"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O GOSTO AMARGO DA PACIÊNCIA

Desde que me conheço como gente, sou envolvido com política. Desde as eleições para presidente de juniores até cargos de confiança, como agora o de Ouvidor Geral de Itacoatiara. Passei por campanha políticas das mais diversas e sempre tirei proveito intelectual de todas elas.


Jesus vivia seu momento político sabendo que falar a verdade para um povo sedento de vingança e que almejava a liberdade poderia ser perigoso, pois com toda a certeza seu discurso seria interpretado como anarquista e incitante. Os religiosos dogmáticos da época não aceitaram ao jovem carpinteiro de discurso simples e palavras poderosas. Mataram Jesus. De forma covarde, porém divida. De forma traiçoeira, porém divina. De forma terrível, porém divina.

“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.” Isaias 53:10

Estou meio enfermo. Estar envolvido com a política sempre deixa marcas. Ser notado traz inveja, mas o Senhor em sua palavra adverte em sua Palavra, “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,” Efésios 4:2.

Não é fácil ser cristão. É difícil, muito difícil. Ter de suportar, a incongruência, a ignorância, os ataques, as sacanagens não é fácil. Diante de todo esse caos existência que monta, cabe somente uma coisa. CONFIAR EM DEUS.

Ele diz em sua palavra:

 “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?


Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.


Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:31 a 39

Confiar assim não é nada doce. É amargo. Mas como diz meu sábio pai: “... remédio bom de verdade tem de ser amargo...”

Fiquem com Deus.