pai, muito cedo (...). Mas não fui preso por isso. Então, eu, pastor, servo de Deus, conhecedor da verdade que liberta, um ser sedento pelas revelações Divinas, não tenho capacidade nenhuma, moral nenhuma de condenar essa moça, mais do que ela mesma se condenou, quando abandonou o filho de suas entranhas.

A foto dela, com o número de seu celular estão sendo expostos nas redes sociais, como se fossem um troféu. Quanta covardia, quanta falta de misericórdia. É o que penso. Antes de julgarmos, de agirmos como juízes de nossos semelhantes, devemos pensar no sentimento desses. Mesmo que pareçam monstros, muitas vezes são vítimas. Não pensem que sou um doce de pessoa, não sou, eu mataria qualquer um para defender minha família, meus filhos, meus pais. Sem sombra de dúvida eu defendo os meus com minha vida. Precisamos pensar na hora de execrar alguém pela internet.

Quantos dos cristãos que estão revoltados com o que essa menina fez, teriam a coragem de seguir o simples conselho de Jesus, exercerem a misericórdia para com essa menina que, penso eu, num momento de desespero abandonou o “objeto” de sua angústia? Quantos dos que se dizem cristãos seriam capazes de ir visitar essa menina na cadeia para tentar minimizar o sofrimento dela?

Permitam-me lembra-los o que Jesus disse:
"E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." Mateus 25:31 a 46.

Se você se diz cristão, pare de veicular a foto dessa pobre garota, respeitem tudo que a envolve. Ponham-se no lugar dela. Pelo menos tentem.

É mais fácil ser religioso que ser Filho de Deus.


Pense nisso.

terça-feira, 17 de junho de 2014

HOJE É DIA DE NATH CARVALHO



Hoje minha primogênita completa 20 anos. Sou apaixonado por ela – como sou por todos os filhos que tenho. Por culpa minha, somente minha, não participei de sua história como gostaria de ter feito, e como deveria ter feito. Mas isso levarei para o túmulo comigo, afinal, a vida não é um mar de rosas.

Nath não gosta muito de se expor, nem de ser exposta, por isso resumirei tudo em respeito a ela. Mas tenho muito orgulho dessa mulher que é minha filha. Uma excelente profissional, fotógrafa de mão cheia, trilha seu caminho sem usar o nome profissional do pai. Isso me orgulha, pois mostra o quanto ela busca seu espaço profissional. O irmão Thiago da mesma forma. Excelentes profissionais independentes do pai deles.

Minha filha é Nathalia de Carvalho Rocha, minha primogênita, minha linda, meu orgulho.

Não tenho do que reclamar de meus filhos. Só tenho a agradecer ao ETERNO por sua misericórdia infinita – eterna como Ele é Eterno. Tenho quatro filhos maravilhosos, Thiago de Carvalho Rocha que completou no dia 8 de maio, 22 anos; Nathalia de Carvalho Rocha, que hoje completa 20 anos – esses presentes de Lilian Regina. Milena da Silva Rocha, que completará 15 anos em setembro e Guilherme da Silva Rocha que completará 13 em novembro – esses presentes de Marilena de Araújo. Sou grato a Deus por meus filhos e por suas mães. Só eu e DEUS sabemos o quanto você são importantes para mim. Mas hoje... Hoje é dia de NATH CARVALHO.

Te amo filha.

Deus seja contigo sempre.

domingo, 15 de junho de 2014

AMOR... ATÉ O MUNDO ACABAR...


Na noite de lançamento do livro "Minha Verdade Sobre o Dízimo", na companhia da filha Milena Rocha. Foi muito bom.

O livro já está à venda, basta pedir pelo fones: (92) 9202-4186, (92)8255-1463, ou pelos emails: pr.alexandrerocha@gmail.com e casadensino@gmail.com.

Valor R$ 20,00 mais despesas de correio (para fora de Itacoatiara);
Forma de pagamento: depósito em conta.

Favorecido: Alexandre de Oliveira Rocha
Agência: 1548 (Caixa Econômica); Conta: 031219-8; Operação: 013 (Poupança).

domingo, 1 de junho de 2014

QUEM VOCÊ ESTÁ VENDO EM JESUS



Estudando sobre o texto abaixo, me deparei com uma série de notícias, comentários, posts (...), em fim, uma diversidade enorme de fontes que notificam a tentativa de exterminar os valores familiares com a imposição de uma cultura sócio-política homo-afetivizante, ao mesmo tempo que prega abertamente o racismo contra os homossexuais. Não obstante tudo isso, também me deparei com a não novidade dos grupos religiosos que se arvoram a “dominadores de Deus”. Estes, “mandam” e “desmandam”, determinam que o Eterno, o Criador de tudo que existe, tudo que é visível e invisível, lhes atenda os desejos. Diante disso tudo o estudo de hoje ganhou novas cores. Vamos ao texto de hoje:

“Jesus e os alunos – discípulos – continuaram percorrendo as cidades de Cesareia de Filipe. No caminho, ele perguntou a eles: ‘Quem as pessoas dizem que eu sou?’. ‘Alguns dizem que você é João, o Imersor’, eles lhe disseram, ‘outros, que é Elias – Eliyahu –, e há quem afirme: um dos profetas’. ‘E vocês’, ele perguntou, ‘quem dizem que eu sou?’. Kefa respondeu: ‘Você é o Machiach – Messias’. Então Jesus os advertiu de que não dissessem nada, a ninguém, a seu respeito. Ele começou a lhes ensinar que o Filho do Homem deveria suportar muitos sofrimentos, ser rejeitado pelos anciãos, principais Sacerdotes e mestres da Torah. Após isso, seria morto, mas, depois de três dias, ressuscitaria. Ele lhes falou claramente sobre o assunto. Pedro o levou para o lado e começou a repreendê-lo. Entretanto, Jesus se virou e, olhando para os alunos – discípulos – repreendeu Pedro: ‘Afaste-se de mim, Satan! Seu raciocínio procede de uma perspectiva humana, e não do ponto de vista de Deus!’.”.
Marcos 8:27 a 33

A pergunta de Jesus é perfeita para definir o que a sociedade mundial pensa hoje: “QUEM as pessoas dizem que eu sou?” É perfeita porque essa sociedade adoecida está perdendo sua identidade, está perdendo de vista quem ela é realmente. No mundo globalizante, ter uma máscara, uma “nova” cara, um “novo” jeito, uma “nova” forma, um perfil, é mais importante que ser quem se é. Tem sido preferível agir de forma aparente e politicamente correta, que agir simples e corretamente. A pergunta de Jesus é perfeita porque expõe o verdadeiro sentimento e a verdadeira crença daqueles que se dizem seus alunos.

No texto, aqueles alunos dão a outras pessoas, a autoria do que eles mesmos acreditam: “uns dizem que és João, outros dizem que és Elias; outros dizem que és qualquer dos profetas”. Dar aos outros de nós o “mérito” pelo que cremos em nós, é prática milenar como se pode observar. Mas nem por isso é uma prática correta. “Quem sou eu?” Jesus pergunta! “Quem sou eu para você?”.

Quando o Mestre faz essa pergunta, ele nos questiona quem estamos vendo nele, quem achamos que ele é, quem pensamos que ele seja. Quando Jesus perguntou isso aos seus alunos – da mesma maneira que pergunta hoje – ele quer saber quem estamos vendo nele.

Para o povo Judeu, o Messias é uma pessoa especial, que “surge” em uma ocasião especial, com uma função especial e com aptidões especiais, para dizer o mínimo. O Messias é também o próprio Eterno, pois ele carrega em si, resposta as preces feitas ao Pai. Sendo então o representante da vontade misericordiosa do Eterno Misericordioso e Justo, o Messias torna-se filho legítimo de ADONAI – Bendito seja ELE. É isso que Jesus pergunta aos seus alunos, ontem e hoje.

“Quem dizem que eu sou?”, “Quem, vêm em mim?”

Quem você diz que Jesus é? Quem você vê em Jesus? Um homem bom, que lhe socorre nos momentos de angustia e dor?; Um profeta vociferante, a quem você busca para “apanhar” como forma de penitência por seus erros crônicos?; Um homem justo que dá a devida paga aos que merecem?; Um garoto de recados, de seres humanos recalcados que esbravejam suas determinações imbecis usando seu nome?;Quem é Jesus para você? Quem é que você vê em Jesus?

Em meio aos alunos, que naquele dia – a mais de dois mil anos atrás – estavam batendo cabeça para identificar teologicamente, filosoficamente, religiosamente, quem era Jesus; Pedro, o afoito de todos, identificou seu mestre em si mesmo. Ele enxergou o PAI, o Eterno, no Filho limitado. Ele viu ADONAI em Yeshua. Benditos sejam. Sem titubear ele afirmou: “Tu és o Messias.” No relato escrito pelo levita Mateus, no capítulo 16, existe o acréscimo: “... o filho vivo de Deus ...”, ou como conhecemos comumente, “... o filho do Deus vivo...”. Pedro identificou o Santo dentro do ser humano, identificou o sopro primordial, identificou o dito Divino do princípio de tudo: “... e sejam eles, nossa imagem e semelhança...”. Foi “isso” que Pedro viu. É nessa absoluta revelação espiritual, condensada na fração dos segundos eternos das palavras pronunciadas por aquele pescador, que está à verdade absoluta da resposta desejada por Jesus. TU ÉS AQUILO QUE SERÁS!

Ninguém “será” nada, se não “já for”, antes que “se torne”, aquilo que é.

Pedro, por revelação do Espírito Santo, vê o que Jesus é, antes que ele se torne. E é em Romanos, capítulo um, verso quatro, que encontramos essa desconcertante verdade: “... declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito Santo, por meio da ressurreição dos mortos, Jesus, O Messias, nosso Senhor...”. Essa estonteante e desconcertante verdade assusta e ao mesmo tempo alegra o coração deste pecador que escreve este artigo. PEDRO VIU EM JESUS, QUEM ELE SERIA. Paulo confirma essa declaração alguns anos depois.

Mas por que Pedro viu em Jesus, aquilo que ele seria?

Toda revelação é um contexto futuro, embutido em um pedaço do presente. Sem a observação da totalidade da realidade, essa revelação se perde ou vira premonição. Naquele momento, o Eterno, revelou pelo Espírito Santo, que Jesus cumpriria a principal das profecias para se tornar filho de Deus, o Messias: BeRêSHIT (bereshit).

Esse termo hebraico que se tornou uma das mais mal traduzidas palavras da Bíblia, é na verdade a primeira profecia sobre o Messias. “Com (Be), [o] Cabeça (Rosh), [no] madeiro (IT – redução de IaTeD)” Deus criou seus filhos.

Acredito que você possa nunca ter recebido essa informação, da maneira que está recebendo agora. E acredite, por mais estranha que ela pareça, é assim que é. Entrarei em detalhes em outras publicações, ainda com base nesse trecho de Marcos.

Aceitando você ou não, Pedro viu, identificou Jesus como sendo o Messias, mas não entendeu o que era necessário Jesus fazer para ser de fato o Messias, o filho da raça humana. O filho do homem, prometido como Salvador.

Termino essa primeira parte do estudo perguntando: Quem é Jesus para você? Quem você está vendo em Jesus?

Pense nisso.

Deus lhe abençoe.