"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

domingo, 23 de abril de 2017

IMPORTA É QUE SEJAMOS TODOS SALVOS.



A simplicidade da Salvação perdeu lugar para as filosofias teológicas que tentam explica-la de forma mirabolante; a beleza da Graça deu lugar às guerras religiosas e doutrinárias, que tristemente têm significado pessoas e ajuntamentos. Esse antagonismo religioso e doutrinário transformam amigos em inimigos, separam familiares, motivam a matança generalizada, promovem a destruição e incentivam o genocídio. Ou seja, alimentam o ódio. Mas, tudo em “nome de um deus, aleluia” (...).

No dia 20 de abril, o amigo e irmão João Alexandre postou um texto que me fez refletir sobre um silêncio auto imposto (...), reproduzo-o abaixo:

“Me perdoem os que pensam diferente de mim, mas não tenho coragem de fazer Música que subjugue a inteligência das pessoas!
Se o principal objetivo da Música, enquanto forma de Arte criada por Deus, seja ela popular ou cristã, não for o ensino e o amadurecimento intelectual e espiritual das pessoas, na minha humilde opinião, ela serve pra nada ou quase nada!!!
Música como entretenimento puro e simples, pode até tirar os pés do chão mas nunca há de colocá-los no chão de volta!”

Esse é o discernimento tácito dos Salvos. Aqueles quem não conhecem o “silêncio da Salvação” a harmonia promovida pela Graça acolhedora do DEUS ETERNO não sabem do que meu amigo fala; porque Salvação não é “toque do boi”, Salvação não é alarde e gritaria, Salvação não vem por meio de “obras superfaturadas” de “dízimos e ofertas”, Salvação é nada disso!!! Salvação é Música de DEUS para a execução humana. Ele é o autor, nós os executores.

Na Música, cada executor, por sentir, perceber, degustar de forma individual e fazer de sua execução algo único e diferenciado – falo da Música que vem do Alto. Da mesma forma a Salvação, cada execução é única e diferenciada. Algo distante do que fazem as doutrinas e credos religiosos, que a todo custo tentam regrar a GRAÇA e aprisionar a VIDA.

Particularmente, como publicitário e conhecedor de alguns dos signos da comunicação de massa, não acredito que o logotipo formado pelas hastes cruzadas seja a real representação do “lugar da morte” do Messias Jesus (até porque o termo hebraico do lugar do Sacrifício Salvador é “IaTeD”, madeiro, conforme proferido de forma contraída na sílaba “IT” de Bereshit, a primeira profecia de Salvação), acho que a “cruz” é a maior contribuição de marketing publicitário deixada por Constantino para os profissionais da área (risos), mas não o “lugar da morte”. Porém esse meu entendimento, não me torna inimigo dos que acreditam na “cruz” como marca salvífica. O lugar da morte, honestamente não me interessa, sim a morte. Sem ela a Salvação não existe.

Sem morte não há ressurreição, sem ressurreição não há vida, sem vida não há existência, sem a existência DEUS é facilmente improvável, sem DEUS não há Salvação. A Morte do Primogênito é a prova cabal da existência da Salvação; não há como dissociarmos a Salvação da Morte. Se “somos entregues à morte todo dia” (Romanos 8:36), também SOMOS SALVOS TODO DIA!

Importa que é sejamos Salvos, pois essa é a ordem do Salvador e o Desejo do PAI do Salvador; não importam o que as teologias, as filosofias, as doutrinas, os dogmas, os credos dizem, nada disso importa. SÓ IMPORTA É VIVERMOS ESSA TÃO GRANDE SALVAÇÃO.

Importa porque “DEUS ama o mundo de uma maneira tão grande, que é capaz de entregar seu primeiro único filho para morrer por todos aqueles que acreditam, que por meio da morte desse filho, não permanecerão mortos, mas existirão para sempre.” (João 3:16 – em tradução livre).


DEUS seja com cada um de nós.

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