"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

domingo, 21 de maio de 2017

NAÇÃO BENDITA; NAÇÃO MALDITA.



“Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus, a qual ele escolheu como sua herança” Salmo 33:12 – tradução livre.

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de suas crianças com leis que as protegem mas também que as corrigem;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus jovens lhes proporcionando opção de emprego e renda;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus adultos garantindo-lhes dignidade para sustentarem as suas famílias;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus velhos com carinho, respeito e reverência;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não permite que seus cidadãos vivam pedindo esmola de casa em casa;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não possui mendigos nas ruas, moribundos esquecidos pela Pátria;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui um serviço de saúde de qualidade, garantindo socorro imediato, digno, profissional e respeitoso aos seus cidadãos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus trabalhadores e servidores com dignidade, dando-lhe a garantia de treinamento profissional, melhores salários e aposentadoria no tempo e com vencimento juntos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui políticos que realmente representam o povo;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque sabe o real significado da Moral e da Ética;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque garante a liberdade do voto aos cidadãos, permitindo-lhes eleger ou não eleger, quando bem lhes convier;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque dá o direito ao povo de retirar do poder todo político que nada faz e envergonha quem o elegeu;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque presa pela educação de qualidade com metodologias de ensino não ideológicas nem partidarizadas;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque reconhece que os professores da Nação são na verdade formadores de cidadãos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque sabe e ensina o que é Patrimônio Público;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui ricos dignos e riquezas conquistadas com trabalho digno;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui pobres dignos, limitados apenas por si mesmos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque as diferenças são aceitas e respeitadas;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque os interesses e práticas sexuais diversos são questões íntimas, individuais e particulares;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não aceita a corrupção como prática;

(...)

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui Valores Morais tão profundos que aqueles que cometem crimes de lesa-pátria, voluntariamente metem um tiro na própria boca.

*.*.*.*.*.*.*.*.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon.” Mateus 6:24

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de suas crianças. Cria leis que lhes dão direitos e poderes sem nenhum dever e responsabilidade por seus atos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de seus jovens. Deixa-os sem perspectiva de futuro, jogando-os nos braços de traficantes e cafetões estimulando legalmente a venda e o consumo de drogas e a prostituição infantil;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não tem cuidado com seus adultos, negando-lhes condições dignas de sustento (...);

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de seus velhos com respeito, carinho e reverência, deixando-os abandonados sem nenhum cuidado digno;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque alimenta a miséria e a ignorância praticando com seus cidadãos a política do “pires na mão”;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque abandona sem nenhum peso na consciência os menos favorecidos em ruas, esquinas e praças;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida da saúde e bem estar de seus cidadãos, deixando-os morrer nas filas esperando atendimento médico; porque privilegia quem paga pela saúde ao invés de cuidar que necessita dela;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque de nenhuma forma não se interessa por seus trabalhadores e servidores, nem se preocupa se estão em condições de prestar um bom serviço aos demais cidadãos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque a classe política só pensa em si e em maneiras de enriquecer fácil e rapidamente;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque nunca soube o REAL significado da Moral e da Ética;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque prefere manter o voto obrigatório, punindo quem não votar nos políticos do sistema corrupto, tirando do povo o sagrado direito ao NÃO!

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque obriga o povo assistir inerte desmandos, roubos, cinismo e todo tipo de porcaria moral, de pessoas que foram eleitas enganando a percepção do povo, durante quatro desgraçados anos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não quer saber de educação de qualidade e sim de estatísticas, normalmente falsas, impondo uma educação de resultados ideológicos e partidários para se manterem eternamente no porer;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não reconhece os professores da nação como profissionais importantes, porque não aceita e nem permite que eles sejam os formadores de cidadãos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque preferem não ensinar o que é Patrimônio Público ao povo, pois querem se apropriar do que é de todos, tornar seu o que é de muitos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque os ricos enriqueceram roubando, suas riquezas são fruto de vassalagem;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque os pobres são obrigados a ser por um sistema político que os mantém pobres e coitados para continuarem alimentando com votos aqueles que os mantém assim;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque nunca há diferentes; nenhum diferente é aceito;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque torna público os desejos, e práticas sexuais diversos, obrigando por lei a aceitação disto;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque convive e aceita a corrupção como prática comum;

(...)

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não possui Valores Morais, nenhum, e aqueles que cometem crimes de lesa-pátria continuam livres-leves-e-soltos, roubando e sendo roubados, fazendo acordos premiados para entregar os comparsas que os traíram, tudo sob as bênçãos malditas de um judiciário tão corrupto quanto os criminosos. O tiro é dado na boca do povo.

*.*.*.*.*.*.*.*.

Em que nação você quer viver, na ABENÇOADA ou na MALDITA?

Pense, reflita, aja.
REVOLTE-SE CONTRA TODA A MALDIÇÃO TRAZIDA POR PRÁTICAS CORRUPTAS!


ADONAI, O DEUS DA VERDADEIRA JUSTIÇA É CONOSCO!

sábado, 20 de maio de 2017

CRÔNICAS DO CAOS BRASILEIRO – Introdução.

Fonte: Revista Veja

 Escrever algo sobre o atual momento político-ético-moral que passa o País é complicado. Não somente pela velocidade das “novas” revelações, mas pelo sentimento de abandono e desesperança que as vezes sinto. Me conforto em saber que todo caos é fértil e que dessa desgraça toda podemos emergir como NAÇÃO DE VERDADE. Entenda “Nação de verdade” como desejar. Para tentar entender momento presente, pretendo fazer uma rápida e empírica viagem ao passado recendo do País e tentar descobrir onde toda essa desgraça começou. Nominei essa publicação (e possíveis outras) de “Brasil. Crônicas do caos”; não sei se conseguirei ser fiel ao estilo literário que me proponho escrever, mas, será que no atual momento histórico essa falta seria tão grave? Você julga. Mas vamos iniciar:

ATO NÚMERO UM: “A FORMA MAIS RADICAL DO PODER CONSTITUINTE”.

Acredito que o caos pelo qual passa o País tem sua origem bem antes do regime civil, em minha opinião ele se inicia dentro do próprio regime militar, que governou o Brasil de 1964 até 1985. Tudo começa com o Ato Institucional Número Um ou AI-1 que foi assinado em 9 de abril de 1964 pela junta militar, autodenominada Comando Supremo da Revolução, composta pelo general do exército Artur da Costa e Silva, tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, que também eram ministros de Ranieri Mazzilli e que de fato exerciam o poder durante o segundo período de Ranieri que foi Presidente do Brasil “por treze dias, de 2 de abril de 1964 logo após a deposição de João Goulart pelo Congresso, até 15 de abril de 1964”. O AI-1 foi redigido por Francisco Campos e seu objetivo era afastar qualquer forma de oposição ao novo regime militar e tentar legitimar o golpe militar.

Abaixo, trechos dos primeiros parágrafos do AI-1:

“…É indispensável fixar o conceito do movimento civil e militar que acaba de abrir ao Brasil uma nova perspectiva sobre o seu futuro. O que houve e continuará a haver neste momento, não só no espírito e no comportamento das classes armadas, como na opinião pública nacional, é uma autêntica revolução.”

“A revolução se distingue de outros movimentos armados pelo fato de que nela se traduz não o interesse e a vontade de um grupo, mas o interesse e a vontade da Nação.”

“A revolução vitoriosa se investe no exercício do Poder Constituinte. Este se manifesta pela eleição popular ou pela revolução. Esta é a forma mais expressiva e mais radical do Poder Constituinte. Assim, a revolução vitoriosa, como Poder Constituinte, se legitima por si mesma.”


ATO NÚMERO DOIS: O INIMIGO VEM DE DENTRO

Na tentativa de organizar o País, o regime militar, depois de perder as eleições em Minas Gerais, com Israel Pinheiro e na Guanabara com Negrão de Lima, o poder dominante, baixou o segundo Ato Institucional, o AI-2, que entre outras coisas determinou o fim do pluripartidarismo. Devido a esse fato o País ficou por 12 anos, entre 1966 até 1979, sob o regime bipartidarista, ou seja, só existiam dois partidos disputando eleições em todo o Brasil, a Aliança Renovadora Nacional – ARENA, partido formado por políticos alinhados ao regime militar e o Movimento Democrático Brasileiro – MDB, formado por políticos aparentemente opositores ao regime militar. Foi assim, que “em 1966 os partidos extintos no ano anterior (UDN, PSD, PTB, PSB, PSP, entre outros) foram obrigados a se reorganizar em dois grupos: um alinhado com o regime militar (a ARENA) e outro na oposição consentida (o MDB). Como os políticos mais à esquerda e nacionalistas haviam sido cassados com os decretos do AI-1 e AI-2, logo após o golpe, sobraram apenas os considerados mais "dóceis" aos olhos do regime. Os políticos conservadores (a maioria da UDN, mas também alguns do PSD) formaram a ARENA, enquanto os de centro-esquerda e liberal-democratas se juntaram ao MDB” – que mais tarde se tornaria PMDB.

“As eleições sob o bipartidarismo foram rigorosamente controladas, para dificultar a vitória da oposição e garantir a maioria absoluta da ARENA no Senado e na Câmara dos Deputados. Em 1966, a ARENA elegeu 19 dos 22 governadores elegíveis (além de quatro nomeados diretamente pelo presidente da República). O controle se ampliou a partir de 1970, quando o regime, com receio de sofrer uma derrota eleitoral e perder a maioria no Congresso Nacional, criou a figura do "senador biônico" (nomeado pelo governo, sem a realização de eleições).”

Particularmente não acredito na oposição institucionalizada ao regime militar, nem acredito na total ferocidade política imposta por eles, afinal de contas os militares permitiram que existissem opositores, esse fato fictício pode ser melhor entendido com uma anedota comum à época, que dizia: “No Brasil há dois partidos, o ‘partido do sim’ – MDB e ‘o partido do sim senhor’ – ARENA”. Uma clara sugestão de submissão dos grupos políticos envolvidos naquele momento histórico.

O mais interessante disso tudo é que quando da “abertura” política de 85, promovida pelo regime militar se deu, os vencedores foram Tancredo Neves e José Sarney, ambos do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Após a rápida morte de Tancredo, que nem chegou a ser empossado, segundo o ex-senador Pedro Simon, testemunha ocular dos fatos, as Forças Armadas obrigaram a posse do recém peemidebista José Sarney (que abandonou a legenda Democrata Social (pDS), filiando-se ao pMDB, para ser vice de Tancredo), não aceitando a imposição constitucional que dizia que em casos como aquele quem deveria assumir o poder presidencial era o Presidente da Câmara Federal, naquele episódio Ulysses Guimarães – oposicionista claro ao regime. Parece que o próprio exército construiu seu “Cavalo de Tróia”.

ATO “FINAL”: ABERTURA POLÍTICA OU ABERTURA DE PERNAS?

Em certa manhã de 1980, o presidente João Batista de Figueiredo proferiu, no Palácio no Planalto, uma espécie de profecia a seus ministros, que possivelmente esteja se cumprindo nestes dias atribulados de governo civil. Com os olhos postos no futuro e em nome de uma brisa que insinuava uma maturidade democrática, com a Lei de Anistia em 1981 e mais tarde com candidaturas civis à “Presidência, ‘João’ – como era chamado pelos mais íntimos – finalmente concordara em legalizar a existência do PT, então clandestino, empurrado pelo carisma de Lula”; mas de fato, esse protagonismo vinha do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, que do Partido dos Trabalhadores.

O vaticínio do velho general foi feito em tom de advertência:

– “Vocês querem então? Vou reconhecer esse sindicato como partido, mas não esqueçam que um dia esse partido chegará ao poder. Lá estando, tudo fará para instituir o comunismo. Nesse dia vocês vão querer tirá-lo de lá. E para tirá-lo de lá será à custa de muito sangue”.

Sirvo-me da leitura de inúmeros textos para registrar que o Presidente, General Figueiredo errou no prognóstico sobre o PT querer implantar o comunismo no País. Não, não era isso que esse partido queria fazer, queria roubar e distribuir com seu comparsas, queria a distribuição de renda maciça e deslavada para servir aos companheiros de roubo, durante 13 anos de poder, entres esses companheiros ladrões, está o mesmo partido que os militares deixaram assumir o os rumos políticos da Nação nos idos da década de 80, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB.

POSLÚDIO: UM PAÍS SEM DIREITA

Vou tomar a liberdade, com a devida citação da fonte, de reproduzir parte da reportagem da revista Veja, que trata do caos gerado por um País que não possui um segmento político conservador, a famosa direita. As revelações recentes de empresários que compraram – literalmente compraram – de presidentes da república até vereadores (em minúsculo mesmo), comprovam essa anomalia.

“O espectro político brasileiro é peculiar: na ponta esquerda, tem o jurássico PCO. Passa por socialistas radicais, como o PSOL e o PSTU, pelos comunistas conformados do PPS, pelos social-democratas do PT e do PSDB, pela esquerda verde do PV e se encerra no centro, onde estão PP e DEM. Não há, entre os 27 partidos brasileiros, um que se assuma como direitista. E o recente anúncio da criação do PSD, que se define como social-democrata, abre um buraco no DEM e empurra o eixo da política brasileira ainda mais para a esquerda.

A situação é única. Todas as grandes democracias do mundo têm ao menos um partido conservador forte, como o PP espanhol, o Partido Republicano dos Estados Unidos, a UMP francesa e o PDL italiano. O que teria levado a direita brasileira à lona enquanto, em outros países, como os vizinhos Chile e Colômbia, ela ocupa o poder máximo? Para especialistas e políticos ouvidos pelo site de VEJA, a causa está na herança maldita da ditadura militar.

O primeiro a definir o conservadorismo como uma doutrina política foi o inglês Edmund Burke, no século XVII. Esta corrente política considera que os indivíduos realizam as coisas melhor do que o estado. Que as liberdades individuais devem ser mantidas a todo o custo. E que os valores tradicionais da sociedade devem ser preservados. Nas democracias modernas, o conservadorismo se traduz como uma recusa ao estatismo, a defesa do livre mercado, a proteção da família e a oposição a medidas como a legalização de drogas e do aborto.

No Brasil, o discurso adotado pelos partidos políticos pouco se diferencia: todos adotam termos como “justiça social”, “distribuição de riqueza”, “igualdade”. Obviamente, ninguém é contra essas bandeiras, mas o linguajar denuncia que todos, por razões diversas, adotam um vocabulário de esquerda. Expressões como “livre iniciativa”, “responsabilidade individual” e “valores morais” raramente são ouvidas pelos corredores do Congresso ou do Palácio do Planalto. As palavras “social” e “trabalhista” e “socialista” aparecem na maioria dos nomes das legendas. Há apenas um partido que faz referência ao liberalismo – o PSL, que, ainda assim, também se diz social – e nenhum que tenha a expressão “conservador” no nome.”

Mais absurdo de tudo isso é ouvir de uma turba de ignorantes: “A CULPA É DA DIREITA”!

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Fontes:
“http://www.cartapolis.com.br/jornal-leonardo-mota-neto-figueiredo-errou-na-profecia-sobre-o-pt-nao-queria-comunismo-mas-a-deslavada-partilha/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/abertura-politica
http://www.historiacao.com.br/ditadura-militar-no-brasil-arena-mdb-e-bipartidarismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Um
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bipartidarismo#No_Brasil

http://veja.abril.com.br/brasil/o-incrivel-caso-do-pais-sem-direita/”

domingo, 14 de maio de 2017

AS MÃES NUNCA DESISTEM - “DOIS”.



Agora, um texto menos pessoal e mais pastoral (risos).

Realmente as Mães nunca desistem. Falo das mães de verdade, aquelas que enfrentam tudo e todos para salvar seus filhos dos caminhos do precipício. Essas MÃES enfrentam a “lei da palmada” e metem a surra em SEUS FILHOS para tira-los do mau caminho trazendo-os de volta aos bons; Essas MÃES afrontam os estatutos de crianças e adolescentes, determinando o sim e o não dentro de suas casas, ELAS TÊM SEUS ESTATUTOS DE VIDA DIGNA; Essas MÃES sabem que o único direito humano que seus filhos terão e o de viverem distantes da vida marginal e fácil que os enganadores de crianças apresentam, e fora do encarceramento das cadeias, onde as “associações de direitos humanos” age cooptando guerrilheiros analfabetos. Essas são as MÃES de verdade. NUNCA DESISTEM DE SEUS FILHOS.

Porém, preciso fazer um alerta a todas as mães; as de verdade, as de “mentirinha”, as adotivas, as de meia idade, as crianças mães. ENSINEM SEUS FILHOS A AMA-LAS!!

Parece estranho mas essa é a verdade. ENSINEM SEUS FILHOS A AMA-LAS! As crianças de hoje não aprendem amar suas mães porque não são ensinados, ficam esperando de um lado e elas esperando de outro. Mães de verdade não respeitam as frescuras dos filhos, invadem seus “quartos” e aposentos e tacam-lhe o beijo, o abraço, ensurdecem o ruído da alma infantil deles com o “EU TE AMO”. INDESCRITÍVEL É O PODER DESSAS ATITUDES INVASIVAS DAS MÃES.

A questão de hoje é que as “novas” mães esperam somente que seus filhos as amem, esperam que seus filhos as respeitem, (...), esperam, esperam, esperam. Eles também.

Mães invadam seus filhos, não os respeitem para dar amor, carinho, atenção, repreensão, surra, palmada, puxão de orelha, beijo, abraço, (...): AMOR. Faça e não esperam receber nada em troca, afinal, a mãe é você. Entenda. O poder de amar está em você e você precisa assumir a responsabilidade pelo futuro dos seus filhos. Enquanto você espera ser amada por eles, eles esperam ser amados por você (...).

Ocorre, queridas, que AMAR é ATITUDE UNILATERAL! Ou seja, amamos sem que sejamos amados, isso é amor. Se amamos quem nos ama, não há valor nenhum nisso – é assim que JESUS ensina. Sinta amor por seus filhos – AME-OS; sinta carinho por seus filhos – ACARICIE-OS; sinta afeto por seus filhos – BEIJE-OS e ABRACE-OS.

NÃO ESPERE POR ELES, ELES AINDA NÃO SABEM AMAR, FAZER CARINHO, BEIJAR E ABRAÇAR. São seus atos de amor, carinho, afeto e atenção que irá ensina-los.

PENSE NISSO.
Feliz dia das MÃES.


AS MÃES NUNCA DESISTEM.

Da esquerda para direita: Eu, Tânia e Júnior, algum dia de 1979; Mamãe Ruth e Eu, 13 de janeiro de 2009; Tânia, Eu e Júnior, 3 de janeiro de 2011; Mamãe Ruth em uma de suas viagens missionárias pelo Amazonas.

 Simples assim, MÃES NUNCA DESISTEM. Nunca desistem da vida, nunca desistem dos filhos, nunca desistem de amar, nunca desistem de ajudar, nunca desistem de nada.

Ontem o “choro estava na beira do olho”. Na festa das mães na Escola Maria Ivone Leite, eu me atrevi fazer duas turmas de 7º ano pra catarem uma música que fiz pra Mamãe Ruth:

“Mamãe, mamãe. Eu quero hoje, agora agradecer / ... todo o meu amor é pra você. / ... perdoa as travessuras que eu fiz. / Eu quero sempre, sempre, que você seja feliz. / Mamãe, eu amo, você.”

Foi difícil, várias vezes a garganta fechou devido as lembranças e a emoção. Emoção não somente por saber que não veria minha mãe ao voltar pra casa, por não poder mais dar-lhe um abraço e dizer o quanto a amo (...); Mas também por ver nos olhos de muitos alunos a dor do choro por suas mães terem desistido deles (...). Crianças abandonadas, deixadas para trás pela pessoa que eles mais amam na vida – muitos, mesmo sem as conhecerem e transferirem esse amor para um avô ou uma tia que os criou, se angustiaram com um amor que teimava em nascer sem que eles soubessem de onde vinham. Amor por suas Mães. MÃE NUNCA DESISTE DE SEUS FILHOS e FILHOS NUNCA DESISTEM DE SER FILHOS (...).

A imagem central da foto que ilustra essa postagem em homenagem às Mães, foi registrada no dia 13 de janeiro de 2009, quando da minha ordenação ao Ministério Pastoral – sem palavras; Recebi de Mamãe Ruth, uma Bíblia de estudos, que ainda uso. As fotos de minha ordenação possuem um valor sem igual pra mim, pois representam a vitória da INSISTÊNCIA de Mamãe; ela nunca desistiu desse dia. Mesmo quando ele era distante, mesmo quando ele parecia que nunca iria acontecer, mesmo quando ela me ouvia dizer que nunca seria pastor, (...), ela nunca desistiu desse dia – “desse dia” pois ele é eterno, vivo-o até hoje, mesmo, ainda não pastoreando uma igreja novamente. Foram as orações de meus pais que me levaram até o dia 13 de janeiro; Foi sua INSISTÊNCIA em minha vida que me trouxe para Itacoatiara para ficar com ela seus últimos anos – que presente ela me deu; foi sua INSISTÊNCIA por cada um dos filhos que a fez ouvir e ver as músicas executadas pelo Maestro Geraldo Júnior, seu segundo filho, de quem foi corista por algum tempo. Que experiência deve ter sido. Foi sua INSISTÊNCIA que a fez ver sua filha caçula Tânia Rocha se formar design gráfica e posteriormente ocupar um cargo público do Estado do Amazonas. MÃES NÃO DESISTEM NUNCA.

Foi sua insistência em acreditar que eu NASCERA para ser pastor, que tornou real em nossas vidas, o dia 13 de janeiro de 2009, acho que para dois anos depois, em 1º de janeiro de 2011, seu filho, Pastor Alexandre Rocha, celebrasse um Culto ao Senhor, por sua vida – ela havia falecido.
(...)
Mamãe Ruth nunca desistiu de nenhum de nós, não importava o que fizéssemos, o que disséssemos, como agíssemos, com quem andássemos, por onde andássemos, ELA NUNCA DESISTIU DE NÓS, porque MÃES NUNCA DESISTEM DE SEUS FILHOS.
(...)
Mamãe Ruth de Oliveira Rocha nunca parou de nos ensinar, até no dia de sua morte, no evento de seu falecimento ela nos ensinou; Mesmo sabendo que seu coraçãozinho estava parando ela NÃO DESISTIU DE ENSINAR (...), para os estavam diante dela, naquele momento, ela ensinou a SER LIVRE, SER ETERNA.
(...)
Mamãe Ruth nunca desistiu do que acreditava, mas ela sabia desistir. Desistia dos “sem futuro”, desistia do impossível, desistia de ilusões, desistia do que não funcionada, do que não dava certo, desistia do erro, desistia do passado (...). Mamãe Ruth deixou muitos filhos espalhados por esse Brasil, filhos de sua INSISTÊNCIA, filhos que aprenderam com sua teimosia em acreditar neles, quando todos haviam desistido; muitos se tornaram homens e mulheres de bem – (...). MÃES NUNCA DESISTEM.

Finalizo esse texto pedido com muito carinho: NUNCA DESISTE DE SEUS FILHOS, NUNCA DESISTA DE SEUS FILHOS, NUNCA DESISTA DE SEUS FILHOS. PORQUE MÃES NUNCA DESISTEM.


Feliz dia das MÃES.