"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

sábado, 27 de janeiro de 2018

SÓ DEUS VÊ DEPOIS DA CURVA.



A vida é uma estrada cheia de curvas, umas suaves, outras bem fechadas, umas previsíveis, outras abruptas, umas tranquilas, outras perigosas, e por mais estranho que pareça aos olhos dos perfeccionistas ou previsibilistas são essas curvas que fazem da vida uma aventura.

Nessa aventura de viver as curvas da vida só temos a capacidade de ver o que vem pela frente de forma limitada, e dependendo da curva, quase nada se pode ver. É nesses momentos que nos angustiamos, nos desesperamos, nos irritados, nos decepcionamos, com as curvas e com aqueles que seguem conosco nessa estrada viva da vida.

Nossos sentimentos de revolta por conta dessas limitações naturais também nos impedem de entender a máxima da existência: Deus é quem comanda tudo.

Quando ele nos impede de seguirmos em frente é porque sabe o que há depois da curva e está nos guardando de algo nefasto ou de algo que não poderíamos carregar, ou até mesmo nos dando um livramento, ou que sabe simplesmente nos proporcionando tranquilidade no viver.

Descansar n’Aquele que tanto nos ama, é acreditar na sabedoria d’Aquele que pode ver depois das curvas da vida.


Deus seja conosco.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

OS DESMEDIOCRISANTES INCOMODAM



Diz-se que os homens têm medo das mulheres inteligentes e competentes. A maioria sim. Mas não só mulheres inteligentes e competentes que metem medo, qualquer pessoa competente incomoda quem não tem capacidade para subir os degraus da vida profissional. Interessante, para não dizer hilário. Muitos sabotam o carro da existência por não terem a competência de dirigi-lo (...).

É bonito perceber que as pessoas competentes são completamente francas, abertas, até ingênuas em suas relações; vivem em um mundo tão acima da mediocridade que contam segredos, sonhos, objetivos, estão sempre à frente do seu tempo, não têm medo de dar suas opiniões, nem de pensarem, agirem e serem diferentes da grande maioria. O triste é saber que esses sempre são apunhalados pelas costas, traídos pelos “melhores amigos”, pelos “mais chegados”, por aqueles que os admiram; isso, somente por serem competentes e inteligentes, nada mais.

Lembro de um fato verídico, ocorrido nos anos 80, mais precisamente em 1987/88, em São Paulo, em um Ministério Evangélico. Prefiro não citar nomes para não constranger ninguém. Mas uma pessoa que fazia parte daquele Ministério de Artistas Evangélicos – pioneiro por sinal – foi gentilmente solicitada a “puxar o freio de mão”, pois fazia de tudo dentro daquele lugar, sua competência acabou incomodando alguns. Foi difícil para aquele rapaz entender e assimilar aquele pedido, pois em sua ingenuidade, achava que estava apenas contribuindo para o melhor desempenho da Obra de Deus, exercida por todos ali. Estranho mas é sempre assim, a história prova isso.

Peço a Deus, que nenhum desses gênios visionários do amanhã, competentes por natureza desistam de ser quem são desde o nascimento. Peço a Deus que tenham sempre coragem para continuarem sendo diferentes, desmediocrisantes, sonhadores e tenham sempre na ponta da língua: OS INCOMODADOS QUE SE MUDEM E TORNEM-SE COMPETENTES.

Que venha 2018 com seus desafios.

Deus seja com todos.

domingo, 12 de novembro de 2017

QUEM SOU, DE ONDE VIM E PARA ONDE VOU? EU DECIDO.

Imagem extraída da internet

“Se você não tem dúvidas é porque você está mal informado”

Millor Fernandes

A semana que passou foi muito tensa na escola onde sou gestor. Tensa e angustiante. A proximidade do final do ano letivo deixa a todos carregados de uma certa euforia, que, se não for controlada e por vezes contida gera nos estabelecimentos de ensino um estado de caos incontrolável. E essa semana que passou foi assim, caótica. Aconteceu de tudo, de furtos descarados, gravados pelo sistema de segurança das salas à brigas espetaculares na rua em frente da escola, passando por apreensão de armas brancas, bebida alcoólica em garrafas de água, alunos usando drogas, dentro e fora do estabelecimento de ensino (...) – mães desesperadas com a notícia. Uma semana hard como dizem meus filhos.

Na sexta-feira minha pressão arterial estava nas alturas e passei o dia com fortes dores de cabeça, porém, sem deixar minha responsabilidade de lado; estive em dois dos três turnos na escola tentando dar conta das minhas atribuições. De noite, a família, esposa e filhos, me proibiram de ir por verem que meu corpo necessitava de descanso e mais que isso, minha alma precisava repousar – pousar de novo. Pousar na serenidade, no equilíbrio e na tranquilidade, atributos totalmente necessários para vislumbrar o futuro por cima das tribulações da vida. Aceitei ao convite imposto pela família, por saber que a equipe do noturno podia dar conta sem a minha presença – além do que os alunos do EJA já são adultos em sua maioria e não causam problemas.

Durante todo o fim de semana, fiz questão de tentar desligar-me das questões que me envolvem como gestor de uma escola com mais de 900 alunos divididos em dois turnos – manhã e tarde – sem o apoio de vigias ou porteiros para conter o entra-e-sai das criança (...) – meu principal problema. Tentei desligar mas não consegui, não deixo de buscar soluções para meus problemas. No meio da noite de sábado, entre uma luta – do UFC – e outra, passei a vista em alguns vídeos do Mário Sérgio Cortella, Leandro Carnal, Rubem Alves, Ariano Suassuna e escolhi um deles para compartilhar com os grupos de educadores dos quais faço parte (...).

Hoje, 12 de novembro, dia em que se “comemora” o Dia do Gestor, acordei de madrugada decidido a encontrar solução para alguns dos problemas – mais graves – que se anunciam para o fim de ano, e quem é ou já foi gestor de escolas com alunos “barra pesada” sabe do que falo (...). “dei” uma geral nos vídeos que assisti, reli alguns trechos de livros que tratam do assunto da indisciplina de alunos e professores – porque não são apenas os alunos que não conseguem seguir ordens, há professores também – para ver se minha visão de escola e de educação estava errada. Não está. Minha turnê pelas postagens desses pensadores da sociedade só fortaleceu meu entendimento sobre minhas angustias, diante do estado de caos da sociedade e das possíveis soluções para essas angustias.

“Não tenho problemas em lidar com tolices de crianças tolas, mas tenho muita dificuldade em lidar com as tolices de adultos tolos.”

Alexandre Rocha

Como publicitário aprendi que o caos é o solo fértil da criatividade, pois somente os mentalmente saudáveis possuem capacidade para olhar o caos e ver nele um celeiro de possibilidades – Rollo May fala disso em seu livro “A Coragem de Criar”. Consigo ver as soluções brotando desse terreno caótico que é a convivência social nas escolas; essa é a questão principal: VIVER EM SOCIEDADE.

É isso, o que conclui o Artigo 205 da Constituição d República, TODO O TRABALHO DO ESTADO, DA FAMÍLIA E DA SOCIEDADE DESEMBOCA NA FORMAÇÃO DE SOCIETÁRIOS. Ou seja nosso trabalho como educadores é, sem nenhuma dúvida, a formação de sócios de uma sociedade em formação, porém, paradoxalmente, é nessa solução ou no entendimento dela, que está o problema.

Mario Sérgio Cortella diz que a maioria das crianças que estão em nossas escolas não sabem viver debaixo de ordens, são insubordinados – in-sub-ordenados – e nunca foram confrontados por regras determinadas pelo universo adulto, por isso as agressões e ofensa sofridas por professores – os adultos do sistema escolar. Concordo totalmente com o professor Cortella e engrosso esse caldo com as afirmações não menos realistas do professor Carnal que afirma com sabedoria que “CRIANÇAS MIMADAS TORNAM-SE ADULTOS IMBECIS”. Bingo!! Acho que essa é a equação, basta resolvê-la.

OS ALUNOS CRIANÇAS PRECISAM SABER QUE A ESCOLA É UM UNIVERSO ORDENADO POR ADULTOS MADUROS E QUE AO SEGUIREM AS REGRAS IMPOSTAS DENTRO DESSE UNIVERSO, SUA PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE QUE LHES PERTENCE SERÁ MENOS TRAUMÁTICA E POSSIVELMENTE MAIS PROMISSORA.

Mas aí, me deparo com outro problema, OS ADULTOS. Muitos professores batem boca com alunos, descendo do seu lugar de adultos para DISCUTIREM com a criança, no nível da criança. Deixam de ser adultos e viram crianças – ridícula atitude. Não sei se por estarmos não contaminados por essa sopa caótica que mistura identidades, gêneros, idades, responsabilidades, (...), achamos que aqueles alunos insubordinados são “pequenos adultos” – talvez por vê-los agindo e falando como se fossem, pensamos que sim e nos “trocamos” com eles.

“É necessário sair da ilha para ver a ilha.”

José Saramago

Então deixar o universo da educação é o que deve ser feito para ver como ele está? Não é sim.

Não, porque uma fez professor sempre professor; Sim, porque não é da educação que temos de nos afastar, mas sim dos questões que nos impedem de realiza-la. E um desses entraves é a própria ignorância dos agentes da educação, professores, gestores e demais agentes que participam do sistema e do processo educacional, culminando nos poderes executivos, cada um em sua esfera de atuação – no meu caso, o Governador e o Presidente da República.

Creio que a contaminação da educação pelos cargos eletivos – ministros da educação e/ou secretários quando ocupantes de cargos eletivos – nada têm a ver com a educação e ajudaram nesse desastre que é a educação brasileira, os apadrinhamentos, a “vista grossa” aos delitos administrativos, as “empurradas pra baixo dos tapetes” desses delitos, têm contribuído para um estado de desânimo e descrédito de professores – e gestores – no sistema (...).

...ai me vejo no começo do caminho – nem tudo depende de mim, professor.

Mas se eu focar no meu objetivo primaz, não fica tão difícil, pois independente do que for entre 900, pelo menos 90 – 10% - desses serão societários aptos a construir uma sociedade melhor para eu passar a minha velhice.
(...)
Finalizo tentando responder, por ora, as questões máximas da existência.
O que sou eu? SOU PROFESSOR.
De onde vim? VIM DE UMA SOCIEDADE FORMADA POR MEUS PROFESSORES.
Para onde vou? VOU PARA A SOCIEDADE QUE EU FORMAR.

Boa semana a todos.

Deus seja conosco.

domingo, 8 de outubro de 2017

REFLEXÕES SOBRE A FAMÍLIA, A SOCIEDADE E O ESTADO.




Diante dos dias tensos e preocupantes vividos na semana que findou em 5 de outubro – dias graves, cheios de surpresas desagradáveis e preocupantes – resolvi refletir sobre eles, sobre os alunos que voluntária ou involuntariamente praticam delitos dentro dos estabelecimentos escolares e claro, fora deles – alguns, infelizmente na inda ou na volta da Escola; do compromisso e comportamento dos professores, pedagogos e demais profissionais da educação.

A EDUCAÇÃO É DEVER DO ESTADO E DA FAMÍLIA

É o que diz o artigo 205 do texto Constitucional que trata de forma gestacional as diretrizes da educação brasileira. Mas será que alguém honestamente já se perguntou o por qual motivo existe essa eterna dívida do Estado e da Família para com a sociedade e que sempre será paga com a “moeda” EDUCAÇÃO? Eu perguntei e achei a minha resposta.

A impagável dívida do ESTADO, como mantenedor e organizador da sociedade, e da FAMÍLIA, como mãe desse mesmo Ente Social existe por que a SOCIEDADE nunca se forma completamente, sempre há novos cidadãos chegando para compor essa teia de sócios. A questão é que poucos entendem isso. Por parte do ESTADO, a maioria dos agentes estatais preocupam-se com o lucro grande e fácil que é trabalhar para, com e nele.

Os Servidores Públicos, agentes oficiais do Estado, responsáveis pela organização e manutenção do bom andamento da “máquina estatal”, limitam-se ao “fazer e não fazer” ao “certo e errado” dentro de seu horário de expediente; alguns espertinhos sabedores do descompromisso dos colegas, aproveitam-se disso para “ditar regras e normas” esdrúxulas, em sua maioria contraditórias aos Princípios Legais, mas que tornam-se verdadeiras devido a ignorância praticada conscientemente pelos servidores acomodados. Na outra ponta, estão os agentes públicos. A classe POLÍTICA, que “olha de cima” a “imensa massa de iletrados” e se aproveita do desinteresse da maioria dos servidores públicos, da falta de conhecimento legal de muitos de nós, da exacerbação egótica de outros tantos e da quase que total desistência dos integrantes da sociedade, para fazer valer sua vontade, contra tudo e contra todos, na base do voto comprado por suborno e de ameaças descabidas. Esse é o estado em que se encontra o Estado Brasileiro. Cegos guiados por outros cegos.

Dessa forma, a dívida social que esse Estado tem consigo mesmo e com quem outorgou a ele a autoridade e o poder, nunca irá ser paga pois ESSE ESTADO NÃO SE ENTENDE CRIATURA DA SOCIEDADE MUITO MENOS DEVEDOR DELA.
(...)
O outro devedor da Sociedade é sua “mãe”, a FAMÍLIA. Essa mãe, geradora da sociedade é também gerada por ela, a dinâmica do tempo determina isso, quem hoje é filho, amanhã será pai e mãe, simples assim; e é nessa esteira temporal, dinâmica e irretrorcedível que a “desgraça” acontece. Para que você entenda melhor:

No princípio era a FAMÍLIA;
A FAMÍLIA formou a SOCIEDADE;
A SOCIEDADE criou o ESTADO;
O ESTADO não cuida da SOCIEDADE;
A SOCIEDADE não se importa com a FAMÍLIA;
A FAMÍLIA forma outra SOCIEDADE, que cria outro ESTADO...

O Estado que foi criado pela Sociedade para garantir e estabelecer direitos, deveres e qualidade de vida para a Sociedade e para a Família geradora de ambos. DE FORMA SIMPLES: O OBJETIVO FINAL DO ESTADO É GARANTIR A FORMAÇÃO CONSTANTE DE MELHORES FAMÍLIAS, POIS COM FAMÍLIAS MELHORES TEREMOS UM ESTADO MELHOR. A FAMÍLIA É A MÃE DO ESTADO. Mas entre esses dois “extremos”, existe a incubadora, o ambiente perfeito para o desenvolvimento de um Estado pleno em direitos e deveres: A SOCIEDADE.

Você entende agora, o motivo de estarmos vivendo dias apocalípticos no Brasil, onde pessoas são sequestrados, torturadas e esquartejados por simples maldade, onde pessoas resolvem atear fogo em crianças e professores dentro de uma creche, por simples vingança, onde pessoas compram armas somente para furar ou dar tiros em outras pessoas só pelo prazer de dizer aos amigos “eu fiz”, “eu sou foda”, “(...)”? Entende agora?

ESTAMOS VIVENDO ESSES DIAS “APOCALÍPTICOS” POR QUE O FILHO ABANDONOU SUA MÃE E ESSA GEROU OUTROS FILHOS PIORES QUE ELE, QUE TAMBÉM NÃO IRÁ CUIDAR DELA E ELA CONTINUARÁ GERANDO FILHOS PIORES E PIORES E PIORES E PIORES. ENTENDEU AGORA!?
(...)
AO INVÉS DE SALA DO PÂNICO, BOTÃO DE AUTODESTRUIÇÃO

Esse quadro dantesco que vejo ser pintado com cores fortes e cruéis, de segunda a sexta, tem gerado em muitos Agentes Oficiais do Estado um adoecimento de corpo, alma e espírito; observar essas cores cruéis cobrirem, inibirem o surgimento de outras matizes é desesperador. Porém, como um bom Caju* que sou, não gosto de “filme de terror”, prefiro usar meus olhos para ver o bom e o bem que se esconde depois dos quadros pintados pelos “Dantes” hodiernos. Nessa sopa caótica que se tornou o tecido família-sociedade-estado, percebo uma solução natural para o arrefecimento desse caos, e, se de forma consciente for feito um trabalho de replanejamento, esse estado será quase que instinto de nosso quotidiano – daqui uns 40 anos, se iniciarmos agora.

Explico:

Dentro da SOCIEDADE existe um lugar onde FAMÍLIA e ESTADO se encontram para “planejar o futuro de ambos”, esse lugar é a ESCOLA. É nesse ambiente social que a família deposita suas esperanças – mesmo que de forma instintiva – em um futuro melhor. Esse “futuro” tem nome, é Estado. E deveria ser nesse lugar ESCOLA, que o Estado teria de investir tudo que pode – é até o que não pode – para se tornar um ente melhor. O ESTADO DEVERIA TER NA ESCOLA O LUGAR IDEAL PARA SE RECICLAR E SE TORNAR MELHOR A CADA GERAÇÃO; DEVERIA USAR A O AMBIENTE ESCOLAR PARA GARANTIR A REALIZAÇÃO DO SONHO DE SUA MÃE FAMÍLIA, SER O FUTURO MELHOR PRA ELA.

Mas “há uma pedra no meio do caminho”: os profissionais da educação. Esses profissionais, como já disse antes, estão adoecidos, enfermos no corpo, na alma, e no espírito. São frutos do descaso do Estado e do desespero desintegrante da família que cobra resultados financeiros pelo trabalho executado. Muitos já entram na profissão completamente mercantilizados, só trabalham por dinheiro e não por ideais; outros perderam seus sonhos no meio de caminho – por culpa da máquina e do sistema estatal também adoecido – e apegaram-se ao “mais garantido”, o salário no fim do mês. Para a muitos profissionais da educação, não importa quantos alunos se tornarão profissionais bem sucedidos ou quantos se tornarão criminosos, nosso salário estará, no fim do mês, todos os dias da nossa vida em nossas contas. :/
(...)
Na minha forma de observar o tempo futuro, vejo que é necessário resgatar alguns valores que foram banidos pela ganância e pela ignorância de agentes políticos, que em suas decisões, coerentes com a finalidade de seus mandatos – que é a perpetuação no poder às custas da ignorância da sociedade – afastaram dela significados, entendimentos e práticas auto renovadoras. Um deles tem a ver com o termo que QUALIFICAVA o agente educativo: MAGISTÉRIO!

Quando eu era criança, quem exercia o cargo de MAGISTÉRIO eram os professores, os sacerdotes (de todos as vocações religiosas) e os juízes (em toda sua hierarquia). Todos esses PROFESSAVAM, PROFETIZAVAM, PROFERRIAM aquilo que eram socialmente. AO PROFESSOR era dada a responsabilidade de PROFESSAR sobre seus alunos a certeza de que eles se tornariam a Nova Sociedade que formaria o Novo Estado. Cada Professor, cada Sacerdote, cada Magistrado, carregava consigo esse Ministério: o de FORMAR UM NOVO ESTADO, TODOS DIAS, EM SALA DE AULA, NOS AJUNTAMENTOS RELIGIOSOS, NOS JUÍZOS PROFERIDOS. Essa era a função do MAGISTÉRIO.

Lembro de quando Mamãe Ruth Rocha era professora da Escola Monteiro de Souza, na “subida do Educandos”, em Manaus e depois em uma outra Escola (que não me lembro o nome) onde fui aluno e filho. Ela dizia com sua voz doce e firme: “Você são o futuro! Nunca esqueçam disso! Que tipo de pessoas você querem ser amanhã, em que tipo de sociedade querem viver?” Repito isso hoje aos meus alunos...

A pessoa que ocupava o cargo magistral de Professor era a autoridade maior na sociedade para a doutrinação moral e intelectual dos sócios em formação, na sala de aula e fora dela. Fazendo uma referência à química, O BOM PROFESSOR ERA UM SER DOTADO DE “COMPOSIÇÃO QUÍMICA” DIFERENCIADA E ERA ATRIBUÍDA A ELE A PROPRIEDADE MARAVILHOSA DE TRANSFORMAR PEDRA EM OURO, CASCALHO EM DIAMANTE.

Hoje, nos dias atuais, dias dos séculos 20/21, Há professores sem Magistério e sem Ministério. Muitas veze me pego agindo de forma bruta e agressiva com alguns alunos que insistem em caminhar para o “cesto de frutas podres”, me pego irritado com a letargia imbecilizada dessas crianças/alunos que preferem o modismos dos cabelos artesanalmente cortados, dos brincos de argola, dos gingados malandrinos e ganguistas, das afrontas graves às regras escolares quando levam catuaba, maconha, cocaína, oxi, (...), facas e revolveres para dentro do ambiente escolar; a irritação se potencializa quando esse comportamento letárgico e descomprometido vem daqueles que deveriam atuar para mudar a história: os próprios professores. Quando isso acontece – e tem acontecido com muita frequência na Escola onde sou gestor – me pego deixando o Magistério e me tornado um professor regrado e regrante.

Não culpo aos colegas Professores pelo cansaço, pelo descaso, pelo afastamento, pelo adoecimento. Todos estamos sofrendo no meio dessa “guerra” entre filho-e-mãe / estado-e-família, sem que tenhamos ajuda; o que não posso aceitar é a letargia de esperar que “alguém” venha dar a solução para os nossos problemas, quando nós temos a solução para os problemas da sociedade, do Estado e da Família; temos apenas de nos vestir de coragem e compromisso para mudar a história. Nós temos de sair das “salas do pânico” e nos tornar o botão de autodestruição desse caos social que se instala cada vez mais rápido dentro das escolas. Temos de deixar o medo do sistema estatal e detona-lo com uma revolução educacional coerente, politicamente embasada porém, não partidarizada, não religiogizada. Temos de nos autodestruir enquanto professores e nos reconstruir MAGISTRADOS, senhores do Magistérios.

Antes de finalizar esse texto – que está maior do que eu desejava quando comecei a escrevê-lo – preciso evocar minhas raízes Espirituais. Eu creio na Bíblia e isso é uma questão de foro íntimo, eu creio Nela mas não imponho essa crença à ninguém. Em sendo assim, preciso lançar mão de seus ensinos para justificar minha afirmação de que os Professores que se sentem imbuídos de Magistério, também reconhecem seu Ministério transformador de mundos.

ENTIDADES SOBRENATURAIS

Independente de minha crença religiosa, penso que Ensinar é algo que beira o sobrenatural. “Entrar” na cabeça de alguém, penetrar no universo de uma criança/aluno, entender a alma de um adolescente não é tarefa para fracos. Nem todos possuem essa aptidão, que eu, em minha religiosidade, chamo de Dom – presente – Divino. Existem na Bíblia vários textos que mostram isso, também há referências similares em outros Livros Sagrados, das diversas religiões espalhadas pelo mundo, um deles é o Livro de Enoque, livro apócrifo, outro o Chilam Balam de Chumaiel, livro sagrado Maia, onde em ambos, os “anjos caídos” – em Enoque – e as “serpentes emplumadas” – no Chilam Balam, presenteiam os seres humanos com conhecimentos habilidades “extras”, para a finalidade de transformarem seus próprios mundos.

Mas irei me deter no texto sagrado da Bíblia. Em um escrito atribuído ao Apóstolo Paulo, encontramos um relato nessa vertente:

“Porque a um, pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a confiança; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Coríntios 12:8 a 11 – Grifo meu.

A profecia é o ato natural do PROFETA.

Ocidentalmente, professor é um termo derivado do Latim, PROFESSUS, aquele que declara em público, do verbo PROFITARE, “declarar publicamente, afirmar perante todos; Formado por PRO-, à frente, mais FATERI, reconhecer, confessar. Trata-se de uma pessoa que se declara apta a fazer determinada coisa – no caso, ENSINAR. - origemdapalavra.com.br

Da mesma forma, profecia: Do Grego PROPHETIA, capacidade de interpretar o desejo dos deuses; de PROPHETES, de PRO-, “à frente”, mais PHANAI, “falar”. – origemdapalavra.com.br

Os termos Professor e Profeta são aparentemente diferente em seus significados ocidentais mas, quase similares nos idiomas semíticos hebraico e aramaico. Há uma série de termos interligados e dependentes de uma só raiz etimológica, reservei apenas alguns deles para não ficar muito enfadonha a leitura.

Iniciando a busca de uma definição mais antiga do termo PROFESSOR encontramos: YABIYN, que quer dizer AQUELE A QUEM DEUS SERVE OU ENSINA, INSTRUI; outro termo com a mesma raiz é MABOWN, significando AQUELE QUE ENSINA, AQUELE QUE DÁ COMPREENSÃO, PROFESSOR; e mais, TABUWN, TEBUWNAH ou TOWBUNAH que possuem vários significados: COMPREENSÃO, INTELIGÊNCIA, O ATO DO ENTENDIMENTO, HABILIDADE, A CAPACIDADE DO ENTENDIMENTO, INTELIGÊNCIA, COMPREENSÃO, PERCEPÇÃO, O OBJETO DO CONHECIMENTO E PROFESSOR EM SUA PERSONIFICAÇÃO. Todos esses termos vêm de uma só raiz estrangeira ao hebraico que é o termo BIYN que significa DISCERNIR, COMPREENDER, CONSIDERAR, SABER (COM A MENTE), OBSERVAR, MARCAR, ATENTAR, DISTINGUIR, TER DISCERNIMENTO, PERCEPÇÃO, COMPREENSÃO, SER INTELIGENTE, DISCRETO, COMPREENDER, FAZER COMPREENDER, DAR COMPREENSÃO, ENSINAR, MOSTRAR-SE COM DISCERNIMENTO OU ATENTO, CONSIDERAR DILIGENTEMENTE, INSTRUIR, [TER E AGIR COM] PRUDÊNCIA E CONSIDERAÇÃO.

Como se percebe, o espectro de significados do termo PROFESSOR nos dialetos semitas hebraico e aramaico é abrangente e por si só determinariam uma nova atitude da classe de Professores. Mas há a necessidade do MAGISTÉRIO, a vocação MINISTERIAL do professor precisa ser incorporada aos significados de nossa atividade para nos distinguir diante dos demais agentes sociais. O que nos diferencia é o termo PROFETA.

Nas línguas semitas, PROFETA é NÊBOW, UMA DIVINDADE BABILÔNICA QUE PRESIDIA O SABER E A LITERATURA; corresponde sincreticamente ao deus grego Hermes, deus latino Mercúrio, e ao deus egípcio Tote. A identificação divina do PROFETA com o PROFESSOR é assustadora e reveladora ao mesmo tempo.
(...)
É dentro desse contexto revelador que se dá a transformação da sociedade. É no ambiente da escola, lugar comum entre Família e Estado, que a esperança de dias melhores, de futuros menos violentos, de sociedades mais justas, de Estados mais dignos se forma. É nesse Limbo Divino, com leis próprias que os Magistrados Professores, semideuses do ensino fazem a diferença – quando diferentes. Aqui começo a finalizar o texto.

Se somos semideuses do saber e a Escola é um Lugar Sagrado da transformação, por qual motivo Estado e Família estão se desfazendo? A resposta é assustadora e simples: PORQUE A SOCIEDADE ESCOLAR TAMBÉM ESTÁ SE DESFAZENDO. Profanos e impuros entraram no Lugar Sagrado e passaram a professar seus modus vivendi, passaram a cuidar somente de temas estéreis ao dia-a-dia social; as disciplinas ensinadas em sala de aula, distintas da educação social são estéril e sem função. Nós professores precisamos trazer de volta, para dentro da sala de aula, o bom trato, o bem fazer, o contato respeitoso, o ensino visionário. Temos ao nosso lado às lei individuais, feitas por nós, para nossa própria realidade. A questão é o descompromisso com o futuro de todos nós.

Pensemos nisso.
O futuro depende de nós, Magistrados da educação, semideuses do saber.


*Caju – nome usado para designar os filhos – descendentes – de Judeus que “tornaram-se” católicos.
www.significados.com.br
Dicionário Strong – Hebraico, Aramaico, Grego, Português.

Bíblia Digital Almeida Revisada e Atualizada

domingo, 24 de setembro de 2017

NINGUÉM É CIDADÃO DO CÉU SEM ANTES SER UM CIDADÃO DA TERRA



Insisto em fazer algumas afirmações graves, mesmo que essas sejam contra mim ou contra o meio em que estou. Uma dessas afirmações, particularmente, incomoda, pois deixa claro o quanto os credos religiosos e/ou doutrinários são/estão completamente obsoletos e inoperantes diante do caos social e político no qual vivemos no Município/Estado/País/Mundo. Incomoda pois sou pastor.

Enquanto estive dirigindo congregações religiosas me deparei com a existência de problemas e mazelas comportamentais – morais e éticas –, que no meu entender não deveriam mais fazer parte do modus vivendi de algumas das pessoas que lá estavam; quando argumentava esse fato com líderes mais experientes, recebia deles sempre a mesma contra argumentação, “...aqui (no sistema igreja) todos continuam sendo seres humanos; erros acontecem; aqui ninguém é santo, estamos em processo de santificação; ainda não somos perfeitos; ...”, além de outras respostas prontas. Depois que deixei o convívio dos ajuntamentos religiosos e – mais uma vez – passei a vê-los de longe, percebi o quanto a diferença entre “os da religião” e “os do mundo” é inexistente; na comparação final dos comportamentos em nada se diferem.

Em 2016 passei a trabalhar diretamente com o ensino e em sala de aula e notei que minha percepção sobre a inexistente diferença entre o “mundo religioso” e o “mundo profano” era real, pois os filhos de pais ligados aos credos protestantes em nada se diferenciavam aos filhos de pais sem nenhum credo religioso (extrema minoria) e filhos de pais ligados aos credos não protestantes. Mas foi somente depois de minha assunção a gestor que percebi a gravidade da questão, EXISTIA SIM UMA DIFERENÇA COMPORTAMENTAL ENTRE ESSAS CRIANÇAS: OS ALUNOS MAIS “PROBLEMÁTICOS” ESTAVAM LIGADOS AOS CREDOS PROTESTANTES. Todos? Não, mas 80% sim.

Essa questão não está simplesmente ligada ao “credo protestante”, está ligada ao que se entende por “ser filho de DEUS”. A defesa dos pais é sempre: “filho de crente não é crentinho...”. Concordo! Mas deveria ter um comportamento diferenciado na escola e em sala de aula. Esses “filhos de crentes” deveriam ser exemplo mas não são e a razão é bem fácil de se saber.

Para que você entenda, vou fazer outra abordagem.

Hoje não tenho nenhuma dúvida de que a EDUCAÇÃO É A FORMADORA DE NOVOS CIDADÃOS E NOVAS SOCIEDADES, porém o mais assustador é que A FALTA DA EDUCAÇÃO NÃO IMPEDE A FORMAÇÃO DE NOVOS CIDADÃOS E NOVAS SOCIEDADES.

Essa questão pode ser melhor entendida sob o conhecimento de uma regra básica do desenvolvimento de softwares (programas para computadores), que é o PRINCÍPIO DA INVERSÃO DE DEPENDÊNCIAS. Segundo Ramon Silva, arquiteto e desenvolvedor de softwares, o Princípio da Inversão de Dependências é o reconhecimento de que COMPONENTES DE NÍVEIS MAIS ALTOS NÃO DEPENDEM DE COMPONENTES DE NÍVEIS MAIS BAIXOS, mas, ambos, devem depender de abstrações.

EXPLICANDO:

O CIDADÃO E A SOCIEDADE SÃO O NÍVEL MAIS ALTO DA CIVILIZAÇÃO, porque não dependem do nível mais baixo para se formar. Já, A EDUCAÇÃO É O NÍVEL MAIS BAIXO DA CIVILIZAÇÃO. Ela não é, necessariamente, a formadora do nível mais alto da civilização, mas é necessariamente a qualificadora desse nível. Mas ambos os níveis dependem da ABSTRAÇÃO para existirem. Mas o que seria, fora da realidade da compilação dos programas de computador, a ABSTRAÇÃO?

Tendo como base os esclarecimento do desenvolvedor Ramos Silva, ABSTRAÇÃO é uma CLASSE ELEMENTOS CONSTANTES, PORÉM MALEÁVEIS, FLEXÍVEIS E MUTÁVEIS RESPONSÁVEIS PELA EXISTÊNCIA DOS NÍVEIS CIVILIZATÓRIOS, seja o nível mais baixo – a educação, seja o nível mais alto – cidadãos e sociedade. SEM ABSTRAÇÃO NENHUMA DAS CAMADAS – NÍVEIS – DA CIVILIZAÇÃO EXISTEM.

Sendo objetivo: A ABSTRAÇÃO É A CLASSE DOS EDUCADORES!

Mesmo sem saber o Legislador Constitucional, de forma empírica, reconheceu esse fato e determinou tal procedimento em Lei:

“A EDUCAÇÃO, direito de todos e dever do ESTADO E DA FAMÍLIA, será promovida e incentivada com a colaboração da SOCIEDADE, VISANDO AO PLENO DESENVOLVIMENTO DA PESSOA, SEU PREPARO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA E SUA QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO.” Artigo 205 da Constituição da República de 1988 com grifos meus.

Esquematizando o dito Constitucional, posso chegar ao seguinte entendimento: a ABSTRAÇÃO, professores e pais, AMBOS EDUCADORES, está permeando os processos de criação da EDUCAÇÃO, nível mais baixo, da SOCIEDADE/CIDADÃOS, nível mais alto e da CIVILIZAÇÃO, objetivo fim da ação educadora dos educadores – pais-professores-pais-professores (...), que é a formação de cidadãos e sociedades. Uma retroalimentação intermitente; não para nunca.

Desenhando para entender:


Como observado acima, é o elemento abstrativo – pais-professores, o responsável pela construção dos processos educativos, e das sociedades consequentes desse educar. Esse movimento oroborista, que não tem começo nem fim, que segue o mesmo caminho cíclico mas não se repete nunca, pois apesar de “estar sempre no mesmo lugar”, também está em “posição” diferente – conforme se vê abaixo:


A ABSTRAÇÃO (professores e pais/responsáveis) são fruto da EDUCAÇÃO (nível mais baixo) e SOCIEDADE (nível mais alto), que ela mesma forma e é formada por eles. Abstração não forma Abstração, ou seja Educadores não formam Educadores, porque entre eles não existe o Princípio da Inversão de Dependência; Porém EXISTIRÁ A EDUCAÇÃO SEM EDUCADORES da mesma forma existirá SOCIEDADE e CIVILIZAÇÃO, nesse segundo aspecto, existe a Inversão de Dependência. É a participação da ABSTRAÇÃO nesse processo espiralado de crescimento que QUALIFICA os outros componentes do processo.
(...)
Voltando ao tema do texto.

As doutrinas e credos religiosos têm pregado por séculos que seus seguidores são “cidadãos do céu” e não da terra; dizem que a todos que não pertencem a esse mundo, e coisas do tipo. Aí me bate uma preocupação desconcertante. Se o céu para onde eu vou for o mesmo que esses todos vão, pode não ser um céu e sim um inferno. Estou fora, estou fora mesmo!

Não sou melhor que nenhum ser humano vivente, mas viver novamente e eternamente em um lugar junto com pessoas que nesse plano existencial nada fizeram para melhorar a sociedade na qual vivem só por estarem esperando um “lugar especial”, não quero mesmo. Não quero mais passar tempo com pessoas que julgam e condenam os outros pela aparência, pelo modo de falar, pelo poder aquisitivo, pelas práticas sexuais, pelos estereótipos. Chega! Isso eu vivo aqui, não quero viver esse inferno depois de morto.

Tenho certeza de minha salvação – já escrevi um texto sobre isso – e sei que SALVAÇÃO é mais do que as igrejas e religiões pregam – e não me cabe discuti-la com quem quer que seja, cada um acredita nela como desejar. Mas a questão está para além do “acreditar na salvação”, ela perpassa e ao mesmo tempo finca os pés no VIVER A SALVAÇÃO.

Tenho de salvar as pessoas de mim mesmo, tenho de salvar as pessoas das minhas esquisitices e manias, precisam ser salvas dos meus demônios, dos meus fantasmas, das minhas doidices. No mundo tangível onde convivo com milhares de pessoas todos os dias, eu posso ser diabo e meu universo é o inferno delas; mas também posso ser o salvador e meu mundo o paraíso dessas pessoas já tão punidas por uma sociedade cada dia mais celestina e menos celeste, mais azul da cor do céu e desumana que humanamente divina.

Realmente, não há como ser cidadão do céu sem antes ser um cidadão da terra.

Termino o texto transcrevendo um trecho do ensino do SALVADOR:

“Pai nosso no céu!
Teu nome seja mantido santo.
Venha teu Reino;
Tua vontade seja feita na terra como no céu.”
                                               Mateus, 6:10 – Bíblia Judaica Completa, grifo meu.

Já está na hora de construirmos novos cidadãos e novas sociedades.
Deus seja com todos.


Amen.

domingo, 11 de junho de 2017

É HORA DE NOVOS CÉUS E NOVA TERRA



“Esta é a mensagem que ouvimos dele e anunciamos a vocês: Deus é luz, e não há treva nele – nenhuma!
Se afirmamos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não vivemos a verdade. Se, porém estivermos andando na luz, como ele está na luz, temos então, comunhão uns com os outros, e o sangue de seu Filho Yeshua (Jesus) nos purifica de todo o pecado.” 1ª Carta de João, 1:5 a 7 – Bíblia Judaica Completa.

Começo a meditação deste domingo instigando – como de costume – você a deixar sua zona de conforto, pelo menos, inicialmente no campo do raciocínio, na observação não religiosa das coisas, a tentar criar, construir um NOVO MUNDO. Sei que todos estamos cansados desse lugar horrível em que vivemos, quase que obrigados a existir pelo amor que temos aos que sofreriam se tivéssemos a liberdade de partir – morrer – quando desejássemos; vivemos essa quase obrigação angustiosa por apego ao que conquistamos com tanto sofrimento ou estamos em vias de conquistar; aí, a fala de Salomão ecoa em nosso íntimo: “...tudo é vaidade e aflição de espírito.” Eclesiastes 2:17. Porém, mesmo com tanta vontade e motivos para desistirmos, quero lhe provocar ao recomeço. CRIARMOS JUNTOS NOVOS CÉUS E NOVA TERRA.

A criação de uma NOVA TERRA, ou melhor, um novo lugar para vivermos, o nosso novo lugar, passa invariável e inevitavelmente pela construção de NOVOS CÉUS, sendo eles, o tudo que se refere ao DEUS ETERNO. No Escrito Santo que registra o início de tudo, está gravado em Letras Sagradas que primeiro foram feitos os CÉUS e depois a TERRA (Genesis 1:1). Não há terra sem céus, não há terreno sem celeste, não há vida sem eternidade, não há Humanidade sem Divindade.

Mas a criação – seja a primordial ou a nova – só acontece com o entendimento da profecia BERESHIT – COM O PRÍCIPAL NO MADEIRO. Sem esse entendimento/conhecimento, nada foi ou será criado.

O primeiro texto referência desta meditação traz o entendimento do Apóstolo João sobre a verdade BERESHIT, em seu primeiro verso: “A Palavra que dá vida, existia desde o princípio”. BERESHIT É A PALAVRA, o FILHO está nela e é por Ele, nela, que todas as coisas – CÉUS E TERRA – foram criados. O texto de João revela claramente que “DEUS É LUZ”! E que NELE não há nenhum tipo treva – no singular mesmo. LUZ é conhecimento, sabedoria, revelação; por sua vez, treva é a ausência dessa LUZ. Está no singular pois só existe uma IGNORÂNCIA, a de não reconhecer JESUS como FILHO DE DEUS; quando ignoramos algo relativo ao DEUS SUPREMO, ignoramos TUDO, ignoramos ELE e TUDO que É feito por ELE.

O Apóstolo ainda nos lembra que sem COMUNHÃOcomum união, união comum, harmonia com ou outros, RESPEITO PELO OUTRO EM NÓS E POR NÓS NO NOUTRO – não estamos iluminados pelo PAI DAS LUZES (Tiago 1:17), mas andamos em treva.

É a COMUNHÃO QUE NOS ILUMINA COM A LUZ DIVINA, é a comunhão com o todo, criado e abençoado diariamente pelo TUDO (Mateus 5:44 a 48) que nos torna iluminados e iluminantes. É somente nesse momento, quando essa CONSCIÊNCIA ILUMINADA nasce em nós, é que passamos, como filhos amados, a ser criadores de NOVOS CÉUS E NOVA TERRA.

Sim, você entendeu corretamente. Eu disse que PODEMOS SER CRIADORES DE NOVOS CÉUS E NOVA TERRA. Porém não esqueça o que nos dá tal poder: A COMUNHÃO E O AMOR AO PRÓXIMO! É dessa atitude que vem o PODER DOS FILHOS DE DEUS, do AMOR INDISTINTO!

Complementando o ensino de João, outro aluno do Messias Jesus, Pedro, é quem nos revela essa realidade Divina – sermos criadores de novos céus e nova terra. Leia o texto abaixo com atenção:

“Além do mais, queridos amigos, não ignorem isto: para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não é vagaroso no cumprimento da promessa, como algumas pessoas pensam; ao contrário, ele é paciente com vocês. Não é seu propósito que alguém seja destruído, mas que todos deem as costas ao pecado. Entretanto, o Dia do Senhor virá “como um ladrão”. Naquele Dia, os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão derretidos e desfeitos, e a terra e tudo o que nela há, será queimada.
Visto que tudo será destruído dessa forma, que tipo de pessoas vocês deverão ser? Vivam de maneira santa e piedosa, enquanto esperam pelo Dia de Deus e trabalham para apressar sua vinda. Aquele Dia trará a destruição dos céus pelo fogo e os elementos se derreterão com o calor. Nós, porém, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais a justiça se sentirá em casa. Portanto queridos amigos, enquanto esperam essas coisas, façam tudo que puderem para ser encontrados por ele, sem mancha ou defeito e em paz.” 2ª Carta de Pedro 3:8 a 14 – BJC (grifos nossos)

Esse texto está imerso nas metáforas e simbologias do mundo antigo, principalmente do judaísmo primordial. Mas a decodificação dessas metáforas e simbologias pode ser encontrada dentro da VERDADE – A.M.T., Jó, Provérbios e Salmos – como está dito: “Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência; Para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade; Para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom siso; O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos; Para entender os provérbios e sua interpretação; as palavras dos sábios e as suas proposições. O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Provérbios 1:2 a 7. Dentro desse contexto de revelação sapiencial que me atrevo “revelar” ou “desvendar” alguns desses símbolos e metáforas do texto da carta de Pedro.

CÉUS” é tudo que diz respeito ao DIVINO; seja o que pensamos conhecer sobre ELE, seja o que formamos como base teológica, sejam ditames sociais, religiosos e comportamentais; enfim, tudo que diz respeito a DEUS e que parte da intenção humana o texto Santo chama de “CÉUS”. Indo por esse caminho, Pedro afirma classicamente que no DIA DE DEUS, ou seja, quando ELE bem entender, tudo que conhecemos sobre ELE será derretido; nossas imagens mentais e emocionais sobre ele serão derretidas, nossas crenças construídas com base nas teologias humanas serão desfeitas; toda religiosidade que construímos e que viermos a construir como se fossem “CÉUS”, será confrontada com a LUZ DA VERDADE e essa VERDADE como um SOL, com seu CALOR SANTO derreterá toda a construção humana sobre QUEM É DEUS. Percebam que no texto referência que uso (Bíblia Judaica Completa), “céus” e “terra” derretidos e queimados pelo calor do SOL DA VERDADE; significando que TUDO QUE PENSAMOS SABER SOBRE DEUS E SOBRE NÓS DEIXARÁ DE SER! Mas precisamos saber um pouco do que é “TERRA”, no Texto Sagrado.

TERRAÉ NOSSO LUGAR DE CONVÍVIO; é onde vivemos todos, e o ideal seria quem a terra – nosso lugar de convívio – fosse o lugar da comunhão, da NOSSA COMUNHÃO. Mas não tem sido assim. Não tem sido nosso lugar de comunhão porque “OS CÉUS” têm nos separado, o que pensamos sobre DEUS e seus valores nos separam e impedem nossa comunhão por séculos; as guerras que matam milhares e milhares de pessoas são religiosas, são “guerras celestes”, conhecidas como “guerras santas”. Nosso lugar de convívio está rapidamente se transformando em lugar de desolação, dor, angustia, sofrimento e solidão. Temos de mudar nosso lugar de convívio, temos de mudar nossa “TERRA”. Mas ela só muda se os “CÉUS” mudarem.

Não há “TERRA” SAUDÁVEL SEM “CÉUS” SAUDÁVEIS; NÃO HÁ “TERRA” DIVINA SEM “CÉUS” DIVINOS; NÃO COMUNHÃO ENTRE OS TERRÁQUEOS SEM COMUNHÃO DELES COM O DIVINO, e João diz isso claramente: “SE, PORÉM ESTIVERMOS ANDANDO NA LUZ, COMO ELE ESTÁ NA LUZ, TEMOS ENTÃO, COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS” Mais claro que isso, impossível.

Há também outra revelação que não posso deixar fora desse esclarecimento. No texto hebraico, no Genesis, onde surge pela primeira vez o termo “CÉUS”; a palavra é “SHAMAIM (שָּׁמַיִם)”; Se traduzida ao pé da letra não seria “céus” seria “filhos”, isso porque a primeira parte da palavra “SHEM (שׁמ)” quer dizer “filho”, “descendente”, “semente” e o sufixo “IM (ים)” é uma terminação plural, dando o sentido de “filhos”.

Nessa vertente, “OS CÉUS” do Gênesis seria a COMUNHÃO dos FILHOS. Mas quem seriam esses FILHOS CELESTES? Aqueles SALVOS PELO FILHO PRIMOGÊNITO, JESUS! Louvado seja ELE.

Esse FILHO terrestre, PRIMOGÊNITO CELESTE, deixou gravada, em seus ensinos, a VERDADE LUMINOSA que: SEM COMUNHÃO, SEM AMOR AO PRÓXIMO, NÃO HÁ TERRA. Sem essa prática, não há lugar bom para vivermos. SIMPLES ASSIM.

A droga é que “os céus” humanos, as religiões criadas pelo entendimento raso de mentes individualistas pregam até hoje que NOSSA COMUNHÃO SÓ PODE SER COM IGUAIS A NÓS. Tais líderes religiosos sofrem da “síndrome do avestruz” – vivem com a cabeça enfiada no chão e não na PALAVRA DE DEUS. Esse ensino ridículo, oriundo de um “céu” infernal é o responsável pelo caos social no qual estamos hoje; uma sociedade completamente partida, dissolvida, desprovida de empatia, sem nenhuma ética, cada um lutando para provar aos outros que seu “céu” é o verdadeiro ou o mais perfeito. Não sei se me faço entender, espero que sim.

O Ensino de JESUS vai na contramão dessa “celestialidade” doentia, Ele humaniza “OS CÉUS” e diviniza a “TERRA”. Ele faz isso, porque foi ele quem fez isso – Todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez” (João 1:3). Se Ele, o FILHO, o CABEÇA, o PRIMOGÊNITO, está comprovadamente em BERESHIT, Criando todas as coisas, ELE SABE DO QUE ESTÁ FALANDO QUANDO NOS ORDENA:

“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ELE faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:44 a 48)

Para construirmos a NOVA TERRA, temos de antes construir NOVOS CÉUS. Ou seja, para termos um NOVO LUGAR DE CONVÍVIO, temos de RECONSTRUIR NOSSA VISÃO DE DEUS. Não é difícil se tivermos O FILHO JESUS como reflexo DELE.

Quando fizermos isso, seremos capazes de nos ver no outro e ver o outro em nós. Quando agirmos dessa forma Celeste e Divina, deixaremos de julgar pessoas, seus atos e comportamentos, passaremos a aceita-las como elas são ou estão – afinal, tudo e todos mudam aqui na terra.

Quando criarmos nossos “NOVOS CÉUS”, NÃO VEREMOS MAIS AS PESSOAS EM CORES – BRANCAS, NEGRAS, AMARELAS OU ARCO-IRIS; quando criarmos “NOVOS CÉUS”, saberemos viver em harmonia, sem as sandices religiosas.

QUANDO EXISTIREM NOVOS CÉUS EM NOSSA VIDA, HAVERÁ UMA NOVA TERRA PARA VIVERMOS JUNTOS, SEM DEFEITOS – INIMIZADES – E EM PAZ; ASSIM, TEREMOS UM LUGAR DE CONVÍVIO, “ONDE A JUSTIÇA SE SENTIRÁ EM CASA”.

Pense nisto.

Deus seja conosco.

BOA SEMANA E MÃOS À OBRA.

sábado, 10 de junho de 2017

BRASIL: OU CÉU OU INFERNO. CHEGA DE PURGATÓRIO!



Até quando iremos ficar reclamando dos desmandos da justiça brasileira? Até quando iremos chorar sobre o “leite derramado”? Da forma que o “bonde anda”, para sempre. Porém, quero propor – mais – uma reflexão sobre como resolver as questões graves do Brasil de forma definitiva: MUDANDO A EDUCAÇÃO NO PAÍS.

Esses absurdos e intoleráveis casos de corrupção generalizada e endêmica, que caminham junto com a democracia brasileira desde os anos 90 – senão dantes, afetam direta e indiretamente toda a sociedade sem nos darmos conta disso. A facilidade em roubar serve de incentivo para as novas gerações que crescem protegidas por leis corruptas, que PROIBEM ladrões, estupradores, assassinos e traficantes mirins de serem punidos – ESSES, SÃO CONSTITUCIONALMENTE INIMPUTÁVEIS – apenas por estarem com a idade inferior que a “maior idade penal”, que ocorre aos 18 anos; porém, esses tais, não menores em delinquência e em violência que os “em idade penal”; em sua maioria, são usados pelos maiores de idade para cometer as atrocidade por serem “intocáveis”. Tais leis absurdas, eivadas de doutrinas politico-partidárias que inocentam delinquentes e apaga-lhes as culpas como presente de aniversário; ao completarem 18 anos de idade, TODOS OS DELITOS SÃO APAGADOS DE SUA FICHA CRIMINAL, ou melhor, SUA EXTENSA FICHA CRIMINAL DEIXA DE EXIXTIR.
(...)
Quero tratar de apenas um tema que julgo importante quanto a leis que impedem a correção e a disciplina escolar/educacional; tratarei de forma superficial devido meu raso conhecimento jurídico. Dou início pela famosa Lei da Palmada, como é conhecida a Lei 13.010, de 26 de junho de 2014, que “Altera a Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.” As alterações feitas no Estatuto da Criança e do Adolescente são, a meu ver, de cunho completamente partidário e populistas, impensadas, ridículas e altamente perigosas à segurança nacional, promovem na psique infanto-juvenil o “deslimite”, ou seja essa lei sancionada pelo Partido dos Trabalhadores em 2014 TIRA DA PSIQUE INFANTIL A ÉTICA, pois não permite que seja implantada na criança infratora o sentimento de culpa proveniente da humilhação, da limitação, da perda e do constrangimento devido seu ato cometido contra as leis familiares – já que os pais também são impedidos de corrigir seus filhos; contra as lei escolares – já que professores também são impedidos da mesma forma; contra as leis sociais, são que toda a rede de educadores e disciplinadores são proibidas por tal lei de corrigir o novel infrator e potencial delinquente; propenso marginal.

Não estou pregando a violência contra nossos filhos e/ou alunos infratores, estou afirmando que sem a REFERENCIA DO SELF, não há o RESPEITO PELA DOR ALHEIA!

Quando uma criança, seja ela filho ou aluno não sabe o quanto dói ser humilhado, repreendido, reprovado, desrespeitado, (...), EM SI MESMO por atos contra as regras sociais, ela não terá respeito pela dor dos outros, ela irá humilhar e penalizar os outros sem nenhum remorso. Ou seja a LEI DA PALMADA PODE ESTAR CRIANDO NO SEIO DA SOCIEDADE VERDADEIROS SOCIOPATAS E PSICOPATAS!!

QUE ME CONTESTEM OS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO!

Na contramão dessa superproteção às crianças infratoras, NÓS PROFESSORES NÃO TEMOS LEIS QUE NOS PROTEJAM, QUE NOS GARANTAM SEGURANÇA DENTRO E-OU FORA DA SALA DE AULA QUANDO EM CONFRONTO COM ALUNOS INFRATORES E ALGUNS JÁ DELINQUENTES. O único projeto de Lei nesse sentido é do Senador Petista Paulo Paim do Rio Grande do Sul, mas que por motivos políticos, creio eu, parece estar engavetado no Congresso Nacional. PASME!

Os episódios de corrupção e roubo ao erário público, praticados dentro dos Poderes da República, por integrantes dos Três Poderes são pavorosos, vergonhosos e graves pois estimulam a “prática espelho” pelos demais integrantes da sociedade; e como não tem havido – de modo geral – uma punição exemplar, espelham-se também as demais “presunções de inocência”. Quem entende sabe do que falo.

Chegamos ao fundo do poço – de todos os poços possíveis – no País. Ou agimos como os donos do poder, orientados por ditames da religiosidade, culturais, morais e éticos, deixando as ideologias partidárias fora desse momento de cura, ou estamos destinados ao inferno de uma existência social apocalíptica. Cada um deve escolher de que lado quer estar, qual futuro quer ver existir no Brasil.

NÓS, PROFESSORES, DEVEMOS NESSE MOMENTO DE CRISE SOCIAL CAUSADA PELA IMORALIDADE DAQUELES QUE DEVERIAM AGIR COM DECÊNCIA, FICAR UNIDOS, SEM BANDEIRAS IDEOLÓGICAS – PARTIDÁRIAS OU RELIGIOSAS –, SEM OUTRAS CORES, SENÃO O CONJUNTO SAGRADO DO “VERDE-AMARELO-AZUL-E-BRANCO”; DEVEMOS URGENTEMENTE NOS REUNIR E MOSTRAR A FORÇA QUE TEMOS, USANDO OS PODERES QUE NOS FORAM CONCEDIDOS DENTRO DAS LEIS, ATUANDO COMO FORMADORES DE OPINIÃO, BUSCANDO NOS MEMBROS DO JUDICIÁRIO QUE COMUNGUEM DAS MESMAS ANGÚSTIAS OS CAMINHOS LEGAIS PARA REESCREVERMOS NOSSAS LEIS. SÓ ASSIM, COM INTELIGÊNCIA, COM FORÇA MAS SEM VIOLÊNCIA, MUDARES OS RUMOS DO NOSSO BRASIL. SÓ COM EDUCAÇÃO NÓS MUDAMOS O PAÍS; E NÓS SOMOS OS RESPONSÁVEIS POR ISSO; NÓS ESCOLHEMOS ISSO.


Pense e mude o Brasil.

domingo, 21 de maio de 2017

NAÇÃO BENDITA; NAÇÃO MALDITA.



“Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus, a qual ele escolheu como sua herança” Salmo 33:12 – tradução livre.

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de suas crianças com leis que as protegem mas também que as corrigem;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus jovens lhes proporcionando opção de emprego e renda;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus adultos garantindo-lhes dignidade para sustentarem as suas famílias;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus velhos com carinho, respeito e reverência;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não permite que seus cidadãos vivam pedindo esmola de casa em casa;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não possui mendigos nas ruas, moribundos esquecidos pela Pátria;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui um serviço de saúde de qualidade, garantindo socorro imediato, digno, profissional e respeitoso aos seus cidadãos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque cuida de seus trabalhadores e servidores com dignidade, dando-lhe a garantia de treinamento profissional, melhores salários e aposentadoria no tempo e com vencimento juntos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui políticos que realmente representam o povo;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque sabe o real significado da Moral e da Ética;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque garante a liberdade do voto aos cidadãos, permitindo-lhes eleger ou não eleger, quando bem lhes convier;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque dá o direito ao povo de retirar do poder todo político que nada faz e envergonha quem o elegeu;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque presa pela educação de qualidade com metodologias de ensino não ideológicas nem partidarizadas;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque reconhece que os professores da Nação são na verdade formadores de cidadãos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque sabe e ensina o que é Patrimônio Público;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui ricos dignos e riquezas conquistadas com trabalho digno;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui pobres dignos, limitados apenas por si mesmos;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque as diferenças são aceitas e respeitadas;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque os interesses e práticas sexuais diversos são questões íntimas, individuais e particulares;

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque não aceita a corrupção como prática;

(...)

Abençoada é a nação que tem ADONAI como seu Deus; porque possui Valores Morais tão profundos que aqueles que cometem crimes de lesa-pátria, voluntariamente metem um tiro na própria boca.

*.*.*.*.*.*.*.*.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon.” Mateus 6:24

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de suas crianças. Cria leis que lhes dão direitos e poderes sem nenhum dever e responsabilidade por seus atos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de seus jovens. Deixa-os sem perspectiva de futuro, jogando-os nos braços de traficantes e cafetões estimulando legalmente a venda e o consumo de drogas e a prostituição infantil;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não tem cuidado com seus adultos, negando-lhes condições dignas de sustento (...);

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida de seus velhos com respeito, carinho e reverência, deixando-os abandonados sem nenhum cuidado digno;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque alimenta a miséria e a ignorância praticando com seus cidadãos a política do “pires na mão”;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque abandona sem nenhum peso na consciência os menos favorecidos em ruas, esquinas e praças;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não cuida da saúde e bem estar de seus cidadãos, deixando-os morrer nas filas esperando atendimento médico; porque privilegia quem paga pela saúde ao invés de cuidar que necessita dela;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque de nenhuma forma não se interessa por seus trabalhadores e servidores, nem se preocupa se estão em condições de prestar um bom serviço aos demais cidadãos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque a classe política só pensa em si e em maneiras de enriquecer fácil e rapidamente;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque nunca soube o REAL significado da Moral e da Ética;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque prefere manter o voto obrigatório, punindo quem não votar nos políticos do sistema corrupto, tirando do povo o sagrado direito ao NÃO!

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque obriga o povo assistir inerte desmandos, roubos, cinismo e todo tipo de porcaria moral, de pessoas que foram eleitas enganando a percepção do povo, durante quatro desgraçados anos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não quer saber de educação de qualidade e sim de estatísticas, normalmente falsas, impondo uma educação de resultados ideológicos e partidários para se manterem eternamente no porer;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não reconhece os professores da nação como profissionais importantes, porque não aceita e nem permite que eles sejam os formadores de cidadãos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque preferem não ensinar o que é Patrimônio Público ao povo, pois querem se apropriar do que é de todos, tornar seu o que é de muitos;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque os ricos enriqueceram roubando, suas riquezas são fruto de vassalagem;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque os pobres são obrigados a ser por um sistema político que os mantém pobres e coitados para continuarem alimentando com votos aqueles que os mantém assim;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque nunca há diferentes; nenhum diferente é aceito;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque torna público os desejos, e práticas sexuais diversos, obrigando por lei a aceitação disto;

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque convive e aceita a corrupção como prática comum;

(...)

Maldita é a nação que tem Mamon como seu Deus; porque não possui Valores Morais, nenhum, e aqueles que cometem crimes de lesa-pátria continuam livres-leves-e-soltos, roubando e sendo roubados, fazendo acordos premiados para entregar os comparsas que os traíram, tudo sob as bênçãos malditas de um judiciário tão corrupto quanto os criminosos. O tiro é dado na boca do povo.

*.*.*.*.*.*.*.*.

Em que nação você quer viver, na ABENÇOADA ou na MALDITA?

Pense, reflita, aja.
REVOLTE-SE CONTRA TODA A MALDIÇÃO TRAZIDA POR PRÁTICAS CORRUPTAS!


ADONAI, O DEUS DA VERDADEIRA JUSTIÇA É CONOSCO!

sábado, 20 de maio de 2017

CRÔNICAS DO CAOS BRASILEIRO – Introdução.

Fonte: Revista Veja

 Escrever algo sobre o atual momento político-ético-moral que passa o País é complicado. Não somente pela velocidade das “novas” revelações, mas pelo sentimento de abandono e desesperança que as vezes sinto. Me conforto em saber que todo caos é fértil e que dessa desgraça toda podemos emergir como NAÇÃO DE VERDADE. Entenda “Nação de verdade” como desejar. Para tentar entender momento presente, pretendo fazer uma rápida e empírica viagem ao passado recendo do País e tentar descobrir onde toda essa desgraça começou. Nominei essa publicação (e possíveis outras) de “Brasil. Crônicas do caos”; não sei se conseguirei ser fiel ao estilo literário que me proponho escrever, mas, será que no atual momento histórico essa falta seria tão grave? Você julga. Mas vamos iniciar:

ATO NÚMERO UM: “A FORMA MAIS RADICAL DO PODER CONSTITUINTE”.

Acredito que o caos pelo qual passa o País tem sua origem bem antes do regime civil, em minha opinião ele se inicia dentro do próprio regime militar, que governou o Brasil de 1964 até 1985. Tudo começa com o Ato Institucional Número Um ou AI-1 que foi assinado em 9 de abril de 1964 pela junta militar, autodenominada Comando Supremo da Revolução, composta pelo general do exército Artur da Costa e Silva, tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, que também eram ministros de Ranieri Mazzilli e que de fato exerciam o poder durante o segundo período de Ranieri que foi Presidente do Brasil “por treze dias, de 2 de abril de 1964 logo após a deposição de João Goulart pelo Congresso, até 15 de abril de 1964”. O AI-1 foi redigido por Francisco Campos e seu objetivo era afastar qualquer forma de oposição ao novo regime militar e tentar legitimar o golpe militar.

Abaixo, trechos dos primeiros parágrafos do AI-1:

“…É indispensável fixar o conceito do movimento civil e militar que acaba de abrir ao Brasil uma nova perspectiva sobre o seu futuro. O que houve e continuará a haver neste momento, não só no espírito e no comportamento das classes armadas, como na opinião pública nacional, é uma autêntica revolução.”

“A revolução se distingue de outros movimentos armados pelo fato de que nela se traduz não o interesse e a vontade de um grupo, mas o interesse e a vontade da Nação.”

“A revolução vitoriosa se investe no exercício do Poder Constituinte. Este se manifesta pela eleição popular ou pela revolução. Esta é a forma mais expressiva e mais radical do Poder Constituinte. Assim, a revolução vitoriosa, como Poder Constituinte, se legitima por si mesma.”


ATO NÚMERO DOIS: O INIMIGO VEM DE DENTRO

Na tentativa de organizar o País, o regime militar, depois de perder as eleições em Minas Gerais, com Israel Pinheiro e na Guanabara com Negrão de Lima, o poder dominante, baixou o segundo Ato Institucional, o AI-2, que entre outras coisas determinou o fim do pluripartidarismo. Devido a esse fato o País ficou por 12 anos, entre 1966 até 1979, sob o regime bipartidarista, ou seja, só existiam dois partidos disputando eleições em todo o Brasil, a Aliança Renovadora Nacional – ARENA, partido formado por políticos alinhados ao regime militar e o Movimento Democrático Brasileiro – MDB, formado por políticos aparentemente opositores ao regime militar. Foi assim, que “em 1966 os partidos extintos no ano anterior (UDN, PSD, PTB, PSB, PSP, entre outros) foram obrigados a se reorganizar em dois grupos: um alinhado com o regime militar (a ARENA) e outro na oposição consentida (o MDB). Como os políticos mais à esquerda e nacionalistas haviam sido cassados com os decretos do AI-1 e AI-2, logo após o golpe, sobraram apenas os considerados mais "dóceis" aos olhos do regime. Os políticos conservadores (a maioria da UDN, mas também alguns do PSD) formaram a ARENA, enquanto os de centro-esquerda e liberal-democratas se juntaram ao MDB” – que mais tarde se tornaria PMDB.

“As eleições sob o bipartidarismo foram rigorosamente controladas, para dificultar a vitória da oposição e garantir a maioria absoluta da ARENA no Senado e na Câmara dos Deputados. Em 1966, a ARENA elegeu 19 dos 22 governadores elegíveis (além de quatro nomeados diretamente pelo presidente da República). O controle se ampliou a partir de 1970, quando o regime, com receio de sofrer uma derrota eleitoral e perder a maioria no Congresso Nacional, criou a figura do "senador biônico" (nomeado pelo governo, sem a realização de eleições).”

Particularmente não acredito na oposição institucionalizada ao regime militar, nem acredito na total ferocidade política imposta por eles, afinal de contas os militares permitiram que existissem opositores, esse fato fictício pode ser melhor entendido com uma anedota comum à época, que dizia: “No Brasil há dois partidos, o ‘partido do sim’ – MDB e ‘o partido do sim senhor’ – ARENA”. Uma clara sugestão de submissão dos grupos políticos envolvidos naquele momento histórico.

O mais interessante disso tudo é que quando da “abertura” política de 85, promovida pelo regime militar se deu, os vencedores foram Tancredo Neves e José Sarney, ambos do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Após a rápida morte de Tancredo, que nem chegou a ser empossado, segundo o ex-senador Pedro Simon, testemunha ocular dos fatos, as Forças Armadas obrigaram a posse do recém peemidebista José Sarney (que abandonou a legenda Democrata Social (pDS), filiando-se ao pMDB, para ser vice de Tancredo), não aceitando a imposição constitucional que dizia que em casos como aquele quem deveria assumir o poder presidencial era o Presidente da Câmara Federal, naquele episódio Ulysses Guimarães – oposicionista claro ao regime. Parece que o próprio exército construiu seu “Cavalo de Tróia”.

ATO “FINAL”: ABERTURA POLÍTICA OU ABERTURA DE PERNAS?

Em certa manhã de 1980, o presidente João Batista de Figueiredo proferiu, no Palácio no Planalto, uma espécie de profecia a seus ministros, que possivelmente esteja se cumprindo nestes dias atribulados de governo civil. Com os olhos postos no futuro e em nome de uma brisa que insinuava uma maturidade democrática, com a Lei de Anistia em 1981 e mais tarde com candidaturas civis à “Presidência, ‘João’ – como era chamado pelos mais íntimos – finalmente concordara em legalizar a existência do PT, então clandestino, empurrado pelo carisma de Lula”; mas de fato, esse protagonismo vinha do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, que do Partido dos Trabalhadores.

O vaticínio do velho general foi feito em tom de advertência:

– “Vocês querem então? Vou reconhecer esse sindicato como partido, mas não esqueçam que um dia esse partido chegará ao poder. Lá estando, tudo fará para instituir o comunismo. Nesse dia vocês vão querer tirá-lo de lá. E para tirá-lo de lá será à custa de muito sangue”.

Sirvo-me da leitura de inúmeros textos para registrar que o Presidente, General Figueiredo errou no prognóstico sobre o PT querer implantar o comunismo no País. Não, não era isso que esse partido queria fazer, queria roubar e distribuir com seu comparsas, queria a distribuição de renda maciça e deslavada para servir aos companheiros de roubo, durante 13 anos de poder, entres esses companheiros ladrões, está o mesmo partido que os militares deixaram assumir o os rumos políticos da Nação nos idos da década de 80, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB.

POSLÚDIO: UM PAÍS SEM DIREITA

Vou tomar a liberdade, com a devida citação da fonte, de reproduzir parte da reportagem da revista Veja, que trata do caos gerado por um País que não possui um segmento político conservador, a famosa direita. As revelações recentes de empresários que compraram – literalmente compraram – de presidentes da república até vereadores (em minúsculo mesmo), comprovam essa anomalia.

“O espectro político brasileiro é peculiar: na ponta esquerda, tem o jurássico PCO. Passa por socialistas radicais, como o PSOL e o PSTU, pelos comunistas conformados do PPS, pelos social-democratas do PT e do PSDB, pela esquerda verde do PV e se encerra no centro, onde estão PP e DEM. Não há, entre os 27 partidos brasileiros, um que se assuma como direitista. E o recente anúncio da criação do PSD, que se define como social-democrata, abre um buraco no DEM e empurra o eixo da política brasileira ainda mais para a esquerda.

A situação é única. Todas as grandes democracias do mundo têm ao menos um partido conservador forte, como o PP espanhol, o Partido Republicano dos Estados Unidos, a UMP francesa e o PDL italiano. O que teria levado a direita brasileira à lona enquanto, em outros países, como os vizinhos Chile e Colômbia, ela ocupa o poder máximo? Para especialistas e políticos ouvidos pelo site de VEJA, a causa está na herança maldita da ditadura militar.

O primeiro a definir o conservadorismo como uma doutrina política foi o inglês Edmund Burke, no século XVII. Esta corrente política considera que os indivíduos realizam as coisas melhor do que o estado. Que as liberdades individuais devem ser mantidas a todo o custo. E que os valores tradicionais da sociedade devem ser preservados. Nas democracias modernas, o conservadorismo se traduz como uma recusa ao estatismo, a defesa do livre mercado, a proteção da família e a oposição a medidas como a legalização de drogas e do aborto.

No Brasil, o discurso adotado pelos partidos políticos pouco se diferencia: todos adotam termos como “justiça social”, “distribuição de riqueza”, “igualdade”. Obviamente, ninguém é contra essas bandeiras, mas o linguajar denuncia que todos, por razões diversas, adotam um vocabulário de esquerda. Expressões como “livre iniciativa”, “responsabilidade individual” e “valores morais” raramente são ouvidas pelos corredores do Congresso ou do Palácio do Planalto. As palavras “social” e “trabalhista” e “socialista” aparecem na maioria dos nomes das legendas. Há apenas um partido que faz referência ao liberalismo – o PSL, que, ainda assim, também se diz social – e nenhum que tenha a expressão “conservador” no nome.”

Mais absurdo de tudo isso é ouvir de uma turba de ignorantes: “A CULPA É DA DIREITA”!

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Fontes:
“http://www.cartapolis.com.br/jornal-leonardo-mota-neto-figueiredo-errou-na-profecia-sobre-o-pt-nao-queria-comunismo-mas-a-deslavada-partilha/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/abertura-politica
http://www.historiacao.com.br/ditadura-militar-no-brasil-arena-mdb-e-bipartidarismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Um
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bipartidarismo#No_Brasil

http://veja.abril.com.br/brasil/o-incrivel-caso-do-pais-sem-direita/”