Dever favores é pior que dever
dinheiro, diz o ditado. Acertado esse ditado.
Tenho visto muita gente de
coração bondoso, de alma generosa, viver de forma amarga e miserável – quase que
desgraçada – porque está presa aos favores recebidos de alguém de alma negra e
vida torpe. Tenho muitos amigos queridos que teimam em dobrar seus joelhos por
pessoas às quais o ETERNO não quer mais ouvir falar; tal insistência em ficar
pedindo, intercedendo irrita ao SENHOR das glórias (...), “pagam o pato”
por essa teimosia (...).
Muitos religiosos de alma
caridosa confundem Misericórdia Divina com complacência humana. Esses desconhecedores
das Palavras do ETERNO, acham que o DEUS todo poderoso é bonzinho e que sempre
vai perdoar os malfeitos de homens cruéis que se intitulam e se empoleiram no
alto de seu – insignificante – poderio humano. Digo que desconhecem, pois só
buscam na Bíblia o consolo, mas não buscam a verdade; parece nunca leram o
fatídico livro de Jeremias, que diz no verso 14 do capítulo 11:
“Tu, pois, não
ores por este povo, nem levante por ele clamor nem oração; porque não os
ouvirei no tempo em que eles clamarem a mim, por causa do seu mal.”
Nem ouvem os conselhos do velho e
sábio apóstolo João, quando de sua prisão diz aos seus leitores:
“Se alguém
vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida
àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não
digo que ore.” (I João 5:16)
...meus inocentes e descuidados
irmãos de alma bondosa continuam orando, dobrando joelhos, insistindo,
intercedendo por pessoas – por credores de favor – que pecaram para a morte;
desobedecendo a ordem bíblica de: “não ore...”.
***
Mas você poderia tentar me
confrontar com o texto do – também – apóstolo e profeta Paulo, que diz tão
enfaticamente ao seu aluno e filho adotivo Timóteo:
“...antes
de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por
todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que
tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque
isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,” I Timóteo 2:1 a 3.
A diferença entre as ordens
bíblicas de “orar” e “não orar”, repousa no objeto,
no alvo da prece – ou da não prece. Tudo para mim é claro:
1) Devo sim, SEMPRE orar por
todos, MENOS POR AQUELES QUE COMETEM PECADOS – DESVIOS DE CONDUTA
– QUE ELLIMINAM A POSSIBILIDADE DE VIVER DE OUTRAS PESSOAS; como alertam
os apóstolos Paulo e João;
2) Minha prece NUNCA PODE SER
POR PAGAMENTO DE FAVORES que esse, por quem eu intercedo, tenha me feito
(empregos, ajuda financeira, outros benefícios particulares). Se eu agir desta
forma, comprovarei aos céus minha incapacidade e incompetência para ser tempero
das relações entre “céus” e “terra”. Não posso nunca pagar
favores humanos com moeda Divina – até porque o ETERNO não recebe ordens
de quem quer que seja;
3) Como filho de DEUS, servo
DELE, não posso deixar de ver as realidades sociais e políticas do lugar em que
vivo; e caso os “...homens; (...) reis, e (...) todos (...) que estão em
eminência...” estejam fazendo o povo sofrer, é meu dever – tendo recebido,
destes, favores ou não – anunciar profeticamente seus desvios de conduta, a
punição por eles e entregar-lhes ao DEUS de toda a terra, para que sejam
punidos pelo Todo Poderoso (I Coríntios 5:5).
***
Sou um agente político, trabalho com
política a muitos anos, e passei uma semana angustiada, “revendo filmes”
de golpes (...); tenho dormido e acordado aflito com as ações dos homens maus
(...); ontem dormi aflito. HOJE ACORDEI TRANQUILO COM A CERTEZA DE QUE O
JUSTO JUIZ NUNCA PERDEU O CONTROLE DA HISTÓRIA.
(...)
Bom domingo a todos;
Uma semana abençoada.
***
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