A simplicidade da Salvação perdeu
lugar para as filosofias teológicas que tentam explica-la de forma mirabolante;
a beleza da Graça deu lugar às guerras religiosas e doutrinárias, que
tristemente têm significado pessoas e ajuntamentos. Esse antagonismo religioso
e doutrinário transformam amigos em inimigos, separam familiares, motivam a
matança generalizada, promovem a destruição e incentivam o genocídio. Ou seja,
alimentam o ódio. Mas, tudo em “nome de um deus, aleluia” (...).
No dia 20 de abril, o amigo e
irmão João Alexandre postou um texto que me fez refletir sobre um silêncio
auto imposto (...), reproduzo-o abaixo:
“Me perdoem
os que pensam diferente de mim, mas não tenho coragem de fazer Música que
subjugue a inteligência das pessoas!
Se o
principal objetivo da Música, enquanto forma de Arte criada por Deus, seja ela
popular ou cristã, não for o ensino e o amadurecimento intelectual e espiritual
das pessoas, na minha humilde opinião, ela serve pra nada ou quase nada!!!
Música como
entretenimento puro e simples, pode até tirar os pés do chão mas nunca há de
colocá-los no chão de volta!”
Esse é o discernimento tácito dos
Salvos. Aqueles quem não conhecem o “silêncio da Salvação” a harmonia
promovida pela Graça acolhedora do DEUS ETERNO não sabem do que meu amigo fala;
porque Salvação não é “toque do boi”, Salvação não é alarde e gritaria,
Salvação não vem por meio de “obras superfaturadas” de “dízimos e
ofertas”, Salvação é nada disso!!! Salvação é Música de DEUS para a
execução humana. Ele é o autor, nós os executores.
Na Música, cada executor, por sentir,
perceber, degustar de forma individual e fazer de sua execução algo único e
diferenciado – falo da Música que vem do Alto. Da mesma forma a Salvação, cada
execução é única e diferenciada. Algo distante do que fazem as doutrinas e
credos religiosos, que a todo custo tentam regrar a GRAÇA e aprisionar a VIDA.
Particularmente, como
publicitário e conhecedor de alguns dos signos da comunicação de massa, não
acredito que o logotipo formado pelas hastes cruzadas seja a real representação
do “lugar da morte” do Messias Jesus (até porque o termo hebraico do
lugar do Sacrifício Salvador é “IaTeD”, madeiro, conforme proferido de forma
contraída na sílaba “IT” de Bereshit, a primeira profecia de Salvação),
acho que a “cruz” é a maior contribuição de marketing publicitário
deixada por Constantino para os profissionais da área (risos), mas não o “lugar
da morte”. Porém esse meu entendimento, não me torna inimigo dos que
acreditam na “cruz” como marca salvífica. O lugar da morte, honestamente não me
interessa, sim a morte. Sem ela a Salvação não existe.
Sem morte não há ressurreição,
sem ressurreição não há vida, sem vida não há existência, sem a existência DEUS
é facilmente improvável, sem DEUS não há Salvação. A Morte do Primogênito é a
prova cabal da existência da Salvação; não há como dissociarmos a Salvação da
Morte. Se “somos entregues à morte todo dia” (Romanos 8:36), também
SOMOS SALVOS TODO DIA!
Importa que é sejamos Salvos,
pois essa é a ordem do Salvador e o Desejo do PAI do Salvador; não importam o
que as teologias, as filosofias, as doutrinas, os dogmas, os credos dizem, nada
disso importa. SÓ IMPORTA É VIVERMOS ESSA TÃO GRANDE SALVAÇÃO.
Importa porque “DEUS ama o
mundo de uma maneira tão grande, que é capaz de entregar seu primeiro único
filho para morrer por todos aqueles que acreditam, que por meio da morte desse
filho, não permanecerão mortos, mas existirão para sempre.” (João 3:16 – em tradução
livre).
DEUS seja com cada um de nós.
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