"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."Maharal de Praga (1525-1609)
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
BEIJO
Em horas de morte, a gente não lembra de muita coisa. Ligamos o “automático” e botamos pra fazer, não temos muito tempo para sentir o que esta acontecendo.
Foi assim no dia da partida de mamãe. Quando eu e papai a colocamos na ambulância, ela já estava desfalecida. Papai pegou em meu braço e disse “acho que vamos perder mamãe...”. Naquele momento milhares de coisas passaram pela minha cabeça. Lembre de todas as vezes que meu pai disse que algo aconteceria – ou não – e assim foi. Naquela hora ele disse que “perderíamos” nossa mãe.
Que angustia, que dor. Um sentimento de desespero invadiu minha alma (...) inexplicável!
Nos menos de 3 minutos até o hospital, eu orei, pedi mãezinha de volta (...) agradeci por sua vida (...) chorei.
Minutos depois a palavra de papai se cumpria mais uma vez. O médico saiu da sala de reanimação e falou:
- o que o senhor é para ela?
- filho ...
- pastor, infelizmente sua mãe já chegou em óbito.
Eu já sabia. Papai já tinha falado (...).
Uma mistura de tudo se instalou dentro de mim. Ainda não saiu.
Até engolir dói.
(...)
Depois que todos foram devidamente avisados “... mamãe está com o Senhor”, foi o que eu disse o tempo todo, pra todos.
Depois de tudo e de todos.
(...)
Eu entrei na sala onde seu corpo estava.
(...)
Peguei na sua mãe direita e dei um beijo em sua testa ...
... um beijo que eu nunca queria ter dado ... nunca pensei em beijar minha mãe morta.
Um beijo que nunca deixarei de beijar.
Que beijo.
Que dor.
(...)
Que saudade.
Obrigado DEUS, pela mãe que recebi do SENHOR.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Quanto mais …
Escrevi este texto dois dias antes de mamãe partir ao encontro do Senhor. Somente agora estou publicando este texto, 17 dias após seu falecimento. Dando louvores ao meu Senhor por estar me devolvendo a saninade apesar de toda a dor.
__________________________________________________
Conhecer o ser humano por vezes não é uma boa experiência. Saber o que somos capazes de fazer com nossos semelhantes é angustiante.
São estas realidades que se mostram diariamente, que me fazem ter a certeza absoluta: EU NÃO PRESTO! Por mais que queira prestar para alguma coisa, eu não presto para nada. Somente a misericórdia de Deus me serve de sustento.
Nesse fim de ano, a reflexão que deixo, pode não ser a mais esperada, nem a mais esperançosa, porém é a mais verdadeira.
Acreditar no SER HUMANO é a sina de todos que teimam em viver aqui neste planeta.
Acreditar na HUMANIDADE é a sina...
Acreditar que alguém nesse mundo cada vez mais caótico pode emergir com um pouco de lucidez agindo em prol de semelhantes é o que move pessoas sem-eira-nem-beira. Sofredores contumazes, quase que masoquistas. Mas essa é a nossa sina. En-sina-r o que aprendemos diuturnamente com o Senhor da Vida. Jesus Cristo.
Longe de mim a angustia perfeccionista.
Longe de mim a cegueira purista.
Longe de mim a frieza religiosa.
Longe de mim.
Sou um pecador – igual a tantos.
Só eu sei de minhas manias, de meus queixumes, de minhas revoltas, de meus deslizes, de meus desejos proibidos, de minhas vontades obscenas, de minhas fugas covardes, de meus devaneios, de tudo que sei de mim.
Ele sabe TUDO. Mais que eu mesmo ...
É por isso que ainda sigo em frente, acreditando que 2011 será melhor que 2010. Porque ELE, que já determinou todos os caminhos possíveis para cada um de nós, continua acreditando que podemos realizar coisas melhores que as realizadas no ano findo.
Estão perdoados todos os meus devedores;
Estão perdoados todos os meus agressores;
Estão perdoados todos os meus inimigos;
Estão perdoados todos os que de alguma forma pecaram contra mim...
... mesmo que sem saber que me feriram ...
Estão todos perdoados. Todos.
Por um motivo simples.
Não sou mais certo, nem mais santo que nenhum deles ...
... sou um ser humano que todos os dias é suas dívidas perdoadas pelo GRANDE DEUS DOS CÉUS, por intermédio DO DEUS FILHO, JESUS O CRISTO.
Amém!
Feliz 2011
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Conhecer o ser humano por vezes não é uma boa experiência. Saber o que somos capazes de fazer com nossos semelhantes é angustiante.
São estas realidades que se mostram diariamente, que me fazem ter a certeza absoluta: EU NÃO PRESTO! Por mais que queira prestar para alguma coisa, eu não presto para nada. Somente a misericórdia de Deus me serve de sustento.
Nesse fim de ano, a reflexão que deixo, pode não ser a mais esperada, nem a mais esperançosa, porém é a mais verdadeira.
Acreditar no SER HUMANO é a sina de todos que teimam em viver aqui neste planeta.
Acreditar na HUMANIDADE é a sina...
Acreditar que alguém nesse mundo cada vez mais caótico pode emergir com um pouco de lucidez agindo em prol de semelhantes é o que move pessoas sem-eira-nem-beira. Sofredores contumazes, quase que masoquistas. Mas essa é a nossa sina. En-sina-r o que aprendemos diuturnamente com o Senhor da Vida. Jesus Cristo.
Longe de mim a angustia perfeccionista.
Longe de mim a cegueira purista.
Longe de mim a frieza religiosa.
Longe de mim.
Sou um pecador – igual a tantos.
Só eu sei de minhas manias, de meus queixumes, de minhas revoltas, de meus deslizes, de meus desejos proibidos, de minhas vontades obscenas, de minhas fugas covardes, de meus devaneios, de tudo que sei de mim.
Ele sabe TUDO. Mais que eu mesmo ...
É por isso que ainda sigo em frente, acreditando que 2011 será melhor que 2010. Porque ELE, que já determinou todos os caminhos possíveis para cada um de nós, continua acreditando que podemos realizar coisas melhores que as realizadas no ano findo.
Estão perdoados todos os meus devedores;
Estão perdoados todos os meus agressores;
Estão perdoados todos os meus inimigos;
Estão perdoados todos os que de alguma forma pecaram contra mim...
... mesmo que sem saber que me feriram ...
Estão todos perdoados. Todos.
Por um motivo simples.
Não sou mais certo, nem mais santo que nenhum deles ...
... sou um ser humano que todos os dias é suas dívidas perdoadas pelo GRANDE DEUS DOS CÉUS, por intermédio DO DEUS FILHO, JESUS O CRISTO.
Amém!
Feliz 2011
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O GOSTO AMARGO DA PACIÊNCIA
Desde que me conheço como gente, sou envolvido com política. Desde as eleições para presidente de juniores até cargos de confiança, como agora o de Ouvidor Geral de Itacoatiara. Passei por campanha políticas das mais diversas e sempre tirei proveito intelectual de todas elas.
Jesus vivia seu momento político sabendo que falar a verdade para um povo sedento de vingança e que almejava a liberdade poderia ser perigoso, pois com toda a certeza seu discurso seria interpretado como anarquista e incitante. Os religiosos dogmáticos da época não aceitaram ao jovem carpinteiro de discurso simples e palavras poderosas. Mataram Jesus. De forma covarde, porém divida. De forma traiçoeira, porém divina. De forma terrível, porém divina.
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.” Isaias 53:10
Estou meio enfermo. Estar envolvido com a política sempre deixa marcas. Ser notado traz inveja, mas o Senhor em sua palavra adverte em sua Palavra, “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,” Efésios 4:2.
Não é fácil ser cristão. É difícil, muito difícil. Ter de suportar, a incongruência, a ignorância, os ataques, as sacanagens não é fácil. Diante de todo esse caos existência que monta, cabe somente uma coisa. CONFIAR EM DEUS.
Ele diz em sua palavra:
“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:31 a 39
Confiar assim não é nada doce. É amargo. Mas como diz meu sábio pai: “... remédio bom de verdade tem de ser amargo...”
Fiquem com Deus.
Jesus vivia seu momento político sabendo que falar a verdade para um povo sedento de vingança e que almejava a liberdade poderia ser perigoso, pois com toda a certeza seu discurso seria interpretado como anarquista e incitante. Os religiosos dogmáticos da época não aceitaram ao jovem carpinteiro de discurso simples e palavras poderosas. Mataram Jesus. De forma covarde, porém divida. De forma traiçoeira, porém divina. De forma terrível, porém divina.
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.” Isaias 53:10
Estou meio enfermo. Estar envolvido com a política sempre deixa marcas. Ser notado traz inveja, mas o Senhor em sua palavra adverte em sua Palavra, “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,” Efésios 4:2.
Não é fácil ser cristão. É difícil, muito difícil. Ter de suportar, a incongruência, a ignorância, os ataques, as sacanagens não é fácil. Diante de todo esse caos existência que monta, cabe somente uma coisa. CONFIAR EM DEUS.
Ele diz em sua palavra:
“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:31 a 39
Confiar assim não é nada doce. É amargo. Mas como diz meu sábio pai: “... remédio bom de verdade tem de ser amargo...”
Fiquem com Deus.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
ITACOATIARA. FELIZ 2010
Mesmo a chegada do novo ano, o vinte dez como está sendo chamado pelos místicos, 2010 não traz para Itacoatiara ares de novidade, somente a ânsia de saber como se desdobrarão os fatos políticos oriundos das incongruências jurídicas de 2009.
No ano que passou, o município de Itacoatiara teve três prefeitos que se alternaram no poder. Os eleitos com 17.315 votos, Antônio Peixoto e José Augusto; o presidente da Câmara de Itacoatiara Raimundo Silva e os segundos colocados no pleito, Donmarques e Junior da Constrói, com pouco mais de 12 mil votos, que ganharam na justiça o direito de serem os prefeitos. Essas alternâncias totalizaram 6 prefeitos em menos de três meses.
Essa instabilidade política tem gerado uma instabilidade social. Esse sentimento de in-sustentabilidade gera no inconsciente coletivo o desanimo que vem da revolta contida, gera também um descrédito na justiça que mostra sua eficiência com base naquilo que ouve, ou lê nos processos de que carregam provas de origem “duvidosa”. Nunca um povo se sentiu tão roubado em sua intenção de realizar algo novo.
Com o afastamento do prefeito eleito Antônio Peixoto, a grande maioria da população está se sentindo lesada em sua liberdade de escolher o prefeito que desejou. Todos sabem quem são os atores desta saga. De um lado um agricultor, com três mandatos de vereador, fundador do Partido dos Trabalhadores no Município de Itacoatiara. De outro, um jovem sem profissão definida, vereador de um mandato, administrador esportivo não bem sucedido por duas vezes.
Antônio Peixoto do PT, como é conhecido na região de Itacoatiara tem por vocação a verdade. Sua maior virtude talvez seja seu maior pecado. Não a verdade em si, mas seu uso exacerbado. Afirmo isso com a consciência limpa, pois encontro na Bíblia que o equilíbrio é a melhor virtude em todas as situações da vida. “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?” Eclesiastes 7:16 e 17. Esse jogo de cintura, talvez tenha faltado no início do governo de Peixoto pois alguns acordos políticos mais equilibrados deveriam ter sido feitos, porém íntegro como é, Peixoto optou pela linha partidária, que em Itacoatiara, talvez precise de mais equilíbrio.
Seja como for, com ou sem equilíbrio em ações políticas, todos conhecem Peixoto. Todos viram como foi feita a sua campanha. Todos se emocionaram, ou melhor, quase todos se emocionaram com sua vitória no dia 5 de outubro de 2008. Seus adversário, ricos, endinheirados, fizeram de tudo para convencer o povo que eram os melhores.
Porém o que desequilibrou o pleito foi a vontade do povo em querer sair das garras do findo gestor, que por mais de vinte anos governa Itacoatiara. Mamoud Amed.
A rejeição a Mamoud se transferiu quase que automaticamente para os dois candidatos opositores a Peixoto. Donmarques Mendonça e Nelson Azedo. A vitória de Peixoto deu-se em parte pela rejeição a possibilidade de Mamoud se manter no poder por meio de um dos dois oponentes. Azedo ou Mendonça.
Durante nove meses, Peixoto buscou de todas as formas acordos políticos com os Governos Estadual e Federal, fato que honestamente, não aconteceu, haja vista a constante postergação de decisões tão fáceis – para outros políticos como Amazonino de Manaus e Bessinha de Manacapuru – de serem tomadas. Perdoem os que crêem ao Contrário. No meio dessas conquistas suadas e acordos alinhavados, Peixoto e Augusto tinham de enfrentar as ameaças eminentes de cassação, até que em 13 de setembro as ameaças se tornaram realidade. Aconteceu a temida cassação.
Daí em diante, fomos todos surpreendidos por uma sucessão de acontecimentos dignos de serem relatados em livro, para entrarem na história dessa cidade, que por sinal tem em todo o seu bojo histórico fatos como este, acontecido durante séculos.
Dias depois da cassação, Peixoto recebe um “golpe de estado” aplicado pelos seus “parceiros” vereadores. Raimundo Silva, o vereador presidente da Câmara, se auto proclamou – com um documento de origem duvidosa – Prefeito tampão. Invadiu a prefeitura, mandando arrombar as portas, e agiu como se fosse um conquistador chegando para resgatar um povo bárbaro. Depois, de atos descabidos, para um prefeito tampão, Dr. Silva – que é juiz aposentado – passou e empossou o Sr. Donmarques Anveres de Mendonça como prefeito de Itacoatiara.
O mais estonteante nos dias em que Raimundo Silva estava no poder foi uma declaração em uma rádio da cidade onde disse quase que literalmente isso “... somente um idiota para não reconhecer o valor do ex-prefeito Mamoud Amed, e eu não sou idiota.” O Assustador na declaração é que meses antes, o mesmo vereador Raimundo Silva criticava publica e radiofonicamente o referido ex-prefeito.
Quando o prefeito eleito, Antônio Peixoto voltou a prefeitura, depois de uma decisão da desembargadora Socorro Guedes, presidente em exercício, a Câmara e o vereador Raimundo Silva trataram o Peixoto como se nada tivesse acontecido, como se tudo não tivesse passado de uma brincadeira, uma partida de vídeo game onde o reset resolve tudo. No dia em que Peixoto caiu pela segunda vez, foi terrível ver nos olhos dos vereadores um cinismo lancinante quase palpável. Todos sabiam que o agricultor não terminaria o dia como prefeito, e assim foi. Depois de um despacho de uma juíza plantonista – Exma. Juíza Joana Meireles – e sem poderes para derrubar a decisão de uma desembargadora presidente, Donmarques voltou com um grupo de desordeiros que ameaçaram, tacaram pedras, enfrentaram a polícia e invadiram o prédio público da prefeitura.
O acontecimento envolto a uma série de agressões e maus entendidos, mostrou a fragilidade do grupo do prefeito Peixoto diante da astúcia do grupo político de Donmarques.
O mais assustador disso tudo é que, mesmo com todas as irregularidades provadas e comprovadas por todos os que se envolveram no processo, nada aconteceu. O desembargador presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Exmo. Ari Jorge Moutinho passou a bola adiante, afirmando que não podia emitir veredito sobre o caso, e passou o caso para Brasília, que também, até o presente momento não decidiu nada.
“O julgamento é político”
Isso me disse o amigo pastor e advogado Miquéias Fernandes, quando indagado sobre o acontecido. Sou obrigado a concordar. O Julgamento de Peixoto é político. Parece não haver interesse das lideranças políticas do Partido dos Trabalhadores que esse agricultor de verdade continue na vida pública, continue como prefeito. Parece que todos os líderes do partido preferem prestar reverências aos “caciques”. Sejam eles de outros partidos historicamente adversários políticos. A questão é: em ano de eleições gerais, o que é melhor para o PT, um senador ou um prefeito do interior? Não precisamos nem pensar muito. Senador é claro.
Se o rio correr como está, Peixoto será prefeito somente depois, bem depois. O que é uma pena.
No ano que passou, o município de Itacoatiara teve três prefeitos que se alternaram no poder. Os eleitos com 17.315 votos, Antônio Peixoto e José Augusto; o presidente da Câmara de Itacoatiara Raimundo Silva e os segundos colocados no pleito, Donmarques e Junior da Constrói, com pouco mais de 12 mil votos, que ganharam na justiça o direito de serem os prefeitos. Essas alternâncias totalizaram 6 prefeitos em menos de três meses.
Essa instabilidade política tem gerado uma instabilidade social. Esse sentimento de in-sustentabilidade gera no inconsciente coletivo o desanimo que vem da revolta contida, gera também um descrédito na justiça que mostra sua eficiência com base naquilo que ouve, ou lê nos processos de que carregam provas de origem “duvidosa”. Nunca um povo se sentiu tão roubado em sua intenção de realizar algo novo.
Com o afastamento do prefeito eleito Antônio Peixoto, a grande maioria da população está se sentindo lesada em sua liberdade de escolher o prefeito que desejou. Todos sabem quem são os atores desta saga. De um lado um agricultor, com três mandatos de vereador, fundador do Partido dos Trabalhadores no Município de Itacoatiara. De outro, um jovem sem profissão definida, vereador de um mandato, administrador esportivo não bem sucedido por duas vezes.
Antônio Peixoto do PT, como é conhecido na região de Itacoatiara tem por vocação a verdade. Sua maior virtude talvez seja seu maior pecado. Não a verdade em si, mas seu uso exacerbado. Afirmo isso com a consciência limpa, pois encontro na Bíblia que o equilíbrio é a melhor virtude em todas as situações da vida. “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?” Eclesiastes 7:16 e 17. Esse jogo de cintura, talvez tenha faltado no início do governo de Peixoto pois alguns acordos políticos mais equilibrados deveriam ter sido feitos, porém íntegro como é, Peixoto optou pela linha partidária, que em Itacoatiara, talvez precise de mais equilíbrio.
Seja como for, com ou sem equilíbrio em ações políticas, todos conhecem Peixoto. Todos viram como foi feita a sua campanha. Todos se emocionaram, ou melhor, quase todos se emocionaram com sua vitória no dia 5 de outubro de 2008. Seus adversário, ricos, endinheirados, fizeram de tudo para convencer o povo que eram os melhores.
Porém o que desequilibrou o pleito foi a vontade do povo em querer sair das garras do findo gestor, que por mais de vinte anos governa Itacoatiara. Mamoud Amed.
A rejeição a Mamoud se transferiu quase que automaticamente para os dois candidatos opositores a Peixoto. Donmarques Mendonça e Nelson Azedo. A vitória de Peixoto deu-se em parte pela rejeição a possibilidade de Mamoud se manter no poder por meio de um dos dois oponentes. Azedo ou Mendonça.
Durante nove meses, Peixoto buscou de todas as formas acordos políticos com os Governos Estadual e Federal, fato que honestamente, não aconteceu, haja vista a constante postergação de decisões tão fáceis – para outros políticos como Amazonino de Manaus e Bessinha de Manacapuru – de serem tomadas. Perdoem os que crêem ao Contrário. No meio dessas conquistas suadas e acordos alinhavados, Peixoto e Augusto tinham de enfrentar as ameaças eminentes de cassação, até que em 13 de setembro as ameaças se tornaram realidade. Aconteceu a temida cassação.
Daí em diante, fomos todos surpreendidos por uma sucessão de acontecimentos dignos de serem relatados em livro, para entrarem na história dessa cidade, que por sinal tem em todo o seu bojo histórico fatos como este, acontecido durante séculos.
Dias depois da cassação, Peixoto recebe um “golpe de estado” aplicado pelos seus “parceiros” vereadores. Raimundo Silva, o vereador presidente da Câmara, se auto proclamou – com um documento de origem duvidosa – Prefeito tampão. Invadiu a prefeitura, mandando arrombar as portas, e agiu como se fosse um conquistador chegando para resgatar um povo bárbaro. Depois, de atos descabidos, para um prefeito tampão, Dr. Silva – que é juiz aposentado – passou e empossou o Sr. Donmarques Anveres de Mendonça como prefeito de Itacoatiara.
O mais estonteante nos dias em que Raimundo Silva estava no poder foi uma declaração em uma rádio da cidade onde disse quase que literalmente isso “... somente um idiota para não reconhecer o valor do ex-prefeito Mamoud Amed, e eu não sou idiota.” O Assustador na declaração é que meses antes, o mesmo vereador Raimundo Silva criticava publica e radiofonicamente o referido ex-prefeito.
Quando o prefeito eleito, Antônio Peixoto voltou a prefeitura, depois de uma decisão da desembargadora Socorro Guedes, presidente em exercício, a Câmara e o vereador Raimundo Silva trataram o Peixoto como se nada tivesse acontecido, como se tudo não tivesse passado de uma brincadeira, uma partida de vídeo game onde o reset resolve tudo. No dia em que Peixoto caiu pela segunda vez, foi terrível ver nos olhos dos vereadores um cinismo lancinante quase palpável. Todos sabiam que o agricultor não terminaria o dia como prefeito, e assim foi. Depois de um despacho de uma juíza plantonista – Exma. Juíza Joana Meireles – e sem poderes para derrubar a decisão de uma desembargadora presidente, Donmarques voltou com um grupo de desordeiros que ameaçaram, tacaram pedras, enfrentaram a polícia e invadiram o prédio público da prefeitura.
O acontecimento envolto a uma série de agressões e maus entendidos, mostrou a fragilidade do grupo do prefeito Peixoto diante da astúcia do grupo político de Donmarques.
O mais assustador disso tudo é que, mesmo com todas as irregularidades provadas e comprovadas por todos os que se envolveram no processo, nada aconteceu. O desembargador presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Exmo. Ari Jorge Moutinho passou a bola adiante, afirmando que não podia emitir veredito sobre o caso, e passou o caso para Brasília, que também, até o presente momento não decidiu nada.
“O julgamento é político”
Isso me disse o amigo pastor e advogado Miquéias Fernandes, quando indagado sobre o acontecido. Sou obrigado a concordar. O Julgamento de Peixoto é político. Parece não haver interesse das lideranças políticas do Partido dos Trabalhadores que esse agricultor de verdade continue na vida pública, continue como prefeito. Parece que todos os líderes do partido preferem prestar reverências aos “caciques”. Sejam eles de outros partidos historicamente adversários políticos. A questão é: em ano de eleições gerais, o que é melhor para o PT, um senador ou um prefeito do interior? Não precisamos nem pensar muito. Senador é claro.
Se o rio correr como está, Peixoto será prefeito somente depois, bem depois. O que é uma pena.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O TAMANHO DA FÉ.
"E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé." Mateus 8:6-10
Jesus se maravilha com o tamanho da fé do centurião romano. Exclama que nunca havia visto uma fé tão grande.
Mas qual o segredo deste centurião, para que tivesse tamanha fé em Jesus?
Parece que a resposta está no diálogo travado entre Jesus e o centurião. "... Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz ...". A fé deste homem que pede a cura de seu servo (empregado) vem pelo reconhecimento da autoridade de Jesus.
Ele mesmo diz. Eu creio que Tu tens autoridade para mandar que ele fique curado. Eu também tenho autoridade e faço o que quero com ela. Então se Tu a tens, podes fazer o quem desejares com ela. Basta uma palavra vinda dessa autoridade para que meu servo fique curado.
Aí, me parece está a diferença entre pouca ou muita fé: Sabermos quem é que dá a ordem.
Se não sabemos quem é nosso Salvador, nosso Senhor, nosso Redentor, como podemos pedir em nome Dele ao PAI?
"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei." - João 14:14. É isso!
Precisamos conhecer a Jesus para podermos pedir em nome Dele, para pedirmos a ELE.
Nossa fé depende unica e exclusivamente de nosso conhecimento de Deus, de Jesus, do Espírito Santo.
Fé é uma questão de conhecimento.
Qual o tamanho da sua fé?
Qual o tamanho do seu Deus?
Qual o tamanho do seu Salvador?
Pense nisso.
Eu estou pensando.
Jesus se maravilha com o tamanho da fé do centurião romano. Exclama que nunca havia visto uma fé tão grande.
Mas qual o segredo deste centurião, para que tivesse tamanha fé em Jesus?
Parece que a resposta está no diálogo travado entre Jesus e o centurião. "... Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz ...". A fé deste homem que pede a cura de seu servo (empregado) vem pelo reconhecimento da autoridade de Jesus.
Ele mesmo diz. Eu creio que Tu tens autoridade para mandar que ele fique curado. Eu também tenho autoridade e faço o que quero com ela. Então se Tu a tens, podes fazer o quem desejares com ela. Basta uma palavra vinda dessa autoridade para que meu servo fique curado.
Aí, me parece está a diferença entre pouca ou muita fé: Sabermos quem é que dá a ordem.
Se não sabemos quem é nosso Salvador, nosso Senhor, nosso Redentor, como podemos pedir em nome Dele ao PAI?
"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei." - João 14:14. É isso!
Precisamos conhecer a Jesus para podermos pedir em nome Dele, para pedirmos a ELE.
Nossa fé depende unica e exclusivamente de nosso conhecimento de Deus, de Jesus, do Espírito Santo.
Fé é uma questão de conhecimento.
Qual o tamanho da sua fé?
Qual o tamanho do seu Deus?
Qual o tamanho do seu Salvador?
Pense nisso.
Eu estou pensando.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO
Um dia, um vereador de uma cidadezinha no interior do Amazonas, deu o “golpe de estado” e ficou prefeito por dois dias, resolveu passar com o trator arrancando tudo que encontrava pela frente. A primeira parada foi na Igreja da Matriz. Arrancou as correntes de contenção que evitavam as senhoras idosas e beatas de serem atropeladas pelos condutores de moto irresponsáveis e como diz um blogleiro, “preiboisinhos”. Como se não bastasse, arrancou o palanque onde seria posta a imagem da santa da cidade, visto que o momento era o de preparação para a festa da dita padroeira.
Aplaudido por seu séqüito, o vereador-prefeito-vereador, continuou a “quebrar outros barracos”. Foi no porto da cidade e arrancou os portões, diga-se de passagem de uma área alfandegada.
E aí?
O tal, mandou ver, arrancou mesmo....
(...)
Depois passou a bola pro prefeito que venceu a eleição no tapetão ...
Mas a gracinha do vereador-ex-prefeito-vereador não passou incólume pelo crivo do bispo prelado da cidade. Que também resolveu passar com o trator por cima do dito.
Bem... não vou ficar relatando os hilários acontecimentos dos atos quase que insanos do referido vereador-exprefeito-vereador. Basta dizer que o tal, pediu arrego depois que bispo abriu sua artilharia contra ele.
Ouvi a pouco em uma rádio da cidade tal vereador dizer que nunca falei, nunca fiz, nunca, nunca... disse estar cansado da perseguição do bispo...
... e ele só foi prefeito dois dias....
Mas é assim mesmo, já dizia Salomão.
Aplaudido por seu séqüito, o vereador-prefeito-vereador, continuou a “quebrar outros barracos”. Foi no porto da cidade e arrancou os portões, diga-se de passagem de uma área alfandegada.
E aí?
O tal, mandou ver, arrancou mesmo....
(...)
Depois passou a bola pro prefeito que venceu a eleição no tapetão ...
Mas a gracinha do vereador-ex-prefeito-vereador não passou incólume pelo crivo do bispo prelado da cidade. Que também resolveu passar com o trator por cima do dito.
Bem... não vou ficar relatando os hilários acontecimentos dos atos quase que insanos do referido vereador-exprefeito-vereador. Basta dizer que o tal, pediu arrego depois que bispo abriu sua artilharia contra ele.
Ouvi a pouco em uma rádio da cidade tal vereador dizer que nunca falei, nunca fiz, nunca, nunca... disse estar cansado da perseguição do bispo...
... e ele só foi prefeito dois dias....
Mas é assim mesmo, já dizia Salomão.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
CONSELHOS DE UM SÁBIO POLÍTICO SÁBIO
"Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade."
Eclesiastes 7:15
Realmente não há como negar a sabedoria de Salomão. Hoje eu posso dizer que tenho visto isso acontecer aqui na cidade de Itacoatiara com os episódios políticos que se desenrolam. Realmente os justos parece que nunca se dão bem e os ímpios saltitam de alegria sobre as rosas da felicidade.
(...)
Confesso que não tenho muito a dizer. Apenas que um justo amigo meu, esta sendo destruido apesar de toda a sua justiça, enquanto tantos outros injustos que se locupletam do ilícito estão muito bem obrigado.
Mas eu continuo aprendendo com Salomão:
"Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso. A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade."
Eclesiastes 7:16-19
Em Cristo
Alex Rocha
Eclesiastes 7:15
Realmente não há como negar a sabedoria de Salomão. Hoje eu posso dizer que tenho visto isso acontecer aqui na cidade de Itacoatiara com os episódios políticos que se desenrolam. Realmente os justos parece que nunca se dão bem e os ímpios saltitam de alegria sobre as rosas da felicidade.
(...)
Confesso que não tenho muito a dizer. Apenas que um justo amigo meu, esta sendo destruido apesar de toda a sua justiça, enquanto tantos outros injustos que se locupletam do ilícito estão muito bem obrigado.
Mas eu continuo aprendendo com Salomão:
"Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso. A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade."
Eclesiastes 7:16-19
Em Cristo
Alex Rocha
terça-feira, 20 de outubro de 2009
SÔ-PÃO E CIRCO. JÁ DIZIAM OS ROMANOS
Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses”, a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.
Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. O nosso governo, tentando manter a população calma e evitar que as massas se rebelem criou o “Bolsa Família”, entre outras bolsas, que engambela os economicamente desfavorecidos e deixa todos que recebem o agrado muito felizes e agradecidos. O motivo de dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas.
Estes programas sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O brasileiro é apaixonado por este esporte assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas.
A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos.
Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto.
....
Extraido do sites: http://www.artigonal.com/politica-artigos/a-politica-do-pao-e-circo-584140.html
Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. O nosso governo, tentando manter a população calma e evitar que as massas se rebelem criou o “Bolsa Família”, entre outras bolsas, que engambela os economicamente desfavorecidos e deixa todos que recebem o agrado muito felizes e agradecidos. O motivo de dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas.
Estes programas sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O brasileiro é apaixonado por este esporte assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas.
A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos.
Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto.
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Extraido do sites: http://www.artigonal.com/politica-artigos/a-politica-do-pao-e-circo-584140.html
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