"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: O POVO DE ITACOATIARA NÃO TEM VEZ.



Desrespeitando a participação popular, dos profissionais da educação em Itacoatiara e da sociedade civil organizada que trataram quase que a exaustão, na IV Conferência Municipal de Educação, questões referentes ao Plano Municipal de Educação, o Executivo Municipal retirou sem sequer consultar aos participantes, 92 estratégias que compunham as 20 Metas Nacionais para a Educação Nacional.

Eu particularmente, como delegado da IV Conferência, me sinto desrespeitado em meus direitos, por ter defendido a educação municipal e ter sido lesado por pessoas que sequer estavam lá pra tratar do assunto. Minha esposa e eu gastamos tempo lendo as centenas de páginas dos Planos de Educação. Digo Planos, pois havia dois, o que foi aprovado na IV Conferência, com 142 páginas e o que foi mutilado pelo Executivo Municipal, que possuía apenas 132 páginas.

Ao todo, foram retiradas 92 estratégias que visavam trazer progresso para a Educação do Município. Uma das Metas Nacionais foi modificada, o IDEB para 2015 é de 5.2, foi alterado para 5.0.

Termino dizendo que me sinto lesado pelo executivo municipal, pois sequer chamou para uma conversa, após ter feito as modificações  que julgou necessárias, os interessados. Autoritarismo e desrespeito mesmo.

A esperança da educação do Município está nas mãos de um vereador, que se diz interessado em resolver a questão. Prefiro não citar seu nome, e esperar o que irá acontecer. Mesmo que ele consiga retornar o que foi arbitrariamente retirado, continuo me sentido roubado em meus direitos. Não só eu, mas as centenas de delegados que ficamos dias discutindo essa questão.

Vou esperar o desenrolar da prosa, para só depois agir conforme minha consciência, contra mais essa atitude autoritária e ditatorialista do Executivo Municipal.

Seguem uma tabela comparativa com as estratégias modificadas, retiradas e acrescentadas.

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Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 1 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 1: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PME.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
1.4) estabelecer, no primeiro ano de vigência do PME, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches; (pg. 62)
1.4) estabelecer, no segundo ano de vigência do PME, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches; (pg. 62)
1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil; (pg. 62)
1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração entre o Município, o Estado e a União as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil; (pg. 62)
1.6) implantar, no primeiro ano de vigência deste PME, avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes; (pg. 62/63)
1.6) implantar, no segundo ano de vigência deste PME, avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes; (pg. 62/63)
1.7) articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades beneficentes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na rede escolar pública; (suprimida – pg. 63)

1.19) assegurar, na Educação Infantil, o uso do livro didático, além dos paradidáticos com contexto de literatura infantil; (pg. 64)
1.18) assegurar em parceira entre o Município, o Estado e a União na Educação Infantil, o uso do livro didático, além dos paradidáticos com contexto de literatura infantil; (pg. 64)
1.20) garantir a aquisição de materiais didáticos e pedagógicos aos alunos e professores, proporcionando-lhes condições adequadas para a realização de um trabalho exitoso; (suprimido – pg. 65)

1.25) assegurar que a avaliação seja contínua com ênfase qualitativa; (suprimido – pg. 65)


1.26) assegurar a adequação do prédio escolar quanto aos banheiros, carteiras, cabides, prateleiras, mesas e armários, garantindo a acessibilidade dos alunos da educação infantil; (pg.65)
1.23) assegurar em parceria entre o Município, o Estado e a União a adequação do prédio escolar quanto aos banheiros, carteiras, cabides, prateleiras, mesas e armários, garantindo a acessibilidade dos alunos da educação infantil; (pg.65)
1.27) garantir a ampliação de salas de aula e construção de áreas alternativas para ofertar às crianças parquinhos, brinquedotecas, quadra poliesportiva e outros instrumentos que ajudam no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e motor; (pg. 65)
1.24) garantir a ampliação de salas de aula e construção de áreas alternativas para ofertar às crianças parquinhos, brinquedotecas, quadra poliesportiva e outros instrumentos que ajudam no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e motor; através do Programa ProInfância – FNDE (pg.65)
1.29) prover recursos financeiros do município às escolas da educação infantil para a aquisição de materiais didáticos, pedagógicos e de multimídia; (suprimida – pg.66)

1.30) realizar concurso público para supervisores e eleição para gestores por meio do voto direto pela Comunidade Escolar; (suprimida – pg.66)

1.35) assegurar que o número de alunos da Educação Infantil, em cada turma, seja composta por 25 (vinte e cinco) alunos, acompanhados por 02 (dois) professores; (pg. 66)
1.30) assegurar que o número de alunos da Educação Infantil, em cada turma, seja composta por 35 (trinta e cinco) alunos, acompanhados por 02 (dois) professores; até o inicio da vigência do segundo ano do Plano Municipal de Educação – PME; (pg.66)
1.36) equipar as salas de aulas com cabides, prateleiras e armários para organizar os materiais dos alunos, proporcionando-lhes um ambiente agradável e educativo; (suprimida – pg.66)

1.38) adquirir e disponibilizar material de multimídia para o uso da educação infantil (projetor de slides, televisor, vídeo, microssystem e outros), bem como máquinas copiadoras para suprir as necessidades dos alunos de educação infantil; (pg. 67)
1.32) adquirir e disponibilizar material de multimídia para o uso da educação infantil (projetor de slides, televisor, vídeo, microssystem e outros), bem como máquinas copiadoras para suprir as necessidades dos alunos de educação infantil; a partir do segundo ano de vigência do Plano Municipal de Educação – PME; (pg.66)
1.39) estruturar as escolas municipais com equipamentos e recursos tecnologicos como: projetor de slides, condicionador de ar, materiais pedagógicos, computadores, caixas amplificadas em cada sala de aula; (pg. 67)


1.33) estruturar em parceria entre o Município, o Estado e a União as escolas municipais com equipamentos e recursos tecnologicos como: projetor de slides, condicionador de ar, materiais pedagógicos, computadores, caixas amplificadas em cada sala de aula; (pg.66)
1.40) garantir a adequação das escolas existentes para que os alunos tenham uma aprendizagem de qualidade em um ambiente digno; ( suprimido – pg. 40)

1.41) garantir a construção e/ou organização de área de lazer nas escolas das Zonas Rural e Urbana, para que as crianças e jovens possam interagir e receber formação alternativa, tais como palestras com temáticas diversificadas de profissionais devidamente qualificados; (pg. 67)
1.34) garantir a construção e/ou organização de área de lazer nas escolas das Zonas Rural e Urbana, para que as crianças e jovens possam interagir e receber formação alternativa, tais como palestras com temáticas diversificadas de profissionais devidamente qualificados; a partir do terceiro ano de vigência do Plano Municipal de Educação – PME; (pg. 66)
1.43) criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos alunos da educação infantil por meio de profissionais que atendam à demanda por escola como: Pedagogo, Assistente Social, Psicólogo e outros profissionais necessários à formação humana integral; (pg. 67)
1.36) criar mecanismos para o acompanhamento aos alunos da educação infantil por meio de profissionais que atendam à demanda por escola como: Pedagogo, Assistente Social, Psicólogo e outros profissionais necessários à formação humana integral; (pg. 67)


Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 2 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que, pelo menos, 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
2.5) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude; (suprimida – pg. 68)

2.6) desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as peculiaridades da educação especial, das escolas do campo e das comunidades indígenas e quilombola; (suprimida – pg. 68/69)

2.7) disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar, de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região; (suprimida – pg. 69)

2.8) promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de garantir a oferta regular dessas atividades para a livre fruição dos alunos dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda, que as escolas se tornem polos de criação e difusão cultural; (suprimida – pg. 69)

2.12) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais; (suprimida – pg. 69)

2.15) assegurar a efetivação das disciplinas Educação Física e Inglês no Ensino Fundamental, nos anos Iniciais, com profissionais habilitados nas respectivas áreas, tendo em vista que são conhecimentos necessários para o desenvolvimento dos alunos na referida etapa de aprendizagem; (suprimida – pg. 70)

2.16) assegurar a implantação de laboratório de informática nas escolas, para as aulas interdisciplinares, mediadas por profissionais lincenciados na área, no Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos Finais; (pg. 70)
2.10) assegurar com parceira entre o Município, o Estado e a União a implantação de laboratório de informática nas escolas, para as aulas interdisciplinares, mediadas por profissionais lincenciados na área, no Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos Finais; (pg. 69)
2.21) implementar o ensino interdisciplinar no contexto escolar, visando a um aprendizado significativo e prazeroso, onde os alunos possam interagir e construir saberes enriquecedores de seus conhecimentos, de modo a contribuir com o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo e cidadão; (pg. 70/71)
2.15) implementar o ensino interdisciplinar no contexto escolar nos Anos Iniciais, visando a um aprendizado significativo e prazeroso, onde os alunos possam interagir e construir saberes enriquecedores de seus conhecimentos, de modo a contribuir com o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo e cidadão; (pg.69)
2.22) assegurar que o sistema de avaliação seja qualitativo, dialógico, cumulativo, onde se valorizem as ações dos alunos, não somente nas atividades escritas, mas também em sua conduta, nos aspectos quanto à assiduidade, pontualidade, participação e comportamento no cotidiano escolar; ( suprimida – pg. 71)

2.25) assegurar que o número de alunos na sala de aula no Ensino Fundamental Anos Iniciais seja com a quantidade maxima de trinta e cinco alunos e com dois professores atuantes, e no Ensino Fundamental Anos Finais com trinta e cinco alunos, conforme Legislação vigente; com o cumprimento em um prazo de um (01) ano após a vigencia do Plano Municipal de Educação (PME).; (pg. 71)
2.18) assegurar que o número de alunos na sala de aula no Ensino Fundamental Anos Iniciais seja com a quantidade maxima de trinta e cinco alunos e com dois professores atuantes, e no Ensino Fundamental Anos Finais com trinta e cinco alunos, conforme Legislação vigente; com o cumprimento em um prazo de dois (02) anos após a vigência do Plano Municipal de Educação (PME); (pg. 70)
2.29) garantir que a escola tenha acesso à Internet e à manutenção dos equipamentos disponíveis na escola (computadores, impressoras, condicionadores de ar e outros) necessários para que a instituição escolar funcione adequadamente e de forma sistematizada; (pg. 72)
2.22) garantir em parceria entre o Município, o Estado e a União que a escola tenha acesso à Internet e à manutenção dos equipamentos disponíveis na escola (computadores, impressoras, condicionadores de ar e outros) necessários para que a instituição escolar funcione adequadamente e de forma sistematizada; (pg. 70)
2.32) assegurar o funcionamento da semana de avaliação bimestral, sem prejudicar o horário normal de aula, de forma que cada instituição escolar possa organizar um tempo destinado à correção das avaliações pelos professores; (suprimido – pg. 72)


2.33) assegurar os espaços físicos necessários (auditório, refeitório, quadra poliesportiva, biblioteca, laboratórios, salas multifuncionais, acessibilidade) através de ampliação ou construção de novas unidades escolares; (pg.72)
2.24) assegurar em parceria entre o Município, o Estado e a União os espaços físicos necessários (auditório, refeitório, quadra poliesportiva, biblioteca, laboratórios, salas multifuncionais, acessibilidade) através de ampliação ou construção de novas unidades escolares; (pg. 71)
2.35) equipar todas as escolas com recursos tecnológicos (Multimídia) para melhorias do processo de ensino- aprendizagem. (suprimida – pg.72)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 3 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 3: universalizar, até 2019, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
3.8) colaborar com o estado na busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude; (suprimido – pg.74)

3.12) implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão; (pg. 75)
3.12) implementar na Rede Pública e Provada políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão; (pg. 73)
3.13) criar cursos nas áreas tecnológicas e científicas, a fim de estimular a participação de adolescentes que cursem ou concluam o Ensino Médio, de acordo com a oferta. (suprimida – pg.75)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 4 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, incluíndo populações indígenas, quilombola e populações do campo, da floresta e das águas, com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
4.3) implantar, ao longo deste PME, salas de recursos multifuncionais devidamente instrumentalizadas, além de promover a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades quilombola; (pg. 76)
4.3) implantar, em colaboração entre o Município, o Estado e a União até o terceiro ano de vigência do PME, salas de recursos multifuncionais devidamente instrumentalizadas, além de promover a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades quilombola; (pg.74)
4.6) manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade às instituições públicas, para garantir o ingresso e a permanência dos alunos com deficiência intelectual e múltipla, por meio de adequação arquitetônica, da oferta de transporte adequado e da disponibilização de material didático próprio, além de recursos de tecnologia assistida, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação de alunos com altas habilidades ou superdotação; (pg. 76/77)
4.6) manter e ampliar em parceria entre o Município, o Estado e a União políticas públicas que promovam a acessibilidade às instituições públicas, para garantir o ingresso e a permanência dos alunos com deficiência física, intelectual e múltipla, por meio de adequação arquitetônica, da oferta de transporte adequado e da disponibilização de material didático próprio, além de recursos de tecnologia assistida, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação de alunos com altas habilidades ou superdotação; (pg. 75)
4.8) garantir a oferta de educação para deficientes auditivos de 0 (zero) a 17(dezessete) anos, com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), conforme Lei Nº. 10.436/2002, como primeira língua adotada e, na modalidade escrita, a Língua Portuguesa; (pg. 77)
4.7) garantir em parceria entre o Município, o Estado e a União a oferta da Educação Especial para deficientes auditivos de 0 (zero) a 17(dezessete) anos, com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), conforme Lei Nº. 10.436/2002, como primeira língua adotada e, na modalidade escrita, a Língua Portuguesa; (pg. 75)
4.9) garantir a oferta de educação para deficientes visuais de 4 (quatro) a 17(dezessete) anos, com a adoção do Sistema Braille de leitura, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005 e dos artigos 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência intelectual e múltipla; (pg. 77)
4.8) garantir em parceria entre o Município, o Estado e a União a oferta de educação Especial para deficientes visuais de 4 (quatro) a 17(dezessete) anos, com a adoção do Sistema Braille de leitura, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005 e dos artigos 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência intelectual e múltipla; (pg. 75)
4.10) promover a educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado; (suprimido – pg. 77)

4.11) criar departamento para identificação, acompanhamento, monitoramento, ingresso e atendimento educacional especializado, bem como permanência e desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; (suprimido – pg. 77)


4.9) Funcionar até o final do primeiro ano de vigência do PME, a Coordenação da Educação Especial na Secretária Municipal de Educação – SEMED, para identificação, acompanhamento, monitoramento, ingresso e atendimento educacional especializado, bem como permanência e desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência física, intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; (incluído – pg.75)
4.13) fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade de estudantes com deficiência intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; (suprimido – pg. 77/78)

4.14) promover o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares para subsidiar a formulação de políticas públicas intersetoriais que atendam às especificidades educacionais de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que requeiram medidas de atendimento especializado; (suprimido – pg. 78)


4.11)Promover formação aos professores que trabalham com Educação Especial abordando as metodologias, confecção de materiais didáticos específicos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade de estudantes com deficiência física, intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; (incluído – pg. 76)
4.17) garantir e assegurar em parceria entre o Município, o Estado e a União, até o terceiro ano de vigência do PME as condições de acessibilidade física, pedagógica, nas comunicações, informações e nos transportes, assim como a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes em geral e, em especial, àqueles estudantes público-alvo da educação especial, respeitando às especificidades locais; (suprimido – pg. 78)

4.21) promover parcerias com instituições públicas, privadas e comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar a oferta de formação continuada e à produção de material didático acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários ao pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados na rede pública de ensino; (suprimido – pg.79)

4.22) promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo; (suprimido – pg.79)

4.23) garantir e assegurar as condições de acessibilidade física, pedagógica, nas comunicações, informações e nos transportes, assim como a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes em geral e, em especial, àqueles estudantes público-alvo da educação especial, respeitando às especificidades locais; (pg. 79)
4.17) garantir e assegurar em parceria entre o Município, o Estado e a União, até o terceiro ano de vigência do PME as condições de acessibilidade física, pedagógica, nas comunicações, informações e nos transportes, assim como a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes em geral e, em especial, àqueles estudantes público-alvo da educação especial, respeitando às especificidades locais; (pg. 77)
4.24) assegurar recursos de tecnologia assistiva, serviços de acessibilidade e formação continuada de professores, para o atendimento educacional especializado complementar, nas escolas urbanas, campo, quilombola e indígenas; (pg. 80)
4.18) assegurar em parceria entre o Município, o Estado e a União, recursos de tecnologia assistiva, serviços de acessibilidade e formação continuada de professores, para o atendimento educacional especializado complementar, nas escolas urbanas, campo, quilombola e indígenas; (pg. 77)
4.27) garantir e assegurar formação continuada aos profissionais docentes em áreas específicas da Educação Especial: Autismo, Deficiências Intelectual e Múltiplas; (suprimido – pg. 80)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 5 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º. (terceiro) ano do ensino fundamental.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
5.2) Instituir instrumentos de avaliação municipal periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular os sistemas de ensino e as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e até o final do 3º. (terceiro) ano do Ensino Fundamental; (pg. 80)
5.2) Instituir até o segundo ano de vigência do PME, o Sistema de Avaliação do Desenvolvimento da Educação Básica de Itacoatiara – (SADEBI) para a Rede Municipal de Ensino de forma periódica e específica para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular os sistemas de ensino e as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e até o final do 3º. (terceiro) ano do Ensino Fundamental; (pg. 78)
5.3) selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a alfabetização de crianças, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, observando as peculiaridades locais, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas, devendo serem disponibilizadas, preferencialmente, como recursos educacionais abertos; (suprimido – pg. 81)

5.4) fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos, consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade; (pg. 81)
5.3) fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras como o Lúdico na educação, que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos, consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade; (pg. 78)
5.5) apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombola e de populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas e a identidade cultural das comunidades quilombola; (pg. 81)



5.4)apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombola e de populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas e a identidade cultural das comunidades quilombola; até o terceiro ano de vigência do PME; (pg. 78)
5.6) promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-graduação lato sensu, stricto sensu e ações para a alfabetização; (suprimido – pg.81)

5.7) apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, considerando as suas especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal. (suprimido – pg.81)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 6 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos alunos da educação básica.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social; (suprimido – pg. 82)

6.3) aderir e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral; (pg. 82)
6.2) aderir e manter, em regime de colaboração entre o Município, o Estado e a União, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral; (pg. 79)
6.4) fomentar parcerias da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários; (suprimido – pg. 82)

6.4) fomentar parcerias da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários; (suprimido – pg. 82)

6.7) atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombola na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais; (suprimido – pg. 83)

6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência intelectual e múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar, ofertados em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas; (suprimido – pg. 83)

6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais. (pg. 83)
6.4) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais, até o terceiro ano de vigência do PME; (pg. 79)


Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 7 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:


IDEB
2015
2017
2019
2021
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
5,2
5,5
5,7
6,0
Anos Finais do Ensino Fundamental
4,7
5,0
5,2
5,5
Ensino Médio
4,3
4,7
5,0
5,2

* Segundo orientação do MEC, as Metas não podem ser alteradas, pois trata-se de temas discutido em Fórum Nacional para a Educação. Entretanto, a Meta 7, no quadro do IDEB nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para o ano de 2015, foi alterado, de 5,2 para 5,0.

IDEB
2015
2017
2019
2021
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
5,0
5,5
5,7
6,0
Anos Finais do Ensino Fundamental
4,7
5,0
5,2
5,5
Ensino Médio
4,3
4,7
5,0
5,2

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
7.6) associar a prestação de assistência técnica financeira à fixação de metas intermediárias, nos termos estabelecidos conforme pactuação voluntária entre os entes, priorizando sistemas e redes de ensino com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) abaixo da média nacional; (suprimido – pg. 85)

7.8) desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da educação especial, bem como da qualidade da educação bilíngue para surdos; (suprimido – pg. 85)

7.12) incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas; (suprimida - pg. 86)

7.16) apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática; (suprimido – pg. 87)

7.17) ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao aluno em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (suprimido – pg. 87)

7.19) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas públicas, visando à equalização regional das oportunidades educacionais; (verbo institucionalizar, suprimido – pg.87)
7.14) manter, em regime de colaboração entre o Município, o Estado e a União, programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas públicas, visando à equalização regional das oportunidades educacionais; (pg. 83)
7.20) prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet; (pg. 87/88)
7.15) Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais em parceria entre o Município, o Estado e a União, até o final da vigência do PME, para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet; (pg. 83)
7.22) informatizar a gestão das escolas públicas do município em parcerias com as Secretarias de Educação do Estado e do Município, bem como aderir ao programa nacional de formação inicial e continuada para o pessoal técnico das secretarias de educação; (suprimido – pg. 88)

7.24) implementar políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando-lhes os princípios da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); (pg. 88)
7.18) implementar em parceria entre o Município e demais órgãos competentes políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando-lhes os princípios da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); (pg. 84)
7.28) mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais; (suprimido – pg. 88)

7.29) promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional; (suprimido – pg. 88)

7.30) universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos estudantes da rede escolar pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde; (suprimido – pg. 88)

7.35) promover a regulação da oferta da educação básica pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função social da educação; (suprimido – pg. 90)

7.36) estabelecer políticas de estímulo às escolas que elevem o desempenho no Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), de modo a valorizar o mérito do corpo docente e discente, da direção e da comunidade escolar. (pg. 90)
7.26) Estimular às escolas que elevem o desempenho no Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) por meio de premiação de modo a valorizar o mérito do corpo docente e discente, da direção e da comunidade escolar, até segundo ano de vigência do PME; (pg. 85)


Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 8 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, incluindo populações indígenas, quilombola e do campo, da floresta e das águas da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
8.7) assegurar, no calendário escolar da zona rural, a semana de avaliação e que a SEMED garanta os recursos necessários para que seja efetivado o referido procedimento; (suprimido – pg.92)

8.8) efetivar, no processo de avaliação no período escolar, exercícios de verificação de aprendizagem de forma contínua e formativa; (suprimido – pg.92)

8.9) incentivar a participação da comunidade escolar nas ações a serem realizadas no ano letivo, informando-os com antecedências através de rádio difusão e outros meios de comunicação; (suprimido – pg.92)

8.19) ampliar e dotar as escolas de infraestrutura necessária ao trabalho pedagógico, contemplando, desde a construção física, equipamentos, espaços para atividades artísticas, culturais, esportivas com as adaptações adequadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla; (suprimido – pg. 94)

8.20) disponibilizar infraestrutura e recursos pedagógicos e metodológicos adequados para atender aos educandos com necessidades educacionais especiais; (suprimido – pg. 94)

8.21) assegurar jornada ou encontros pedagógicos para os coordenadores e lideranças indígenas, quilombola e do campo com efetiva participação da Secretária de Educação; (suprimido – pg. 94)

8.22) garantir a criação de uma secretaria indígena no município, tendo em vista possibilitar encaminhamentos necessários e pertinentes no que tange ao desenvolvimento da educação indígena; (suprimido – pg. 94)

8.23) apoiar a execução do Programa de Formação de Professores Indígenas, de modo assegurar a autonomia de suas escolas; (suprimido – pg. 94)

8.24) assegurar a construção de escolas indígenas com padrões mínimos e mais flexíveis de infraestrutura para suas escolas; (suprimido-pg. 94)

8.26) assegurar a produção de materiais didáticos específicos e diferenciados que reflitam a visão de mundo para as escolas indígenas; (suprimido – pg. 95)

8.27) regularizar as escolas com categoria indígena no município; (suprimido – pg. 95)

8.31) assegurar investimentos para que os profissionais da educação possam fazer acompanhamento pedagógico nas escolas indígenas; (suprimido – pg. 95)


8.21) assegurar acompanhamento pedagógico nas escolas indígenas por meio dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação p possam fazer; (incluído – pg. 89)
8.32) articular, para que os produtos indígenas das comunidades sejam fornecidos para a alimentação escolar; (redação original – pg.95)
8.22) Incentivar que os produtos das comunidades indígenas possam ser inseridos na alimentação escolar; (redação modificada – pg. 89)
8.34) construir creches na área rural e ampliar a oferta de vagas na educação infantil, tendo como princípio a educação do campo, com atendimento de tempo integral, contemplando as escolas-família agrícolas e as casas-família rurais como espaços de desenvolvimento das atividades pedagógicas; (suprimida – pg.95)

8.36) Eliminar as salas multisseriadas no campo, garantindo uma educação de qualidade aos discentes, de acordo com a realidade local; (suprimida – pg.95)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 9 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2019 e, até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
9.2) realizar diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino Fundamental e Médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos; (pg. 96)
9.2) realizar através da Coordenação da EJA âmbito municipal o levantamento dos jovens e adultos com Ensino Fundamental e Médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos; (pg. 90)
9.9) apoiar técnica e financeiramente, através de parcerias e projetos inovadores que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas de alunos na Educação de Jovens e Adultos; (suprimido – pg. 97)

9.10) estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores, públicos e privados do sistemas de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados com a oferta das ações de alfabetização e de Educação de Jovens e Adultos; (suprimido – pg. 97)

9.14) Garantir, que os conteúdos abordados nos livros didáticos, possam contemplar conceitos específicos da região amazônica, valorizando e enfatizando a relevância do contexto geográfico; (suprimido – pg. 98)

9.17) garantir que os materiais didáticos e os recursos da escola sejam utilizados pelos alunos da Educação de Jovens e Adultos, evitando a solicitação de cópias; (suprimido – pg. 98)

9.18) assegurar que a avaliação da Educação de Jovens e Adultos seja realizada bimestralmente, a fim de se verificar o seu desempenho e exercitar seus conhecimentos para enfrentar concursos, vestibulares e provas para ingressarem no mercado de trabalho; (suprimido – pg. 98)

9.22) informar ao aluno no ato da matrícula que a solicitação de declaração para o trabalho será encaminhada bimestralmente à empresa, para que seja assegurada a sua assiduidade na escola; (suprimido – pg. 98)

9.24) assegurar, no Projeto Político Pedagógico (PPP), que sejam aplicadas, com mais rigor, as medidas disciplinares com os alunos que apresentam comportamento comprometedor do processo educativo, garantindo a aprendizagem de todos; (suprimido – pg. 98)

9.26) assegurar a organização dos alunos da Educação de Jovens e Adultos de acordo com a faixa etária mais próxima, a fim de evitar conflitos de gerações (adolescentes / adultos); (pg. 99)
9.19) assegurar a organização da formação das turmas na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos de acordo com a faixa etária, sempre possível, a fim de evitar conflitos de gerações (adolescentes / adultos); (nova redação – pg. 92)
9.27) equipar a escola com computadores, projetores de slides e outros recursos que possam enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, assegurando ao professor o seu uso na sala de aulas; (suprimido – pg.100)

9.31) assegurar que as avaliações sejam feitas com a média de 60% (sessenta por cento) de aproveitamento, ou seja, nota 6,0 (seis);  (suprimido – pg.100)

9.32) assegurar o uso do fardamento escolar fornecido pela Secretaria Municipal de Educação aos alunos e professores, sendo de uso obrigatório pelos alunos, para que sejam devidamente identificados; (suprimido – pg.100)

9.33) assegurar a adesão a Programas de alfabetização que possam contribuir para que os alunos se desenvolvam no processo educativo;  (suprimido – pg.100)

9.36) distribuir funções específicas a todos os funcionários do turno noturno, uma vez que o envolvimento com responsabilidade de cada servidor favorece o bom andamento do ambiente escolar; (suprimido – pg.101)

9.39) assegurar que a Educação de Jovens e Adultos receba os materiais específicos para a modalidade, tais como livro didáticos e paradidáticos; (suprimido – pg.101)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 10 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
10.3) fomentar a integração da Educação de Jovens e adultos com a educação profissional em cursos planejados, de acordo com as características do público desta modalidade e considerando as especificidades das populações itinerantes, do campo e das comunidades indígenas e quilombola, inclusive na modalidade de educação a distância; (suprimido – pg.102)

10.7) incentivar os profissionais da educação de jovens e adultos à formação continuada e articulada à educação profissional; (suprimido – pg.102)

10.11) implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos trabalhadores a serem considerados na articulação curricular dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio; (suprimido – pg.103)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 11 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
11.5) Contribuir com ações que fortaleçam a oferta de programas de reconhecimento de saberes para fins de certificação profissional em nível técnico; (suprimido – pg. 104)

11.7) colaborar com a institucionalização do sistema de avaliação da qualidade da educação profissional técnica de nível médio das redes escolares públicas e privadas; (suprimido – pg. 104)

11.10) auxiliar na elevação gradual da taxa de conclusão da Educação a Distância (EAD) dos cursos técnicos de nível médio na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para 80% (oitenta por cento) e elevar, nos cursos presenciais, a conclusão de alunos, por turma, para 20% (vinte por cento); (suprimido – pg. 104)

11.13) articular com o sistema nacional de informação profissional, a oferta de formação das instituições especializadas em educação profissional aos dados do mercado de trabalho e a consultas promovidas em entidades empresariais e de trabalhadores; (suprimido – pg. 104)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 16 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
16.5) ofertar bolsas de estudo para pós-graduação aos professores e demais profissionais da educação básica; (suprimido – pg. 112)





Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 17 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 17: valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
17.5) consolidar a plena execução do plano de cargos, carreiras e salários dos profissionais da área de educação junto aos órgãos competentes; (suprimido – pg. 113)


17.5) Incorporar os funcionários administrativos concursados que atuam nas instituições escolares e secretária municipal de educação como profissionais da educação consolidando um plano de cargos, carreiras e salários dos profissionais da área educação junto aos órgãos competentes; até um ano de vigência do PME; (incluído – pg. 104)
17.6) assegurar plano de saúde para todos os profissionais da área da educação, com atendimento médico, odontológico e exames laboratoriais além de convênios com drogarias; (pg.113)
17.6) assegurar plano de saúde para todos os profissionais da área da educação, com atendimento médico, odontológico e exames laboratoriais além de convênios com drogarias de forma gradativa até o sexto ano de vigência do PME; (pg. 104)
17.11) promover encontros pedagógicos com gestores e supervisores em locais onde possam ser exercidas as atividades de trabalho e lazer; (suprimida – pg. 114)

17.12) organizar um calendário anual de pagamento do funcionalismo público municipal, assegurando o cumprimento da data de vencimento; (suprimida – pg. 114)

17.17) realizar concurso público municipal, onde sejam oferecidas vagas para professores da zona rural e zonas urbana; pg. 114)
17.16) realizar concurso público municipal, onde sejam oferecidas vagas para professores da zona rural e zonas urbana até o terceiro ano de vigência do PME; (pg. 106)


Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 18 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
18.5) considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo e das comunidades indígenas e quilombola no provimento de cargos efetivos para essas escolas; (suprimido – pg. 115)



Apresentação comparativa entre o TEXTO APROVADO na IV Conferência Municipal de Educação, realizada nos dia 25 a 27 de maio de 2015 e organizado por grupo específico, no dia 28 de maio e o TEXTO REVISADO por comissão técnica do Poder Executivo, referente a META 19 e suas ESTRATÉGIAS.

Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Texto Original aprovado em Conferência
Texto revisado pela Comissão Técnica da PMI.
19.2) promover a eleição democrática de gestores escolares, aprovados através de legislação específica que regulamente a matéria na área de sua abrangência, respeitando-se a legislação nacional e que considere critérios técnicos de mérito e desempenho, bem como a participação da comunidade escolar, aplicando devidamente o repasse de transferências voluntárias da União na área da educação; (suprimido – pg. 117)

19.4) garantir, em todas as redes de educação básica, a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-lhes, informação referente aos recursos aplicados na educação básica, bem como sua origem, além de garantir espaços adequados e condições de funcionamento para as reuniões nas escolas, fomentando sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações; (pg. 117)
19.3) Estimular, em todas as redes de educação básica, a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-lhes, informação referente aos recursos aplicados na educação básica, bem como sua origem, além de garantir espaços adequados e condições de funcionamento para as reuniões nas escolas, fomentando sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações; (troca de verbo – pg. 108)
19.5) estimular a constituição e o funcionamento de conselhos escolares e o fortalecimento do Conselho Municipal de Educação (CME), como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-lhes condições de funcionamento autônomo; (pg. 117)
19.4) Garantir a constituição e o funcionamento de conselhos escolares e o fortalecimento do Conselho Municipal de Educação (CME), como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-lhes condições de funcionamento autônomo; (troca de verbo – pg. 108)
19.6) estimular a participação da comunidade, através de consulta com profissionais da educação, alunos e seus familiares, na elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP), Currículos Escolares, Planos de Gestão Escolar e Regimentos Escolares; (pg. 117)


19.5) Incentivarb a participação da comunidade, através de consulta com profissionais da educação, alunos e seus familiares, na elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP), Currículos Escolares, Planos de Gestão Escolar e Regimentos Escolares; (troca de verbo – pg. 108)
19.8) favorecer processos de autonomia pedagógica e administrativa com a participação dos grêmios estudantis, associação de pais, e conselhos escolares; (suprimido – pg. 118)

19.12) garantir uma escala de horários, adequada à realidade da localidade, para que o gestor, estando acessível à comunidade escolar, acompanhe com frequência os três turnos, de modo que possa solucionar os problemas em cada turno, fortalecendo o processo educativo; (suprimido – pg. 118)

19.13) garantir a autonomia do gestor na administração para que realize ações do cotidiano escolar aprovadas no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola; (suprimido – pg. 118)

19.15) garantir o direito trabalhista do gestor escolar, possibilitando o gozo das férias, visto que é primordial esse período para que se reestabeleça e retorne ao trabalho com uma vida renovada e pronta para continuar o oficio que é de sua responsabilidade; (suprimido – pg. 119)

19.19) oferecer concurso público para administradores escolares e pedagogos, para que possam, de forma democrática, participativa e dialógica, continuar os trabalhos nas instituições educacionais; (suprimido – pg. 119)

(Estratégia 25 não existe no original – pg. 120)

19.26) Efetivar o funcionamento de conselhos escolares com as atribuições consultiva, normativa, fiscalizadora e deliberativa. (suprimido – pg. 120)


domingo, 7 de junho de 2015

POSSUÍDOS POR SI MESMOS



Esse é um longo texto, mas creio que vale a pena ler.

Tenho percebido que os grupos sociais estão tremendamente possuídos. Possuídos por conceitos completamente torcidos, desconformes, desagrupados, dissociados da realidade. A religiosidade adoeceu completamente, perdeu seu mister inicial, transformou-se num ente-enfermo que impregna as pessoas com sua enfermidade, tornando-as pessoas-enfermas – entes semelhantes. Para a religião de hoje, aquilo que não é ela, é contra ela; tudo que não pode ser entendido: é taxado de “demônio”; tudo que não lhe pertence: pertence ao “inimigo”; tudo que não lhe serve: serve ao “mau”. Todos possuídos por espíritos de ignorância e intolerância.

A religiosidade moderna – seja ela qual filosofia professe, siga ou defenda – perdeu seu objetivo primaz, distanciou-se de sua função primordial, misturou-se com as diversas práticas pagãs e profanas por onde passou – e passa – se descaracterizando completamente.

Os títulos com os quais os líderes religiosos se auto intitulam: pastores, bispos, sacerdotes, apóstolos, pais de apóstolos, anjos, arcanjos, (...); são a prova desse descaminho que a religiosidade hodierna – para não dizer ordinária – tomou. Sobrevivem da pompa que seus títulos impõem aos seus súditos; perderam a simplicidade da mensagem clara e simples da SALVAÇÃO. Nem percebem que estão se tornando o contrário de Cristo1, estão fazendo verdadeira a profecia do Apóstolo João: “... também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.” (I João 2:18); esses muitos, têm se tornado os tais “anticristos”, porque estabelecem – a cada fim de semana – um novo padrão de cristianismo, uma nova moda, um novo mover (...). Perderam o rumo, totalmente.

Algumas pessoas que leram meu texto anterior entenderam que eu desacredito ou menosprezo as entidades espirituais malignas (...); Profundo engano dos que assim pensam. Depois de quase 40 anos estudando esse tema específico da Espiritualidade, sei no que e em quem acreditar, e melhor: no que e em quem desacreditar. Minha consciência fica tranquila quando afirmo que “diabo” e “satã” não são originariamente ENTES, mas adjetivos; tornam-se ENTES, quando alguém – seja um ser terreno ou celeste – age conforme as funções pré-determinadas pelos adjetivos. Vou explicar:

Em Marcos, capítulo oito, Pedro tentou impedir que Jesus cumprisse a primeira profecia – morrer no madeiro; o Messias, ao perceber a intenção de Pedro, repreendeu-o ferozmente, chamando-o de Satã. Mas teria Pedro sido possuído por Satã? Sim. Mas não pelo ENTE, pois não existe como tal, mas sim pelo significado do adjetivo. Satã significa: “aquele que impede, que atrapalha (...)”. Jesus chamou Pedro de ATRAPALHADOR, IMPEDIDOR, um Satã.

“E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria. E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo. Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.” (Marcos 8:31 a 33)

Mas SATÃ não é um adjetivo nefasto, malvado ou infernal. É um adjetivo simplesmente. No episódio em que Balaão segue seu caminho para amaldiçoar ao povo de DEUS, é impedido por um Anjo do Senhor. Esse anjo é tratado no texto original do TANACH como um SATÃ; aquele que tentava impedir que Balaão chegasse ao seu destino maldito.

Dois exemplos clássicos do uso do termo “satã” por dois entes; um ente humano, Pedro, um mau satã, o Anjo do Senhor um bom Satã. Tá na Bíblia.

Por sua vez, diabo, significa: “aquele que acusa; acusador, (...)”. Para entender o sentido de cada adjetivo contido no Texto Bíblico, basta ler todo o contexto e aplicar a definição dos referidos adjetivos àquelas situações.

Mas existem outros termos que tratam de estados espirituais estranhos: “espíritos malignos” e “espíritos impuros”. Para entender o que eles querem dizer na verdade e como são aplicados no Texto Bíblico, precisamos, antes de tudo, saber o que significa o termo “espírito”.

Do Hebraico: RUWACH2. Tem diversos significados e cada um desses significados carrega uma função específica. Entre tantas, RUWACH, é entendido como ato de: “pensar” e/ou “preocupação”; também pode ser traduzido (entendido) em algumas passagens como: “sede ou órgãos das faculdades mentais”. Ou seja: RUWACH está ligado diretamente ao ato de pensar e sua consequente ação/atitude, sejam de forma positiva ou de forma negativa.

Para terminar o artigo, vou repetir outro artigo já publicado em abril de 2014:

“MÃE IMPURA, FILHA POSSESSA.

‘A seguir, Jesus saiu daquele distrito e se dirigiu à circunvizinhança de Tzor (Tiro) e Tzidon (Sidon). Lá ele encontrou uma casa para ficar e desejava permanecer no anonimato, mas isso foi impossível. Aproximou-se dele uma mulher cuja filhinha tinha um espírito impuro, e ela se prostrou a seus pés. A mulher era grega, siro-fenícia de nascimento, e lhe implorou que expulsasse o demônio de sua filha. Jesus disse: ‘Em primeiro lugar, alimentam-se os filhos; não é certo tirar a comida das crianças e lançá-la aos cachorrinhos de estimação’. Ela respondeu: ‘Isso é verdade, senhor; contudo, mesmo os cachorrinhos debaixo da mesa comem as sobras das crianças’. Então Jesus lhe disse: ‘Por causa dessa resposta, você pode ir para casa; o demônio já deixou sua filha’. Ela voltou para casa e encontrou a filha deitada na cama, livre do demônio.’ Marcos 7:24 a 30

Depois de ter mostrado de forma prática e insofismável aos alunos, aos religiosos e ao povo que o que nos torna pessoas impuras é o que falamos, e que nossas palavras são nascidas envoltas pelos sentimentos do coração, Jesus tentou descansar em lugar distante da multidão. Porém, uma mulher que possivelmente o seguia e havia entendido o que ele dissera sobre comida e palavras, disse-lhe em tom de questão, que sua filha estava com um espírito impuro. Notem que o ensino de Jesus estava em sentido contrário ao questionamento daquela mãe. Jesus afirmara que o que nos torna impuros é o que falamos, mas também o que ouvimos.

Se ouvirmos palavras provenientes de um coração impuro, podemos também nos tornar impuros, se essas palavras forem se acomodando em nossas emoções – no coração. (...). Aquela mãe, que no texto original em hebraico é identificada como uma mulher envergonhada pelo que havia ouvido de Jesus apresentou ao mestre uma questão, que ela já havia resolvido em seu coração. Sua filha estava impura, por qual motivo?
O texto de Marcos mostra uma estranha identificação da mulher. Ela não tem nome, mas tem endereço, ela é grega, porém siro-fenícia de nascimento. Ou seja, há importância nessa revelação da identidade da mulher. E isso tem haver com a resposta aparentemente estapafúrdia que Jesus deu a ela. Ele sabia com quem estava falando e ela sabia o que ele estava dizendo. A conversa entre eles está em um nível fora do alcance do simples leitor. Em sendo uma mulher de cultura grega, ela deveria ser idólatra, deveria servir a algum deus; sendo siro-fenícia, pode ter sido educada a cultuar deuses domésticos, entidades que são cultuadas em altares dentro das casas ou em uma dependência dela.

Ao me deparar com essa possibilidade pesquisei sobre o tema e encontrei um dado interessante. Havia na cultura grega, uma deusa familiar, que era venerada com muita devoção por todos os gregos prosélitos. Na mitologia grega, Héstia era essa deusa familiar que protegia as famílias. Sua história mitológica é interessante. Ela era irmã de Zeus, que a proibira de casar, mas permitiu que ela fosse adorada como deusa familiar, uma espécie de deusa menor. Tal fato é interessante e pouco se encontra sobre tal divindade nos dicionários de mitologia grega. O sincretismo grego-siro-fenício, deu a essa deusa uma característica interessante. Seu culto era realizado, oferecendo o melhor dos alimentos, principalmente leite, bolos e biscoitos para ela, na figura de animais de estimação, principalmente cachorrinhos.

Não é difícil imaginar que aquela mulher, cheia de impureza, deve ter falado muitas coisas desagradáveis para a filha, que por ser uma criança, deve ter crido nas besteiras faladas pela mãe e se “transformado” em uma cachorrinha, comendo a comida dos cachorrinhos de estimação, que era depositada religiosamente por ela. Isso não é difícil de crer, tendo em vista os diversos casos – mostrados em documentários – de crianças que viveram com animais, e debilitadas mentalmente acreditavam ser da família desses animais. O caso mais famoso é de uma menina ucraniana que fora criada pelos cachorros da família, pois seus pais a alimentavam junto com eles; segundo o documentário, ela se “transformou” em um cachorro. Outro caso famoso é o de um garoto africano criado com galinhas, na medida em que cresceu acreditou que era uma galinha. Tudo por causa do espírito impuro que saiu da boca dos pais.

Tudo indica que o caso daquela mulher siro-fenícia, poderia ser um desses. Ela acreditara – por ser idólatra – que sua filha estava com um demônio, ou um “espírito de cachorro”. Isso não consta no texto, mas é identificado por Jesus logo de primeira. A resposta do mestre mostra essa identificação: ‘Em primeiro lugar, alimentam-se os filhos; não é certo tirar a comida das crianças e lançá-la aos cachorrinhos de estimação’, disse ele. A mãe já sabia que era dela, a culpa pelo estado “demoníaco” da filha. Quando Jesus identificou a questão, ela imediatamente retomou o controle de sua vida, afirmando que a deusa Héstia nãos seria mais importante que seus filhos: ‘Isso é verdade, senhor; contudo, mesmo os cachorrinhos debaixo da mesa comem as sobras das crianças’. Tudo resolvido. A mãe sabia que se ela tratasse os filhos como filhos e os animais como animais tudo se reequilibraria.

Mas a menina pensava ser um cachorro. Ela comia com eles e dormia com eles. O milagre da transformação da cachorrinha em gente dependia de Jesus. Milagres só dependem dele.

Porém a transformação de animal em filha já havia acontecido no coração daquela mãe. Filhos comem à mesa, animais comem das sobras que os filhos eventualmente deixam cair. Isso ela disse ao Senhor e ele apaixonou-se pela confiança da mulher: ‘Por causa dessa resposta, você pode ir para casa; o demônio já deixou sua filha’. Não havia o que duvidar, a confiança daquela mãe contagiara ao mestre Jesus, aquela aluna havia aprendido tudo direitinho. Sem titubear ela voltou pra casa “...e encontrou a filha deitada na cama, livre do demônio” cachorro. A prova disso é que ela estava deitada na cama, feita gente e não entre os animais feita bicho.
O que podemos aprender com essa lição um tanto estranha? Creio que essas histórias nos alerta para a importância que há naquilo que falamos para os nossos filhos. Muitos chamam seus filhos de “tudo que não presta”, e quando eles se transformam no que lhes foi profetizado, culpam o demônio pelo estado animal dos filhos. Porém esquecem que eles mesmos fizeram dos filhos os “demônios” que são hoje. Esses pais de espíritos impuros vomitam suas impurezas em forma de palavras como se fossem alimento, aos filhos, que por não terem outra referência de vida se transformam nos animais preditos por seus pais.

Pense nisso. Como você alimenta as emoções dos seus, sejam eles quem forem.”

***

Tudo tem me feito perceber, que estamos todos possuídos por nós mesmos; por nossas canalhices, por nossos egoísmos, por nossos traumas, por nossas fantasias (...). O pior de tudo é que enfiamos nossas doenças, nossos espíritos malignos dentro daqueles que estão perto de nós.

Que o SENHOR de todos os ESPÍRITOS tenha misericórdia de nós e nos cure dessa enfermidade mental.

AMeN3.

______________________________
1. Embora não aceite mais o termo, uso-o para me fazer entender neste texto;

2. Do dicionário STRONG, a mesma grafia hebraica, com suas duas diversas pronuncias e significados:

רוח ravach.
1) ser largo, ser espaçoso, respirar;
1a) (Qal) respirar com facilidade, ser aliviado;
1b) (Pual) espaçoso (particípio);

רוח revach.
1) espaço;
1a) espaço, intervalo;
1b) folga, alívio;

רוח ruwach.
1) (Hifil) cheirar, perfumar, sentir cheiro, aceitar;
1a) referindo-se ao cavalo;
1b) referindo-se ao prazer (metáfora);

רוח ruwach.
1) vento, hálito, mente, espírito;
1a) hálito;
1b) vento;
1b1) dos céus;
1b2) pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado;
1b3) fôlego de ar;
1b4) ar, gás;
1b5) vão, coisa vazia;
1c) espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação);
1c1) espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor;
1c2) coragem;
1c3) temperamento, raiva;
1c4) impaciência, paciência;
1c5) espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento);
1c6) disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável;
1c7) espírito profético;
1d) espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animais);
1d1) como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado;
1e) espírito (como sede da emoção);
1e1) desejo
1e2) pesar, preocupação;
1f) espírito;
1f1) como sede ou órgão dos atos mentais;
1f2) raramente como sede da vontade;
1f3) como sede especialmente do caráter moral;
1g) Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e có-eterno com o Pai e o Filho;
1g1) que inspira o estado de profecia extático;
1g2) que impele o profeta a instruir ou admoestar;
1g3) que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo;
1g4) que capacita os homens com vários dons;
1g5) como energia vital;
1g6) manifestado na glória da sua habitação;
1g7) jamais referido como força despersonalizada;

רוח ruwach (aramaico).
1) espírito, vento;
1a) vento;
1b) espírito;
1b1) de homem;


3. AMeN: Acróstico – Al Melech – Neman (Deus Rei Fiel).

quarta-feira, 3 de junho de 2015

NÓS E O MAL EM NÓS.



Tenho lido e ouvido de muitos, ainda aquela história de que “o Diabo é o culpado”, “o inimigo está se levantando” e coisas semelhantes. Até ai, tudo bem, pois segundo a Palavra: “...o mundo está imerso no maligno” (I João 5:19). Mas ouvir tais declarações de pessoas que se dizem salvos, é pra mim um tanto absurdo.

No verso imediatamente anterior, João, em sua primeira carta aos efésios, diz que “aquele que é nascido de Deus, conserva-se a si mesmo e o maligno não lhe toca”. Será que esses que atribuem todos os azares de suas vidas ao MAL acreditam nos DITOS Bíblicos? Acredito que não.

Eu também não cria. Passei muito tempo tentando ser um “super-herói espiritual”; queria superpoderes para lutar contra as trevas – essas besteiras de criança. Graças ao ETERNO nunca recebi um tostão de poder (...) graças a Deus – eu me teria tornado insuportável!!

Mas os estudos e as buscas honestas e sinceras pela Sabedoria me fizeram entender a verdade sobre o Poder e a Autoridade Espirituais.

O Poder Espiritual vem do não julgar ninguém – ou pelo menos, de coração tentar não julgar; quando agimos assim, podemos ver os fatos e as pessoas como elas são; quando não julgamos ninguém, quando cuidamos de nossa vida – principalmente da comunhão com o ETERNO – o Espírito Santo se manifesta por meio de nós. Pelo menos é assim que ocorre comigo.

A Autoridade Espiritual, por sua vez, vem da capacidade de perdoar. Perdoar a si mesmo, em primeiro lugar, depois perdoar a todos que nos fazem mal. Sem perdão não pode haver autoridade, pois o termo “autoridade”, é a qualidade de si mesmo. Como poderei representar o PAI DO PERDÃO, se nem sequer creio que posso ser totalmente perdoado por ELE? É não cremos que ELE nos perdoa, porque não nos perdoamos; ficamos remoendo aquela culpa noturna, que nos estraga o sono. Essa síndrome da incapacidade de perdoar atinge também aos que convivem conosco – seja em casa, no trabalho, na igreja, onde for – nunca esquecemos o que eles fizeram (...). Sem perdão não há autoridade.

Manter essa saúde mental e comportamental, nos deixa limpos e imunes aos toques do maligno, como diz João. É por isso que o maligno não pode tocar nos Filhos de DEUS, nós lutamos contra nós mesmos, brigamos conosco mesmos para nos mantermos limpos. Essa é nossa guerra espiritual: contra nós mesmos.

Finalizo com a poderosa, sábia e reveladora afirmação de Tiago, irmão de Jesus O Filho do ETERNO: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7)

Pense nisso.
Bom Feriado.


domingo, 26 de abril de 2015

Amor, estranho e nefasto amor.



É absurda a atitude de – muitas – pessoas quanto ao dinheiro. De uma hora para outra amigos viram inimigos; familiares se tornam estranhos; gente honesta se torna desonesta. Que fascínio absurdo o dinheiro exerce sobre as pessoas, a ponto de fazê-las matar – tirar a vida e outro semelhante – para ter o que gastar; com sexo e/ou entorpecentes (...); que estranho esse descontrole causado por um pedaço de papel que tem seu valor marcado com tinta.

Jesus diz:

“Não juntem riquezas para vocês na terra, onde traças e ferrugem destroem, e onde os ladrões abrem à força e roubam. Em vez disso, juntem riquezas para vocês no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não entram nem roubam. Pois onde estiver sua riqueza, ali também estará seu coração. ‘O olho é a lâmpada do corpo’. Portanto, se você tiver um ‘olho bom’ [isto é, se for generoso], todo o seu corpo estará repleto de luz; mas, se você tiver um ‘olho mau’ [se for avarento], todo o seu corpo estará repleto de escuridão. Se a luz que estiver em você for escuridão, quão terrível será essa escuridão! Ninguém pode ser escravo de dois senhores; pois odiará o primeiro e amará o segundo, ou desprezará o segundo e será leal ao primeiro. Vocês não podem ser escravos de ADONAI e do dinheiro (Mamom).” Mateus 6: 19 a 24.

O escrito em Mateus é para uns, um belo texto ou uma bela poesia, mas sem nenhuma relação com o quotidiano de todos nós.

Mas a VERDADE é que os textos bíblicos são FATOS insofismáveis – creio eu. Ninguém que realmente teme a DEUS pode negar a VERDADE ou as VERDADES contidas nas páginas desse Livro Sagrado, que mesmo tendo sido – e ainda esteja sendo – distorcido pela religiosidade ocidental, contém as Palavras do ETERNO; e ELE não é otário, com ELE não se brinca.

Ainda nesse viés: Já vi muitos devotos que não creem nos ditos bíblicos, serem envergonhados diante das pessoas que ouviram de suas bocas o proferir incrédulo; já vi amigos – que cresceram comigo – dentro de uma cela de delegacia por duvidarem dos ensinos bíblicos; já presenciei – e ainda presencio – a queda lenta, constante e em processo de aceleração, daqueles que teimam em brincar com as “coisas” de ADONAY.

Posso levantar questões quanto à fidelidade das traduções, sei de alguns arranjos textuais da religiosidade ocidental ao longo dos tempos, para garantir-se no poder, (...); mas nunca duvidei do poder da Palavra de Deus em Livros Santos; quem assim faz e duvida desses ditos, popularmente falando, se ferra; cai e nem percebe que caiu, se acaba tão lentamente que não sente a desgraça de vida em que está; ficaram com a mente entorpecida. Creio que esse torpor é provocado pela ignorância arrogante de se acharem sabedores de algo que nunca saberão e possuidores de bens que nunca foram seus. Uns tolos (...).

Se a Bíblia fosse usada mais como Código de Ética que amuleto, creio que muitos se dariam melhor na vida.

Voltando ao tema do amor desmedido pelo dinheiro:

O Apóstolo Paulo, no fim de sua caminhada terrena, descreveu ao seu aluno Timóteo – naquele momento líder de várias congregações na região da Galácia – algumas características desses amantes das riquezas. Ele os descreve como sendo pessoas que possuem “... um interesse doentio por controvérsias e disputas a respeito de palavras, das quais procedem inveja, brigas, desavenças, insultos, suspeitas malignas e disputas constantes entre pessoas de mente corrompida e que não funciona mais de forma apropriada, e que foram privadas da verdade, de modo que imaginam ser a religião uma via para a riqueza...”. I Tm.:6

Leia o texto novamente e com calma, refletindo sobre cada característica apresentada pelo Apóstolo:

“... interesse doentio por controvérsias e disputas a respeito de palavras, das quais procedem:
a) inveja;
b) brigas;
c) desavenças;
d) insultos;
e) suspeitas malignas;
f) disputas constantes;
entre pessoas de mente corrompida e que não funciona mais de forma apropriada, e que foram privadas da verdade, de modo que imaginam ser a religião uma via para a riqueza...”.

NÃO USE O TERMO RELIGIÃO DESCRITO NO TEXTO, PARA TENTAR DESQUALIFICAR O AVISO!

***

É notória a desgraça em que o País está afundado. Uma nação riquíssima – acredito que a mais rica do planeta – afundada em escândalos sucessivos de roubos ao dinheiro público, promovidos por amantes descontrolados, pessoas “de mente corrompida e que não funciona mais de forma apropriada, e que foram privadas da verdade, de modo que imaginam ser...” O DINHEIRO PÚBLICO “uma via para a riqueza...”.

Somente os fortes não sentem os joelhos baterem diante de BILHÕES de reais ao seu alcance, e mais, ao seu alcance para um ato lícito. A mente corrompida desses avarentos e amantes de Mamom, não consegue ver as imensas filas nos postos de saúde; não se incomoda com a miséria de aposentados que estão sendo roubados em suas pensões e previdências; não dói neles a dor dos enfermos amontoados nos corredores de hospitais; não lhes incomoda nada disso. Muitos idiotas até brincam, zombam da desgraça alheia, até que o mal lhes alcança. E tenham certeza, VAI LHES ALCANÇAR.

Finalizo informando aos DOENTES, CONTROVERTIDOS, INVEJOSOS, BRIGUENTOS, DE MENTE CORROMPIDA PELO AMOR DESMEDIDO AO DINHEIRO, que: NENHUM DINHEIRO DO MUNDO, QUE VOCÊ ROUBARAM OU ESTÃO ROUBANDO DO POVO, SERÁ SUFICIENTE PARA COMPRAR A PAZ – e também: a saúde, a tranquilidade, o bom nome, a liberdade –  QUANDO A DESGRAÇA BATER À PORTA. O estranho amor de vocês pelo dinheiro é sua condenação.

Falo como profeta.


No Messias, o maior AMOR da minha vida.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Um energúmeno e inculto deputado estadual do Amazonas.



Já estou cansado de ficar assustado, pasmo, embasbacado com tanta babaquice dos políticos brasileiros, principalmente dos que se dizem: evangélicos, cristãos, protestantes, coisa que os valha.

Hoje, 22 de abril, ao abrir o jornal A Crítica, na página 3, encontrei uma verdadeira parvoíce – para não dizer coisa pior – de um Deputado Estadual, cujo mandato pertence ao PMDB, e ainda por cima faz parte da igreja Assembleia de Deus, o excelentíssimo senhor Wanderley Dallas – adjetivo usado por força de tratamento respeitoso que o cargo do referido senhor impõe.

Tal senhor, desprovido de total conhecimento do que é cultura, apresentou um projeto de Lei que torna PATRIMÔNIO CULTURAL, palavras e expressões chulas. Ora vejam só, quanta falta do que fazer, “No projeto (nº 341/2012), Dallas quer reconhecer como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Amazonas palavras, segundo ele, comuns no vocabulário regional local, como: “cabaçuda”, “cabaço”, “dedada”, “gala”, “pimba”, “pinguelo”, “piroca”, “pomba”, “xibiu”, entre outras (Veja mais palavras na lista abaixo).” – trecho da reportagem do jornal, extraído do site: http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-Amazonas-Amazonia-Projeto-Lei-Wanderley-Dallas-ALE-AM_0_1343865601.html.

Será que o eminente deputado que foi eleito com mais de 28 mil votos dos fieis e correligionários, sabe o que é cultura? Tenho certeza que não sabe. Por isso vou dar-me ao trabalho de explicar o que é cultura. Quem desejar que entregue a ele, não perderei o meu tempo.

CUTURA é termo que define o ato de cultivar algo; usualmente presa aos procedimentos agrícolas, temos a palavra AGRI+CULTURA, ou seja: o cultivo agrícola. Porém existe também, uma aplicação do termo para a quantidade de saber de uma pessoa; assim, as pessoas CULTAS, são pessoas reconhecidamente com muita CULTURA. Porém, como PASTOR, penso que a mais importante definição do termo cultura é sua raiz latina, sagrada: CULTO.

Sendo a CULTURA derivada do CULTO, ela é a parte mais sagrada de um povo, de uma nação. Como pode então, o nobre parlamentar dizer que “gala”, “pimba”, “pinguelo”, “piroca”, “pomba”, “xibiu”, seriam palavras sagradas do nosso vernáculo? Ridícula a presunção do inculto e despreparado representante do povo; sem contar que a relação das palavras “cultas”, propostas pelo senhor Dallas, segundo Sigmund Freud, mostra onde ele está com a cabeça: NA PUTARIA.

Este parece ser o naipe dos políticos religiosos, gente sem nenhum preparo, sem nenhuma interação com a realidade. Tive o cuidado de buscar referências sobre os projetos do senhor deputado Dallas e vi em sua página que ele apresentou desde 2003 até atora, 242 (a contar com esse insano); em sua maioria estranhos, como por exemplo, o que propõe a instituição do “Dia do Levita” (...), ou ainda o “Dia dos Missionários”, entre outros, que podem ser encontrados no site do deputado.

Penso que o senhor parlamentar, deveria, ao invés de propor uma lei estapafúrdia como essa, tentar escrever um segundo dicionário de palavrões, já que um dos pioneiros é Mário Souto Maior, com seu “Dicionário do Palavrão e Termos Afins”, que pode ser encontrado nas melhores livrarias do País.

Termino este rápido desabafo (pensei que seria maior) dizendo que o ilustre deputado deve estar energuminado – como se tratam pessoas com a cabeça vazia – ou seja possuído por algum espírito maligno; um espírito de porco talvez; como diz o Apóstolo Pedro “.... que volta à lama”, ou nunca saiu dela.

Como seria se em meio a uma pregação em sua congregação uma criança, ao reclamar do conteúdo da prédica dissesse culturalmente: “...mamãe, esse pastor com cara de pinguelo só fala merda...” (...).

Parece que o senhor Dallas não sabe mais por onde andam os ensinamentos contidos na Bíblia, mais especificamente no livro de provérbios, capítulo 22, verso seis que diz: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.". Palavrões e termos chulos, mesmo que comuns, não são cultos, sagrados. Tenho dito.

Volta Jesus!!

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Notas e Referências:

http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/cultura/
Do Latim cultura, “ato de plantar e desenvolver plantas, atividades agrícolas”, de COLERE, “cuidar de plantas”. Mais tarde desenvolveu-se o sentido de “cultivar a mente, os conhecimentos, a educação”.

Aurélio digital:
1. Ato, efeito ou modo de cultivar.
2. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc., transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade.
3. O conjunto dos conhecimentos adquiridos em determinado campo.
4. Criação de certos animais, esp. microscópicos: cultura de germes.

http://origemdapalavra.com.br/site/pergunta/pergunta-6585/
Culto, cultivo e cultura. Parece óbvio que têm a mesma origem, latinas as três palavras, porém:
- Kultur (alemão); do Latim cultura, bate no significado “acúmulo de conhecimento”.
- Culto tem mediunidade, bate com religião, ritual, do Latim cultus.
- Cultura remete ao cultivo agrícola, também, do Latim cultus.

Aurélio:
Energúmeno: Endemoninhado; possesso.

http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-Amazonas-Amazonia-Projeto-Lei-Wanderley-Dallas-ALE-AM_0_1343865601.html


http://www.wanderleydallas.com.br/projetos-de-lei.html

segunda-feira, 20 de abril de 2015

DEUS NÃO É OTÁRIO.



Forte tal afirmação? Concordo; com a força da afirmação e com o uso do adjetivo. Deus realmente não é otário.

Tenho observado como alguns evangélicos estão usando o nome de Deus como se fosse papel higiênico; percebo também o mesmo uso imoral das coisas Divinas por parte de outros cristãos (...). A esses digo: DEUS NÃO FAZ BARGANHAS.

Isso mesmo, Deus não faz política, apesar de paradoxalmente fazer parte dela – estranho isso, mas é assim que é. Deus não faz parte dos conchavos políticos, da mesma forma que não participa de jogos de futebol; Deus não tem time, nem tem partido. Deus está sobre todos e sobre tudo. No esporte: que vença o melhor, na política, da mesma forma. Porém tenho visto certos políticos se aproximarem de igrejas protestantes o católicas como que estivessem se aproximando do próprio Eterno. Tolice. Agem assim por serem simplórios, ingênuos, abobados, abobalhados, amalucados, aparvalhados, apatetados, uns babaquaras, bobos, bobocas, bocós, débeis, idiotas, imbecis, lesos, palermas, parvos, paspalhões, tontos; são vaidosos, presunçosos, ridículos (...) – uns otários.

Já vi políticos questionarem a Bíblia publicamente e se darem mal – quase que na mesma hora. Tenho visto outros, se agarrarem em tudo e com todos que possam salva-los de uma derrota nas urnas, de uma cassação de direitos políticos (...).

Vejo esses tais buscarem a redenção nas igrejas evangélicas, indo a frente, pedindo perdão, buscando reconciliação – ofertando portas e janelas de vidros, aparelhos de ar condicionado em troca de cobertura espiritual. Porém esses mesmos políticos, buscam com a mesma intensidade a benção de um bispo, de um padre, de um pai de santo (...). Com quem estão esses tais? De que lado estão? A resposta é simples: estão do próprio lado, consigo mesmos, nunca deixaram de estar. Só que agora estão com medo de perder o osso; estão com medo de serem presos; estão com medo de terem seus atos corruptos expostos. Só isso.

A esses deixo uma passagem da carta do Apóstolo Paulo aos crentes da Galácia:

“NÃO SE ILUDAM: NINGUÉM FAZ DEUS DE BOBO! A PESSOA COLHE O QUE SEMEIA.”
Galatas 6:7 (Bíblia Judaica Completa).

Em outras palavras: NINGUÉM FAZ DEUS DE OTÁRIO; PORQUE ELE NÃO PODE SER ENGANADO POR RELES SERES HUMANOS.

Bom dia.

Boa semana para todos.

domingo, 12 de abril de 2015

NÃO ORE MAIS!
(reflexões sob um por de sol)



Dever favores é pior que dever dinheiro, diz o ditado. Acertado esse ditado.

Tenho visto muita gente de coração bondoso, de alma generosa, viver de forma amarga e miserável – quase que desgraçada – porque está presa aos favores recebidos de alguém de alma negra e vida torpe. Tenho muitos amigos queridos que teimam em dobrar seus joelhos por pessoas às quais o ETERNO não quer mais ouvir falar; tal insistência em ficar pedindo, intercedendo irrita ao SENHOR das glórias (...), “pagam o pato” por essa teimosia (...).

Muitos religiosos de alma caridosa confundem Misericórdia Divina com complacência humana. Esses desconhecedores das Palavras do ETERNO, acham que o DEUS todo poderoso é bonzinho e que sempre vai perdoar os malfeitos de homens cruéis que se intitulam e se empoleiram no alto de seu – insignificante – poderio humano. Digo que desconhecem, pois só buscam na Bíblia o consolo, mas não buscam a verdade; parece nunca leram o fatídico livro de Jeremias, que diz no verso 14 do capítulo 11:

“Tu, pois, não ores por este povo, nem levante por ele clamor nem oração; porque não os ouvirei no tempo em que eles clamarem a mim, por causa do seu mal.”

Nem ouvem os conselhos do velho e sábio apóstolo João, quando de sua prisão diz aos seus leitores:

“Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.” (I João 5:16)

...meus inocentes e descuidados irmãos de alma bondosa continuam orando, dobrando joelhos, insistindo, intercedendo por pessoas – por credores de favor – que pecaram para a morte; desobedecendo a ordem bíblica de: não ore....

***

Mas você poderia tentar me confrontar com o texto do – também – apóstolo e profeta Paulo, que diz tão enfaticamente ao seu aluno e filho adotivo Timóteo:

“...antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,” I Timóteo 2:1 a 3.

A diferença entre as ordens bíblicas de orar e não orar, repousa no objeto, no alvo da prece – ou da não prece. Tudo para mim é claro:

1) Devo sim, SEMPRE orar por todos, MENOS POR AQUELES QUE COMETEM PECADOSDESVIOS DE CONDUTAQUE ELLIMINAM A POSSIBILIDADE DE VIVER DE OUTRAS PESSOAS; como alertam os apóstolos Paulo e João;

2) Minha prece NUNCA PODE SER POR PAGAMENTO DE FAVORES que esse, por quem eu intercedo, tenha me feito (empregos, ajuda financeira, outros benefícios particulares). Se eu agir desta forma, comprovarei aos céus minha incapacidade e incompetência para ser tempero das relações entre “céus” e “terra”. Não posso nunca pagar favores humanos com moeda Divina – até porque o ETERNO não recebe ordens de quem quer que seja;

3) Como filho de DEUS, servo DELE, não posso deixar de ver as realidades sociais e políticas do lugar em que vivo; e caso os “...homens; (...) reis, e (...) todos (...) que estão em eminência...” estejam fazendo o povo sofrer, é meu dever – tendo recebido, destes, favores ou não – anunciar profeticamente seus desvios de conduta, a punição por eles e entregar-lhes ao DEUS de toda a terra, para que sejam punidos pelo Todo Poderoso (I Coríntios 5:5).

***

Sou um agente político, trabalho com política a muitos anos, e passei uma semana angustiada, “revendo filmes” de golpes (...); tenho dormido e acordado aflito com as ações dos homens maus (...); ontem dormi aflito. HOJE ACORDEI TRANQUILO COM A CERTEZA DE QUE O JUSTO JUIZ NUNCA PERDEU O CONTROLE DA HISTÓRIA.

(...)

Bom domingo a todos;
Uma semana abençoada.

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domingo, 15 de março de 2015

A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E O JOGO DE XADREZ



A Constituição Federal é a Carta Magna, que rege o tudo no País, pelo menos deveria. Mas, nesses dias de manifestação popular – que se espalham pelo Brasil – em especial a de quinta-feira, feita por amigos e familiares do infante Gabriel Levy, que faleceu de forma “desconhecida” depois de ter sido atendido no Hospital Geral José Mendes, aqui em Itacoatiara; depois no fim da tarde de ontem, um grupo de pessoas se manifestou (...); e agora nessa manhã no dia 15 de março, grande parte das pessoas, Brasil à dentro, se manifestam contra o governo petista, contra a corrupção (...). Mas todas essas manifestações estão garantidas na Constituição Federal Brasileira.

A primeira manifestação de autoridade dos Brasileiros está determinada no texto do parágrafo único do artigo 1º desta Lei Principal: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Essa garantia constitucional do Poder do Povo, se acentua nos Incisos do Artigo 5º. Em destaque o “IV” que diz:

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato

e os seguintes:

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

(...)

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Então, fica claro que todos – inclusive eu – podem se manifestar, contra ou em favor de algo ou alguém, e esse direito está assegurado na Constituição Brasileira. Porém, com base na mesma Lei, podemos – inclusive eu – não nos manifestarmos publicamente, como muitos fizeram e estão fazendo, ontem, hoje e “amanhã”; mas isso de forma alguma quer dizer que não esteja aqui no meu íntimo sendo totalmente favorável às manifestações populares.

Mas no jogo da política – e manifestação pública é ato político – outro componente se faz claro a séculos: o jogo de xadrez.

Esse jogo milenar foi proibido pela igreja católica – mesmo sendo jogado por seus integrantes – teve no Papa Inocêncio III, que exerceu seu pontificado entre os anos de 1198 e 1216, seu principal contribuinte e regulador, com as conhecidas “regras da moralidade”. Diria até que Inocêncio profetizou que o jogo de xadrez seria o jogo do poder – se é que já não era.

Naquela época, alguns membros da Cúria Romana passara a usar o xadrez em alegorias conhecidas como “moralidades”, prática homilética comum na literatura europeia da Idade Média, que tentava dar uma explicação simbólica ou alegórica ao jogo, tentando encontrar paralelos entre a organização da vida e atividades humanas e o xadrez. Essas alegorias geralmente consideravam o jogo como emblemático da condição social da época. Um dos mais belos textos das “moralidades”, passo a transcrever:

“A RAINHA move-se e toma [isto é, captura peças adversárias] na diagonal [essa é uma regra antiga], de modo torto, pois a mulher é tão cobiçosa que só toma tortamente, por obra da rapina e da injustiça. A TORRE é o justiceiro que percorre toda a terra em linha reta como sinal da justiça com que tudo julga e de que por nada deve seu ofício corromper-se. [...] O movimento do CAVALEIRO é composição de reto e torto. O reto, representando o direito que tem, em justiça, como senhor da propriedade, de cobrar impostos e de impor justas penas conforme o exija o delito; representando as injustas extorsões a que submete os súditos. [...] Os BISPOS movem-se oblíqua e tortuosamente duas casas [outra regra de movimento antiga] porque muitos prelados se pervertem pelo ódio, pelos presentes, ou favores para não corrigir os delinquentes nem ladrar contra os vícios, tratando os pecados como um terreno arrendado por uma taxa anual. E assim enriquecem o diabo, fomentando os vícios ao invés de extirpá-los e se tornam procuradores do diabo. [Observar o anticlericalismo do texto!] Os PEÕES são os pobres que andam uma casa em linha reta, pois enquanto o pobre permanece na sua simplicidade vive honestamente, mas, para tomar, se corrompe e o faz tortamente, pois pela cobiça se bens ou honras, sai do reto caminho com falsos juramentos, adulações ou mentiras. [...] O diabo diz: ‘xeque!’ incitando ao mal e ferindo com o dardo do pecado. E se o atingido não sai rapidamente dizendo: ‘livre!’, pela penitência e compunção do coração, o diabo lhe diz: ‘mate!’, levando sua alma ao inferno de onde não se poderá livrar de modo algum.”

O texto sobre o “REI” não foi encontrado na pesquisa para a construção deste texto, mas ele é o objeto da proteção de todas as outras peças. Quando ele, o “REI” é conquistado ou ameaçado sem possibilidade de defesa ou fuga, o jogo acaba.

Na política, esse jogo dita as regras do “jogo”. As manifestações feitas pelo Brasil no dia de hoje – iniciadas em junho de 1013 – são constitucionais, mas a movimentação das “peças” é jogo de xadrez. Mas quem são essas peças, no tabuleiro político brasileiro?

Seguindo o “roteiro” do Papa Inocêncio, posso supor que:

A “RAINHA” pode ser a CORRUPÇÃO, que corre para todos os lados capturando todos que encontra pela frente;

A “TORRE” pode ser a JUSTIÇA que só corre nas linhas retas da Justiça, mas não tem conseguido pegar a “rainha”, por ela ter “outras casas” para se esconder;

Os Cavalos ou “CAVALEIROS” podem ser os POLÍTICOS, que correm em “linha reta” e em “linha torta”, num mesmo movimento, mostrando o quanto estão suscetíveis às influências da Corrupção – que se tornou o principal movimento dos “cavaleiros” do Brasil;

Os “BISPOS” podem ser os clérigos, que cedem aos encantos da corrupção, e tal qual os Cavaleiros do Congresso, seguem os caminhos da obliquidade moral, vendendo seus rebanhos aos mesmos cavaleiros profanos;

Os “PEÕES”, os pobres coitados – como diz Inocêncio – podem ser todos que buscam de forma ignorante, defender o “REI” déspota e corrupto.

Termino este texto dizendo que qualquer pessoa tem o direito de se manifestar sobre o que desejaram e em defesa ou em crítica contra quem e contra o que desejar. Nós, povo, temos esse direito assegurado na Lei Magna e os políticos também, da mesma forma podem defender quem e o que desejarem.

No jogo do xadrez político, considero todos os que defendem de forma ignorante aos líderes políticos, sem sequem pensarem no que seus defendidos – normalmente ocupantes do Poder Executivo – estão fazendo de danoso para o País, para os Estados e para os Municípios.

É Constitucional a defesa dos interesses pessoais; É jogo de xadrez defender os interesses políticos de forma ignorante.

Dizer – como disse o presidente nacional do PT – que os brasileiros que se manifestaram contra o atual governo, contra a corrupção e contra tudo que foi colocado, não representa o País é discurso de peão; de gente que não respeita a Constituição e que tenta desqualificar tudo e todos que são contrários. Por outro lado, tal comportamento, antes de ser democrático, é ditatorialista.

Pense: quem é você nesse tabuleiro?


Boa semana.

domingo, 1 de março de 2015

POLÍTICOS E PASTORES: SÚDITOS DO POVO.



“Porque não trouxemos nada a este mundo e não podemos levar nada dele; por isso, se tivermos comida e roupa, estaremos satisfeitos com isso. Além do mais, os que pretendem ficar ricos caem em tentação; são pegos pela ambição tola e dolorosa que os lança na ruína e destruição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; algumas pessoas se desviaram da fé e se atormentaram com muitas dores por causa dele.” I Timóteo 6:7 a 10 – Bíblia Judaica Completa, pgs.: 1470, 1471.

É assustador o que estamos assistindo na política e na “igreja” brasileira. Aterrorizante, vergonhoso, assustador mesmo. Tenho conversado com muitas pessoas sobre a questão e ouvido as mais variadas respostas. O que trata o texto da Carta do Apóstolo Paulo ao seu aluno e colaborador Timóteo, não tem a ver com política – se assim você entender – mas tem a ver com a necessidade humana de querer as coisas fáceis, de buscar as coisas menos trabalhosas, de desejar ser rico sem esforço. Paulo fala de Ministério.
Ele está alertando ao aluno que a prática da religião não pode ser – de forma alguma – fonte de lucro. Aí você me pergunta: “o que religião tem a ver com política?” Eu lhe respondo: tudo!
Podemos encontrar no livro bíblico de Tiago – possível irmão de Jesus – a definição mais clara e contundente sobre o que é religião:

“A observância religiosa que Deus, o Pai, considera pura e irrepreensível é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.” Tiago: 1:27 – BJC, pg.: 1496.

Se você conversar com um “político profissional” irá ouvir dele que: “ser político é meu ministério”. Observem que a maioria deles acredita nisso: SER POLÍTICO É UM MINISTÉRIO. E acreditam porque “SER POLÍTICO” é no entendimento deles, “SERVIR AO POVO”. Nesse aspecto estão corretíssimos. ISSO OS FAZ RELIGIOSOS DO PONTO DE VISTA BÍBLICO, JÁ QUE A VERDADEIRA RELIGIÃO É SERVIR AO POVO.

Em sendo assim, aqueles que se corrompem querendo “ganhar dinheiro” com o ministério de servir ao povo, são os religiosos que “se desviaram da fé e se atormentaram com muitas dores”, como diz Paulo em sua carta a Timóteo.

Nessa guerra para achar os culpados pelos roubos TRILHIONÁRIOS feitos aos cofres públicos, ouço e leio que a culpa é desse ou daquele partido – especificamente do Partido dos Trabalhadores, PT, que está no poder a quase 16 anos; e do Partido Social Democrata Brasileiro, PSDB, que o precedeu por oito anos ou ainda do PMDB – que já governaram o País. Outros mais estudiosos – mas não menos tendenciosos – dizem que esse saque ao erário público vem da época da ditadura militar; outros ainda, dizem que somos roubados desde os tempos de Pedro Álvares Cabral, o “descobridor” do Brasil. Vou mais além: ROUBAMOS UNS AOS OUTROS, DESDE QUE O MUNDO É MUNDO. Somos naturalmente maus, por não conseguirmos ver nosso próximo “melhor” que nós.
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A frase preferida dos ladrões do dinheiro público é: “se não é de ninguém, é meu”. Por isso roubam, pois em sua ignorância incompetente, acham que “dinheiro público” não tem dono, ou em pior estado moral, pregam que: “isso aqui também é meu...”. Uns incompetentes!

Não consigo ver nenhuma possibilidade de sistemas políticos corromperem alguém que não é corrompível – posso até estar sendo ingênuo –, não vejo mesmo.

Sempre fui contra desocupados e incompetentes se professarem pastores de igreja. Nunca concordei com pastores sem profissão. Esses pra mim são os lobos, os ladrões, os aproveitadores, os corruptos que destroem toda e qualquer religião com seus modismos e manias – em nada bíblicos – somente para ganhar o dinheiro fácil – dos dízimos – dos fiéis. Da mesma forma, não acredito em políticos que não tem uma profissão e/ou não são estudados (...). Perdoem-me, mas essa tal liberdade sem critério, sem normas, sem formalidades, sem exigências, de todos poderem ser políticos e/ou pastores, foi o que nos trouxe a esse estado de vergonha mundial: POLÍTICOS E PASTORES BILIONÁRIOS E A SAÚDE PÚBLICA UMA MERDA, A EDUCAÇÃO PÚBLICA OUTRA BOSTA, SERES HUMANOS VIVENDO E SENDO TRATADOS FEITO ANIMAIS!

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Não existem partidos políticos corruptos, existem pessoas corruptas; pessoas que se deixaram corromper pela paixão insana de possuir aquilo que não lhes pertence; pessoas que querem ostentar bens e poder que não são seus; embriagados pela luxúria que o dinheiro provoca e não satisfeitos com o que já possuem, roubam o que é “mais fácil roubar”: o dinheiro público; o dinheiro que é de todos. Acusar esse ou aquele partido de ser o corruptor é leseira – ENTIDADES NÃO CORROMPEM PESSOAS HONESTAS – ; não possuem esse poder. Simples assim.

Não existe entidade espiritual que possa corromper ninguém sem que se permita, sem que se queira ser corrompido. Tirem o Diabo dessa, a culpa não é dele.

As centenas de partidos políticos no Brasil, e os trilhões de Reais que nossa Nação gera, pelos mais diversos meios, NÃO SÃO CAPAZES DE CORROMPER UMA PESSOA REALMENTE HONESTA.

O político e o pastor corrupto são votados, empossados, escolhidos por outros corruptos que se deixam comprar por um saco de farinha, um prato de sopa, um rancho, um presentinho, um bingo, uma rifa, uma bola, uma passagem, uma promessa, uma bênção. Por ubma migalha qualquer. POLÍTICOS E PASTORES CORRUPTOS ALIMENTAM A ALIENAÇÃO E A DEPENDÊNCIA DO POVO PARA PODEREM CONTINUAR SEM TRABALHAR.

Muitos dizem – ouço isso há muitos anos – que trabalham visitando suas ovelhas/eleitores para não perder o elo com eles. Mas esse trabalho é o trabalho de alimentar a ovelha para continuar tosquiando-a, alimentar a galinha dos ovos de ouro para enriquecerem. CONHEÇO ALGUNS POLITICOS E/OU PASTORES HONESTOS, QUE TRABALHAM LIVRANDO SEUS ELEITORES/OVELHAS DE SI MESMOS; DESEJANDO, ENSINANDO A ELES QUE OLHEM E VEJAM PARA ALÉM DELES. Tenho orgulho de ser um desses.

Quando um pastor/político não liberta seu eleitor/ovelha, ele entrava o desenvolvimento da congregação, ele entrava o desenvolvimento do Estado – porque a referência do lugar e das pessoas é ele próprio e sua limitante ignorância – ele estagna tudo.

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Reflitam comigo: Os governos patrocinam todo e qualquer tipo de evento alienante travestido de “cultura”, mas são incapazes de promover um movimento contra a corrupção. Milhões nas ruas “pulando o carnaval”, outros milhões nas ruas “marchando pra Jesus”, outros milhões em “marchas gay”; Mas nem um milhão de pessoas pulando, marchando contra a corrupção na política e na “igreja” brasileira. Claro que seria muita idiotice minha achar que algum político – corrupto – estimularia o povo contra a corrupção (...), quem deveria fazer isso era a Igreja de Jesus. NÓS DEVERÍAMOS MOVIMENTAR O POVO CONTRA A CORRUPÇÃO. Mas não fazem porque pedem dinheiro público para seus eventos babilônicos (...). Então, como diz a música: “...tá dominado, tá tudo dominado...”.

Aos que me leem:

Fujam desses políticos e desses pastores que não possuem profissão e/ou que não tem coragem de trabalhar de verdade para conseguir o pão que alimenta com o próprio suor. Fujam desses pastores e desses políticos que lhes oferecem presentinhos para continuarem no poder.

POLÍTICA É SIM UM MINISTÉRIO. Da mesma forma que ser um pastor é ministério, que ser religioso é ministério. SER VIR AO POVO POBRE E CARENTE DE TUDO – PRINCIPALMENTE DE EDUCAÇÃO – É O MINISTÉRIO DE TODOS.

Pense nisso.
NELE, que É o supremo PASTOR e o PRIMEIRO MINISTRO do Reino de DEUS.


Que venha o mês de março.