"Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres.
Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito."
Maharal de Praga (1525-1609)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

UM MUNDO MELHOR

Certa vez os alunos (discípulos) de Jesus lhe dissera:

“Mande o povo embora para irem aos campos e povoados da vizinhança comprar algo para comer". Mas Jesus lhes respondeu: "Vocês mesmos devem dar a eles algo para comer!". Eles disseram: "Devemos ir e gastar muito dinheiro com pão e dá-lo para ser comido?". Jesus lhes perguntou: "Quantos pães vocês têm? Vão e verifiquem". Quando descobriram, disseram: "Cinco pães e dois peixes". Ele ordenou a todos que se sentassem em grupos sobre a grama verde. Eles se sentaram em grupos de cinquenta e de cem. Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes e, olhando em direção ao céu, disse uma benção agradecida. A seguir, partiu-os pães e começou a dá-los aos alunos (discípulos) para serem distribuídos. Ele também dividiu os dois peixes entre todos. Todos comeram tanto quanto quiseram, e os alunos (discípulos) recolheram doze cestos cheios com pedaços de pães e peixes. O número de homens que comeram os pães era de cinco mil.” Marcos 6:36 a 44

No texto acima, Jesus propõe aos seus alunos quebrar o paradigma estabelecido pela religiosidade. A ordem do Mestre foi para que eles, os discípulos, “alimentassem” o povo, que dessem o exemplo de como eles – mais de cinco mil pessoas – deveriam se unir em torno de sua necessidade – a fome – e alimentar-se.

Olhar para “o milagre da multiplicação de pães”, somente como um milagre literal – transformar pão em pão, pão em peixe, pão em cestos – não parece ser algo saudável para o entendimento. Entender o milagre da multiplicação sem a participação do povo é fortalecer a crença – e pior, a prática – de “esperar o milagre divino, sentado”.

Mas não foi isso que Jesus fez, ele não estimulou o povo a ficar sentado, esperando a solução do seu problema, cair do céu, feito maná no deserto. Ele disse aos seus alunos que eles, os alunos, deveriam ensinar ao povo como se faz para multiplicar o que se tem para comer. Mas a mente cega não consegue ver solução além do seu próprio óbvio, e a resposta deles mostra isso, “... teremos de comprar comida para todos?”. Jesus não disse que eles deveriam comprar comida, disse que eles deveriam “dar de comer”. (...)

O “dar de comer” que Jesus se refere, tinha – e tem – haver com o alimento que vem da “boca de Deus” – como no episódio da tentação. Tinha – e tem – haver com o exemplo de partilhar o que se tem com quem não tem, e foi isso que Jesus fez, partiu o que tinha – cinco pães e dois peixes – com eles, os discípulos, e eles fizeram isso com outras pessoas, que por sua fez abriram mão de serem pedintes para se tornarem doadores. Todos haviam levado seus cestos de comida, mas estavam esperando egoisticamente que o Divino resolvesse seus problemas, mas o “...dá-lhes vós de comer...” vaticinado por Jesus aos alunos, lhes dava a autoridade de multiplicar o pão de cada dia por meio do exemplo. Isso é milagre da multiplicação.

Quando no texto anterior – Internet paz e amor... – eu disse que de certa forma estava entristecido pelo fato dos pensadores não usarem as redes sociais para fazerem pensar, estava me referindo ao milagre da multiplicação. “Pães e peixes” multiplicados pelas redes sociais. Nossa fome e sede de Justiça, precisa ser socializada para que a “comida” e a “bebida” que nos saciam, possam também ser sociais – gerais, para todos que padecem da mesma fome e sede por justiça.

Quando nos tornamos agentes da saciedade da fome por justiça dos outros, nossa fome por justiça também é saciada. Quando damos de comer pelo exemplo da divisão que multiplica, nos tornamos feitores de milagres. Milagres de multiplicação.

Depois que o povo aceitou ser tirado do seu estado de egoísmo pedinte, e passou a dividir o que tinha com quem não tinha, sobraram doze cestos cheios de comida. Jesus não fez o milagre da multiplicação de cestos, eles já estavam no meio do povo, cheios de comida, mas estavam escondidos dentro do egoísmo de quem os possuía. No momento que o exemplo que alimenta foi dado por Jesus, que agradeceu o que tinha e dividiu com seus discípulos, e esses com os outros, o povo fez o mesmo. Aí o milagre aconteceu.

Não espere por ninguém para fazer seu milagre de multiplicação. Não espere que as coisas “caiam do céu”, no seu colo para que você resolva se mexer. Não espere, faça o milagre acontecer. Multiplique o que possui, dividindo o que você tem com quem pensa que não tem. Mostre a ele que ele tem tanto ou mais que você, para juntos poderem construir um mudo melhor para viver.


Pegue o melhor do seu mundo e divida com os outros. Multiplique-se!

UM 2014 ABENÇOADO. MESMO!

Na bênção sacerdotal, ou “Bênção Aarônica”, há o reconhecimento do que é realmente “abençoar”, ou ser “abençoado”. Em primeiro lugar, bênção tem haver com atenção. Quanto maior é atenção maior a bênção; isso porque não há benção para o que não é importante, se não há atenção, não há benção. Já quando damos atenção a alguém que chega a nós com seus problemas, seus queixumes, suas necessidades, nós a abençoamos pelo simples fato de prestar atenção dela e no que ela nos apresenta.

Aqui o dito da bênção:

“Que o Criador te abençoe com cuidados e te guarde;
Que o Criador te ilumine e te de Graça;
Que o Criador levante o rosto na tua direção e te traga paz.”
Números 6:24 a 26

No texto encontramos as três situações nas quais somos abençoados por Deus.

Quando Ele nos abençoa com Seus cuidados e nos guarda, está cuidando da nossa fisicalidade; do nosso sustento, de nossa saúde, do nosso corpo, das nossas coisas materiais;

Quando Ele nos abençoa com Sua luz e nos dá Graça, está cuidando de nosso intelecto; nossa mente, nosso entendimento, nosso discernimento, nossa capacidade de entender as coisas;

Quando Ele nos abençoa com Seu olhar atento, isso nos traz paz. Sabemos que estamos sendo “vigiados”, observados por Sua atenção. Essa sensação de ser observado por Deus é a emoção conhecida por nós como paz.

Mas em separadas essas “bênçãos” não é Bênção. A Bênção do Senhor sobre nossas vidas, só se materializa em nós quando as percebemos todas; cuidado físico, intelectual e emocional. Isso é Bênção de verdade.

Quando recebemos a Bênção de Deus, temos de abençoar, pois a Bênção é um utensílio, tem de ser usada para Abençoar outros que necessitem daquilo que possuímos, daquilo que temos, da mesma Bênção que recebemos. Se isso não ocorre nossa Bênção murcha e morre. Isso porque, o que dá vida a Bênção é reparti-la com quem precisa dela.

Reflita sobre isso, e tenha um ano realmente Novo.

Abençoado 2014 para você.


(Texto baseado no tema “Senso de bênção”, do livro “Fronteiras da Inteligência” do rabino Nilton Bonder)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PASTOR DOS “DIABOS”

“Procurem a verdade e a conheçam. Quando vocês conhecerem a verdade, terão o caráter lapidado por ela.” (João 8.32 – Tradução Livre)

Verdade nada tem haver com certeza. Verdade liberta, certeza aprisiona. Verdade tem haver com espiritualidade; certeza com materialidade. Verdade é portas e janelas abertas; certeza é portas, janelas, grades e cadeados trancados. Quando Jesus afirmou que a liberdade é proveniente de se conhecer a verdade e não a certeza, fez um convite aos corajosos, não aos covardes.

Alguns anos atrás uns vereadores que precisam ser salvos de si mesmos, propagaram em mídia – televisão e rádio – uma ofensa contra mim e contra minha família na tentativa de depreciar o ministério para o qual fui chamado. Esses tais vereadores, que no momento não valem nem ter seus nomes citados, me intitularam de “pastor do diabo” (risos). A alcunha pegou. Hoje com os cabelos compridos, desalinhados e esbranquiçados, ela se fortaleceu como mito. O que pra mim é bom, (...); porém não acredito que mesmo que rapasse a cabeça e a barba o apelido descolaria (...). Mas não são choramingos que trago nesse artigo, quero apresentar uma breve reflexão sobre a verdade que liberta, que lapida o caráter e que desaprisiona.

Verdade em hebraico é EMeT (Emet), EMeT é acróstico de três livros do TaNaK (Tanak) – versão original do Antigo Testamento Gentílico. No original, esses livros que trazem a verdade em si, estão ordenados de baixo para cima, pois a busca da verdade é do homem – o ser “de baixo”. Os livros são: (Eyob/Iyob), Provérbios (Mishlei) e Salmos (Tehillim). EMeTEmet, Verdade.

Serei breve, tratando somente da “primeira” verdade que traz liberdade. No livro de (Eyob/Iyob), encontramos um homem atormentado por Satã, perdendo tudo que possuía. Possuir tem haver com a materialidade, com o físico, com o ter. Em Jó, a verdade começa a se revelar quando descobrimos que o autor da desgraça física de Jó é o próprio Deus; é Ele quem ordena ao Satã de Jó executar o flagelo. Mas nem todos conseguem passar por essa porta estreita que tem a imagem de um deus bonzinho, amiguinho, que só balança a cabeça em obediência às preces mais estapafúrdias. (...) Deus é bom e é mau. Ele é Deus, o Eterno, o Superior, o Senhor de tudo, o Criador – até da evolução.

Ser liberto da fisicalidade tem haver com dar de cara com nosso diabo interno, com nosso satã de estimação. Ser liberto pela verdade é resistir à tentação de controlar tudo e todos. Se você não tem coragem de encarar o seu diabo, o seu satã, o seu mau latente, nunca será liberto desse comodismo. Continuará obeso de si mesmo, vendo pessoas e sistemas sociais serem destruídos pelos “diabos” e “satãs” alheios. Continuará se indignando diante dos noticiários que mostram sem pena, a morosidade cúmplice da justiça em manter sem punição, pedófilos, tarados, traficantes, corruptos e toda sorte de seres humanos que matam as famílias a cada dia que passa (...). Sem a coragem de enfrentar seus demônios você continuará preso aos rótulos, aos títulos, às marcas, às honrarias. Continuará se prostituindo na tentativa de se eternizar pelo prazer – seja sexual ou não – que imagina proporcionar a alguém, que sequer lembrará de você horas depois de ter “lhe usado”.

Sem coragem de olhar e enfrentar seus diabos, você nunca poderá mudar de nome, nunca deixará de ser um Jacozinho, medroso e covarde, enganador de famílias – iniciando pela sua própria. Sem coragem de romper com os laços malignos que lhe dizem que tudo o que acontece na sua vida é culpa dos outros, você nunca será ninguém.

O supremo Pastor dos “diabos” é Deus. É pastor porque todos nós somos diabos de nós mesmos – acusadores de nós mesmos; somos nossos próprios satãs – nos sabotamos, nos negando conquistar os objetivos propostos (...). O Supremo Salvador dos diabos é Jesus, que elimina todos os diabos com Sua morte, transformando diabos humanos em seres humanos (...). Somente seres humanos podem se tornar filhos de Deus.

Quando iniciei o trabalho no “Beit-Alef – Casa de Ensino”, fiz com o objetivo de ensinar sobre a vida e como viver melhor. Nada haver com religião – deixei de ser religioso faz tempo. No início somente os amigos mais chegados vieram, depois outros que tiveram notícia que na minha garagem não se discutia nem religião, nem política e nem nada que não fosse viver bem e em paz consigo mesmo e com DEUS, vieram assistir. Hoje somos mais de uma dezena de pessoas com fome e sede da Justiça Divina. Mas a informalidade das reuniões não quer dizer que tudo é “água com açúcar”, não estimulo ninguém morrer escorado feito “bêbo em poste”. Tenho procurado estimular a todos enfrentarem seus demônios e endorcizá-los – trazê-los pra dentro de si – ao invés de exorcizá-los – pô-los pra fora. O proveitoso disso, é que quando “engolimos” nossos demônios ao invés de “vomitá-los”, nós os “defecamos” e eles deixam de nos “atormentar”.

Se você procura por liberdade, e quer ter seu caráter lapidado, lhe convido a fazer parte do “Beit-Alef – Casa de Ensino”. Se você sabe quem você é, não tenha medo de conversar comigo; eu sei quem sou e não tenho medo de conversar com você.

Nos planos físico e intelectual, possuo alguns títulos; no campo emocional, tenho amantes e também odiantes; mas é no campo da espiritualidade que prefiro ser reconhecido. Nele, sou Alexandre de Oliveira Rocha, filho de Deus e pastor; pastoreio – ensino e cuido – de pessoas que tem a coragem de endorcizar seus diabos, (...) da mesma forma que eu.


A Graça de Deus sobre você.

domingo, 1 de dezembro de 2013

QUEM SOMOS NÓS DIANTE DA MORTE?



NADA!! É a resposta mais simples e objetiva. A que existe.

Mas muitos ainda acreditam na mentira que por muito terem serão diferentes de outros que nada tem, quando a Morte nos vier buscar. Quanta tolice. Ninguém por mais poder que tenha é algo diante d’Ela; ninguém por mais dinheiro que possua poderá comprar Sua desistência; nenhum ser humano – ou não – pode desviar a Morte de seu divino objetivo: levar para diante do Eterno os justos e os ímpios, os bons e os maus, os poderosos e os escravos, os ricos e os pobres. A única coisa que possuímos que interessa à Morte é nossa existência terrena e isso Ela virá buscar. Pode ter certeza.

Na “hora da Morte”, todos são iguais, não há diferença, não há crença, não poder, não há dinheiro, não há carpo político, não há nada além da verdade que a Morte chegou e irá nos levar para um lugar que não conhecemos, um lugar que foge aos nossas certezas religiosas.

Na hora da morte não há quem não sinta medo – até porque o medo diz respeito ao dano físico – e nossa existência se prende ao físico. A grande maioria de nós não sabe viver nem no plano intelectual, quanto mais no plano espiritual. Ficamos apavorados diante da morte porque temos medo de perder a única coisa que possuímos: nossa fisicalidade.

A MORTE é mais horrenda e assustadora para aqueles que usaram – e usam – sua existência aqui nesse lugar que chamamos de terra, para se fazer poderosos, desprezando o direito dos mais pobres; A MORTE é mais terrível para os tolos que passaram a vida toda acreditando que mudariam amanhã, que se tornariam pessoas melhores quando um amanhã que não existe chegasse. Grandes tolos. Em sua arrogância cega, em sua efêmera prepotência se perderam no mundo ilusório que eles mesmos criaram e ao se verem diante do fim de seu mundo de mentirinha ficam apavorados proibindo a vida dos outros; A MORTE é mais cruel para quem se acha algo que não é. Aliás não somos nada, nenhum de nós é nada. A dor de barriga que ataca o pobre e o faz chorar de cólicas intestinais e a mesma que ataca o rico, mesmo que esse possa pagar o melhor vermífugo do mundo; vai ter de limpar a bunda depois de ter feito o mesmo cocô fétido e derretido, aguado, que o coitado do pobre e sem poder faz quando sobre da mesma ameba. Se não há diferença entre nós diante da caganeira, imaginem diante da Morte.

A Morte é fria, assustadora, vazia, mas envolvente quando sabemos que iremos deixar esse mundo dominado pelo orgulho dos “cagados” que se acham “incagáveis”, intocáveis, insubstituíveis (...). Grandes todos.

Peço a você que está lendo esse artigo que pense um pouco e viva de forma mais sensível e menos arrogante, mais amável e menos odienta, mais humana e menos desumana. Afinal, a única coisa que somos é um saco de fezes que precisa ser esvaziado pelo menos duas vezes por dia. E você ainda “se acha” algo de bom??


Com diz a letra da canção “...somos todos iguais nesse noite...”. Na noite da nossa morte.

domingo, 24 de novembro de 2013

ESTOU CANSANDO DE VIVER



Essa afirmação pode, para você, parecer um tanto sensacionalista. Mas não é. Estou mesmo cansando de viver aqui nesse planeta. Às vezes até entendo as “maluquices” poéticas de Raul Seixas pedindo para o mundo parar que ele queria descer, perguntando se algum ET poderia leva-lo em um viajem para outro lugar. É por ai...

Pensei que esse meu desencanto com a existência fosse sequela da cirurgia; afinal extirpar parte de uma glândula que provê hormônios para o organismo não parece ser muito normal. Mas estou achando que não é isso. Estou cansando mesmo desse mundo cada vez mais vazio de sentido.

Parei de “entrar” no Facebook, por não ter mais paciência para ler, ver, ouvir, tanta babaquice, de tanta gente que por não ter nada pra falar e pra fazer fica postando “frases feitas”, sem efeito nenhum em suas vidas e nem na vida dos seres humanos de carne e osso; Tem sido difícil o exercício diário de logo cedo dar uma lida rápida nos “principais” veículos de informação do País – todos falam o mesmo “nada”, todos dizem a mesma “coisa nenhuma” – leu um, leu todos.

Hoje é dia de reunião aqui na Comunidade Messiânica Beit-Alef, na “Casa de Ensino”. Um grupo de pessoas – umas 15, no máximo – que se reúnem semanalmente aqui na garagem de minha casa, para estudarmos os ensinos de Jesus, mas nem isso tem me feito menos insatisfeito com a vida. Estou cansado (...).

Sou literalmente um viciado em aprender, não consigo ficar sem aprender algo novo, meu caráter questionador, inquiridor não me deixa parado um segundo; fico buscando uma nova pergunta para encontrar respostas para ela; o tempo todo é assim, desde a minha infância. Isso me fez autodidata, objeto de zombaria entre os parentes mais velhos e até os da minha idade. Hoje aos 51, continuo fazendo a mesma coisa, estudando para me tornar uma pessoa menos pior. Sei dos meus defeitos e aprendi a conviver com eles da melhor forma possível. Mas é difícil viver entre pessoas que nem sequer leem “bula de remédio”. E tudo isso, como diz a minha esposa, “é culpa dos governos que não ensinam ninguém a ler, somente juntar letrinhas...” (...), fiz até um programa de TV sobre esse assunto, com o primo e pedagogo Jean Jones.

As vezes acho que a vida é um carro.

Se for, hoje – nos dias atuais – tenho três opções: 1) deixar o “motor apagar” e parar essa geringonça; 2) acelerar o máximo que puder e capotar na primeira curva, ou “dar com a cara em um muro”; 3) seguir dirigindo mesmo que insatisfeito, mas apreciando a paisagem.

Acho que o menos danoso para meus familiares é a terceira opção.

Terminando, peço encarecidamente: Se você que leu este post desabafante, achar que o que eu preciso é “de Jesus na minha vida”, cuidado, diga isso olhando para o espelho, lendo em voz alta o texto abaixo.

“E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo é vaidade e aflição de espírito. Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular. Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim (...); e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento. E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.” Eclesiastes 1:13 a 18.


Bom 24 de novembro de 2013.

domingo, 3 de novembro de 2013

DEUS, NÓS, O MAL E O “DIABO”



Achei muito interessante a “polêmica” sobre o texto “girafa do capeta”. Alias, pra dizer a verdade, gostei bastante. Gostei pois não tinha nenhuma pretensão que ele suscitasse o que suscitou dentro de cada pessoa que leu o texto e se manifestou. Sei que muitos leram, mas não o acharam digno de comentário.

Na hora da comunhão em torno da mesa, lembrei alguns dos comentários que o post da “girafa” recebeu. A hora da comida tem se tornado um momento sagrado em nossa casa. Todos, chegamos a um só sentimento, que resolvi partilhar.

Quando disse que o “diabo” era produto da mente humana – foi o que gerou algum desconforto entre os que curtiram e/ou comentaram, e os que não curtiram e/ou não comentaram – disse com base em profunda e honesta experiência de tanto anos estudando o tema – como já disse – e realizando ou participando de momentos, que a igreja evangélica chama de “libertação espiritual” e a igreja católica chama de “exorcismo”. Então como pode ser isso? Digo que o “diabo” é criação humana, mas participo de exorcismos?

Minha tranquilidade em expor essa aparente contradição, está no conceito percebido de mal como um “ente”, um indivíduo, um ser; e mal como comportamento, atitude, modus vivendi. O mal como ente, não pode existir a luz da própria Supremacia Divina. Porém o mal como comportamento, como atitude está diariamente entre nós, sendo protagonizado por seres de carne e osso. A questão é que o mal que produzimos aos outros por diversos motivos, é tão terrível que precisa de um “padrinho”. Um ente que “nos inspire” realizar tamanha maldade, e seja – posteriormente – responsabilizado por ela. Mas até esse ente que nos inspira ao mal, é nosso aliado, pois ele carrega nossas culpas, tipo um “bode expiatório”. Percebendo de forma lúcida, esse “padrinho” malvado toma o lugar do vicário sacrifício de Jesus como expiador de nossos erros. Nesse comportamento esquivo, lançamos sobre o “diabo”, o ente malévolo que nos inspira ao mal, a culpa dos nossos atos malvados.

A explanação acima bastaria, se o fato de criarmos o mal como ente, não fosse mais danoso ao sagrado em nossas vidas. O desconforto de ouvirmos ou lermos, que o “diabo” como ente é uma criação humana é tanto, que nem sequer paramos para tentar identificar a razão desse desconforto. Passamos de imediato ao embate filosófico teológico, para provarmos a todo custo que esse “ente mal” existe, e - como escreveu Hall Lyndsei – “está vivo e ativo no planeta terra”. A questão é séria e merece atenção.

A “agonia” diante da negação da existência do “ente mal” é porque a crença em Deus não é verdadeira.

Não é verdadeira porque esse deus precisa de um diabo para ser deus; Não é verdadeira porque é preciso o ente “diabo” para perder uma guerra diária onde “nós” somos o objeto da disputa; Não é verdadeira porque se o diabo deixar de existir, esse deus também não existe. Chocado? Desculpe, mas creio que é assim.

***

Como então explicar a existência do “mal” que permeia nosso mundo, que faz com que um garoto que estava indo jogar bola, e segurando a mão da avó, morresse no meio de um tiroteio que aconteceu no meio da rua? Como explicar a maldade de fazer tamanho horror em decapitar um semelhante, e deixar a cabeça na porta da família do decapitado? Ou de onde vem a brutalidade fria de torturar um suspeito até a morte e depois ‘sumir’ com o corpo? Simples. Esse mal somos nós. Não precisamos de “diabo” para fazermos isso.

Distantes da fonte de vida, nos tornamos fonte de morte; Dissociados da vida, viramos morte; separados da moral, somos imorais e amorais, mortais; discordantes da paz fazemos acordos com a guerra. Somos por natureza malvados, apesar de sermos essencialmente bondosos.

Essa contradição é nosso ponto de equilíbrio: nos conhecermos maus no comportamento, mas nos entendendo bons na essência. É aqui que nosso SAGRADO se estabelece; é aqui nesse lugar do “stress existencial”, onde o “nosso bom” convive com o “nosso mal”, que a paz INTERIOR se estabelece, e o SER HUMANO NASCE. Passar a autoria do nosso “ser mal” para “um outro” ente mal, é cuidar do que está fora ao invés de cuidar do que está dentro. É cuidar do cisco que está no olho do outro ao invés de tratar da própria cegueira.

É por isso que digo que o “diabo” como ente não existe. Essa é minha verdade.

Termino com uma parábola.

“Um cavalo que se sabe cavalo não é um cavalo.
Um macaco que se sabe macaco, macaco ele não é.
Uma cobra que se sabe cobra não é uma cobra.
Um ser humano que se sabe um ser humano
é um ser humano.
Um ser humano que não se sabe um ser humano
aí é um cavalo, um macaco, uma cobra.”

Nilton Bonder, do livro “A Alma Imoral”.


Beijo grande.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

NÃO ESTAMOS PREPARADOS...

Caminhão é incendiado durante ato na Fernão Dias. (Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo)


NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA A DEMOCRACIA”. Ouvi essa frase de um político amigo, faz uns 20 anos. Na época, meio abestado com a “nova liberdade”, fiquei “de mal” com esse amigo político por achar sua profética manifestação, uma leseira. Não era.

“Hoje”, estamos todos assistindo esse fato, insofismável – “NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA A DEMOCRACIA”. As ruas mostram isso, os “gabinetes do poder” também.

DEMOCRACIA, se define como sendo: o “Governo do povo; soberania popular. Uma doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa de poder.(Mini Aurélio digital). Isso não existe no País, somos sim uma democracia em construção, isso é o que deveria ser falado e ensinado nas escolas, nos cantos, nas praças. O povo os agentes principais da democracia deveriam ser informados disso. “SOMOS UMA DEMOCRACIA EM CONSTRUÇÃO”.

Com base na definição acadêmica de democracia – o que para mim já é o bastante para esse início de manhã – posso perceber que os “gabinetes do poder” não estavam, e não estão preparados para o “PODER QUE EMANA DO POVO”. Isso se torna claro diante dos constantes e crescentes atos de anarquia organizada do povo – seja ele marginal organizado ou não – . Os “gabinetes do poder” acostumados com o sistema “neoditatorial”, onde usam sistema “democrático” somente para conseguirem votos, e ao conseguirem os votos que lhes carrega ao poder, ditatorializam-se, encastelados distantes da origem da democracia: o povo.

Os últimos acontecimentos no Rio e em São Paulo, mostram que o “poder de polícia”, o poder de ter uma arma na mão e sair matando quem “eu desejo porque tenho o poder”, está recebendo uma resposta das ruas. ISSO É SÉRIO E GRAVE.

Um poder desgovernado e em menor número, contra um povo organizado e em número infinitamente maior. Quem leva a melhor?

Os governos não estão preparados para o PODER DO POVO. Esse poder pode ser definido como: Poder de não aceitar; poder de reclamar, poder de quebrar, poder de se ajuntar e tocar fogo, poder de tornar a calma mórbida em caos vivo e rejeitante. Mas claro que esse “poder de” fazer tudo isso, também se contrapõe ao “poder de” não aceitarmos tais comportamentos abusivos. Ai entram as regras, as leis, os combates aos abusos desse “poder destrutivo” dos naturalmente democratas, que TAMBÉM NÃO APRENDERAM A USAR SUA “DEMOCRACIA”.

Estamos acostumados a ver o “quebra-quebra”, os atos de vandalismo, os comportamentos anárquicos, partir da classe política em primeiro lugar, que quebram tudo de honesto e honrado que encontram pela frente, rouba o que lhes cabe nos bolsos e nas contas – diversas espalhadas por paraísos fiscais – relegam a saúde e a educação do povo aos programas “mais isso, mais aquilo...” criados por governos – de orientação política duvidosa – despreparados para uma democracia de fato (...). Diante desses atos de vandalismo com nosso dinheiro – A CARGA TRIBUTÁRIA MAIS CARA DO MUNDO – , diante de atos de anarquismo como a obrigação de votar do povo, contra os votos ocultos e facultativos do Congresso – quando lhes convém os conchavos palacianos. Mas quando as respostas saturada de raiva e ódio arrebenta os diques frágeis da tolerância, todos ficam assustados (...)

(...)

AINDA não estamos preparados para a verdadeira democracia. MAS ESTAMOS NO ÚNICO CAMINHO POSSÍVEL PARA CHEGAR A ELA: O CAMINHO QUE PASSA PELAS ZONAS DA ANARQUIA ORGANIZADA DO INCONFORMISMO.

Termino afirmando: ESTAMOS A BEIRA DE UMA GUERRA CIVIL. O POVO, verdadeira fonte e razão da existência da DEMOCRACIA, está se manifestando contra a anarquia e o despreparo dos “gabinetes de poder”.


Bom dia.

domingo, 27 de outubro de 2013

O RESULTADO DE UMA VIDA SEM OBJETIVO É UMA MORTE SEM SENTIDO



Em dizeres bíblicos, o título desse artigo é: “... o salário do pecado é a morte...”. Mas esse dizer escrito em “arcaico”, se tornou ameaça religiosa de morte, ao invés de um incentivo a vida. Algo completamente sem sentido prático para a vida de todos nós. Definido de forma simplista, o termo “pecado”, tem como significado “errar o alvo”, “perder de vista o objetivo”. Por isso o título do artigo.

Ontem, por volta das 19h, ocorreu um crime besta, sem sentido, aqui perto de casa. Um ladrão (ente sem objetivo de vida) foi morto com tiro à queima-roupa, por um homem indignado com a onda de insegurança – principalmente de assaltos – que estão ocorrendo pelas ruas da cidade de Itacoatiara. (...)

É revoltante. Revolta nos sentirmos indefesos trancados dentro de casa, enquanto traficantes comandam a onda de crimes pelo Brasil. Todos nós estamos amarrados em leis que muitas vezes se tornam ineficazes, quando o meliante que assalta, rouba, trafica, agride, violenta, fere e as vezes até mata, é um “de menor”. Torna-se um ser intocável. Todos os direitos aos “de menor”. Nem nós pais podemos mais meter a mão em nossos filhos para livra-los dos “espíritos imundos” que se apoderam deles. Não podemos mais corrigir nossos filhos. Temos de chorar apanhando ou diante de seus corpos nas pedras de necrotérios. Não sei se o assaltante morto ontem, por um “vizinho”, era “de menor”. Mas sei que a vida de um cidadão de bem, em momento de fúria, “acabou”, bem como a esperança de uma mãe de ver seu filho um homem “de bem”.

É isso. QUANDO A VIDA PERDE SEU O OBJETIVO, O RESULTADO DISSO É UMA MORTE SEM SENTIDO. Por isso, todos os domingos eu posto o convite. “VENHA CONVERSAR SOBRE A VIDA”. Hoje não é diferente.


Bom dia.

domingo, 20 de outubro de 2013

REALMENTE É UMA IGREJA ABOMINÁVEL!!

http://www.portali9.com.br/noticias/politica/aprovado-projeto-de-lei-que-permite-expulsar-gays-da-igreja

Realmente. Mesmo que eu tente o contrário, essa igreja que aí está é ABOMINÁVEL.

EU SOU PASTOR! E tenho orgulho de exercer o ministério que o Senhor me deu, sabendo que sou completamente imperfeito e estou fora dos padrões dessa igreja endiabrada, acusadora.

Onde já se viu expulsar dos ajuntamentos de adoração ao DEUS dos deuses, aqueles que são alvo do seu amor, da sua graça, e por quem JESUS, seu filho morreu?? Esses caras estão loucos. Devem ser os mesmos que patrocinal e dão "glóriasssss" aos absurdos cantados pelos gospels, tais como "eu tou pagando pela minha salvação". á até vontade de chamar um palavrão daquele bem fortes....

Realizar uma cerimônia de casamento entre homoafetivos, até vai, porque trata-se de uma liberdade inerente a todos nós bíblicos, mas a conversa com o casal tem de existir e eles precisam saber o que pensa o sac erdote procurado. Eu tenho minhas opiniões muito bem definidas quanto a isso, e nenhuma lei no mundo me fará mudar.

Mas expulsar homoafetivos dos lugares de culto?? RIDÍCULO!!!

Tomara que o Senhor de todos, o DEUS da vida, do amor, da graça, da misericórdia, tenha compaixão de mim e me capacite com sabedoria e amor, para que, quando esses expulsos dequeles lugares de morte, eu tenha teto para abriga-los e possa lhes falar do GRANDE AMOR DE DEUS, QUE QUER TODOS SEJAM SALVOS E CHEGUEM AO CONHECIMENTO DA VERDADE!

ACHO QUE MERECE ATENÇÃO .

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PiynbXcKiVY

DE QUEM FOI A CULPA??

Hoje, mais duas pessoas perderam a vida em um trágico acidente na ponte da Poranga. Não vou questionar aqui, qual dos dois estava errado para, possivelmente ter causado essa tragédia. Quero propor outra discussão.

Quando da morte anterior, o Caxuxa disse que já havia “cantado a bola”. E ele está correto. Essa ponte foi construída de forma errada. Ela tem um desnível muito acentuado em uma “curva cega”. Quem entra na curva, vindo de para Itacoatiara, tem de ser forçado – de alguma forma – a reduzir a velocidade senão vai se acabar na mureta ou cair lá embaixo. Quem sai da cidade, perde por segundos a visão de quem entra na ponte, isso porque ela é muito mau feita.

Acho que nós precisamos reunir um grupo de pessoas para discutir essa situação. Ou será que teremos de perder um parente nosso nessa “ponte dos infernos”?


Pensem. Estou a disposição para contribuir.

sábado, 19 de outubro de 2013

COMEÇANDO POR MIM...

Um dia uma pessoa me perguntou, qual o objetivo em postar alguns textos no Face? De bate-pronto disse que tinha a intenção de fazer a pessoas pensarem um pouco. Uma tentativa louvável eu diria. Já que 90% das pessoas que “curtem” os posts dos amigos de sua lista, nem leem o que estão “curtindo”. Mas vou continuar. Hoje tem mais um...

Ontem, fiquei pensando em como mudar o mundo. Impossível! Respondi a mim mesmo, de imediato. Depois refletindo sobre os ensinos Bíblicos e rabínicos, cheguei a algumas conclusões.

1. Não se pode mudar o mundo a partir dos outros. Por isso que tudo está como está, ou continua cada vez pior. Esse comportamento ou prática de mudar o mundo a partir dos outros é a efetivação trágica do: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Em sendo assim, tentar mudar o mundo a partir dos outros nunca irá funcionar por algumas razões:

a) Não acredita realmente que suas teses sobre “um mundo melhor” sejam verdadeiras e funcionem, já que não as pratica;

b) Precisa acreditar que suas teses sobre um “mundo melhor” são criveis. Não se pratica porque não se crê.

Desta forma, torna-se impossível termos um mundo “mais melhor de bom”. Nunca será possível mudar o mundo a partir dos outros.

2) É POSSÍVEL SIM, MUDAR O MUNDO. O meu mundo. O mundo em que vivo, o mundo no qual sou o “rei”, o mundo para e pelo qual existo. Posso mudar o meu mundo. Se isso acontece, sem ter de me preocupar com o mundo dos outros, com a vida dos outros, com os erros dos outros, com o que os outros fazem ou deixam de fazer para mim, passo a ver o mundo de dentro pra fora e vejo com mais nitidez como posso melhorar o mundo em que vivo. Ou seja, a mim mesmo.

Se a grande sociedade é formada por micro sociedades, se o grande mundo é formado por pequenos mundos, então fica muito mais fácil mudar o “grande” mundo. Se eu iniciar pelo meu “pequeno” mundo.

Existe uma parábola judaica que diz mais ou menos isso (acho até que já postei isso):

“Um rabino chegou em sua sinagoga e disse: ‘tenho três notícia para dar a vocês, uma boa, uma ruim e outra mais ou menos. Por qual delas vocês querem que eu inicie?’ Todos disseram: ‘pela ruim’. Então o rabino disse: ‘A notícia ruim é que nosso telhado está comprometido, pode cair e causar uma tragédia. O reparo vai custar muitos dinheiro’. Todos ficaram assustados e o burburinho se iniciou dentro da sinagoga. Mas o rabino continuou: ‘a notícia boa é que nós já dispomos dos recursos financeiros para o reparo do telhado’. Mais uma vez se ouviu dentro da congregação um burburinho, desta feita de alegria. Mas continuou o rabino: ‘A notícia mais ou menos é que esses recursos estão nos bolsos de vocês’”.

Ao fim do meu questionamento comigo, a resposta foi: “SIM, DÁ PRA MUDAR O MUNDO SE EU INICIAR POR MIM.”

Bom fim de semana a todos.

Aos amigos de Itacoatiara, interessados em conversar sobre a vida, amanhã às 19:30, na minha casa mais uma reunião da comunidade messiânica “Casa de Ensino”. Vocês são meus convidados.


Beijo grande a todos.

domingo, 13 de outubro de 2013

EU ABOMINO ESSA “IGREJA”

Estava a pouco, preparando o espaço aqui em casa para o encontro de logo mais, quando minha esposa me deu a notícia que uma aluna da UFAM/ICET Itacoatiara havia se enforcado. (...). Meu pesar foi imediato, pois eu estava pensando nela depois do que minha esposa havia me contado na quinta-feira.

Suelen era uma menina-moça que sofria de transtorno psíquico-emocional raro: SÍNDROME DE BORDERLINE. A “Síndrome de Borderline, ou transtorno de personalidade Limítrofe, é uma grave doença psicológica. Os indivíduos com a síndrome de Borderline vivem no limite entre a normalidade e os surtos psicóticos. As dificuldades para se relacionar, oscilações de humor e impulsividade são alguns dos problemas enfrentados pelo portador da síndrome de Borderline e pelas pessoas que o cercam. Esses sintomas começam a se manifestar na adolescência e se tornam concretos no inicio da vida adulta. A síndrome de Borderline é frequentemente confundida com esquizofrenia ou transtorno bipolar, porém possui características diferentes, como a duração e intensidade das emoções. Segundo o que soube, essa moça vinha sofrendo com esse processo de autodestruição a muito tempo”. Essa moça, sofria tanto com esse transtorno de personalidade limítrofe, que se cortava toda; segundo informações, ela possuía várias cicatrizes em seu corpo.

COMPORTAMENTO MORTAL

Suelen vivia nesse limite entre a ilusão e a realidade possivelmente devido a trauma de infância... Porém o que mais me incomodou na notícia, é que ela se mostrava apavorada com o comportamento opressivo de um professor, que segundo uma amiga de minha família, congrega em uma Igreja protestante local, e tem um discurso completamente mortal, atacando homoafetivos entre outras pessoas a quem ele elege como desafetos ou pecadores. Suelen estava apavorada porque, segundo ela, o referido professor (que eu prefiro declinar o nome) havia lhe proferido palavras duras em um episódio, onde ela estava bastante sonolenta devido aos remédios que tomara. O tal professor crente, não acreditou nela (...). O fato de ele voltar a ser professor dela em um período próximo a deixou completamente apavorada. MAS ELE NÃO É O RESPONSÁVEL PELA MORTE DE SUELEN. ELE É CULPADO POR NÃO TER VIDA PARA DAR E NÃO TER CAPACIDADE DE VER A POSSIBILIDADE DE AGIR COM MISERICÓRDIA DIANTE DE UM NECESSITADO. A LEI FALOU MAIS FORTE QUE A GRAÇA COMO SEMPRE ACONTECE NESSAS IGREJAS.

Sinto não ter conhecido Suelen para poder lhe falar do AMOR de DEUS e do Sacrifício redentor de JESUS, tal como eu acredito.

COMPORTAMENTO INCOMPETENTE

Suelen também disse que no CAPS Itacoatiara, ficou frustrada porque lá, na “terapia de grupo”, ela, portadora de uma síndrome tão mortal e que precisa de acompanhamento especial, foi levada a fazer fuxico (...). Saiu de lá mais arrasada que entrou. Isso porque suas mãos trêmulas lhe impediam de enfiar a linha na agulha. Quem já vive no limite. Não conseguir realizar uma tarefa tão fácil deve ser o fim da picada. (...). As “oscilações de humor, agressividade, irritabilidade, depressão, automutilação, comportamentos suicidas, medo de abandono, dificuldade em lidar com as emoções, mudanças de planos profissionais e nos círculos de amizades, impulsividade e baixa autoestima”, foram os ingredientes para o desfecho fatal. MAS O CAPS TAMBÉM NÃO É O RESPONSÁVEL PELA MORTE DE SUELEN, SÃO APENAS DESPREPARADOS PARA LIDAR COM PESSOAS PRONTAS PARA MORRER.

Na UFAM/ICET, também não há mais psicólogo, pois o que havia era proveniente de um convênio com a Prefeitura de Itacoatiara. Melhor administrador que psicólogo.

Em fim. Uma mistura mortal que culminou no suicídio de uma menina-moça. Ela achou o fim de sua dor. A morte sempre é uma solução. A última e mais radical delas.


Essa não foi a igreja que Jesus disse que seria seu corpo. Igreja sem vida, sem palavra de vida, sem nada de bom para oferecer, sem nada de útil (santo) para fazer, sem comportamento ético para protestar contra o que é imoral pois se vendeu. Essa igreja eu abomino.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

AOS AMIGOS OS FAVORES, AOS INIMIGOS OS RIGORES.

Gostaria de ter postado esse texto ontem, logo depois do julgamento que indeferiu – se não em engano, definitivamente para o próximo pleito – a legalização do “Rede de Sustentabilidade” de Marina Silva. Mas a internet móvel que me imobiliza aqui no interior impediu que assim ocorresse. Mas....

O “herói da vez”, é o Ministro do Supremo e também componente do Tribunal Superior Eleitoral, sua excelência, Gilmar Mendes. Disse em alto e bom som que tudo foi armado para impedir que MARINA SILVA se candidatasse. (...) Aplaudido ao final de seu voto. (...)

Os favores da lei foram concedidos classicamente aos marinheiros que estão nas “PROAS” dos barcos Petistas, bem como aos tributários da “SOLIDARIEDADE” aos mesmos mandantes do jogo político: os caciques petistas.

Carregados de denuncias de irregularidades, os dois novos partidos foram admitidos pela superior corte eleitoral, recebendo ainda os benefícios da dúvida. Nada contra tal procedimento, até porque ele é legal.

Mas ao partido REDE SUSTENTABILIDADE, foi negado o mesmo favor que outrora já havia sido dado ao PSD – partido criado pelo ex-prefeito Eduardo Cassab, e composto entre outras pessoas pelo atual governador Omar Aziz e o prefeito de Itacoatiara Mamoud Amed – nos mesmos moldes: o Benefício da dúvida, e imposto o rigor da letra fria da lei que quando quer, sabe negar até o “benefício da dúvida”. MARINA SILVA, mesmo ladeada por PEDRO SIMON não recebeu o mesmo benefício para suas 50.000 assinaturas “duvidosas” e o que é pior, para 95.000 assinaturas rejeitadas por cartórios eleitorais – se não me engano, do ABCD Paulista (reduto de Lula e do PT) – sem nenhuma razão explicada.

TIRO NO CÔCO (com assento mesmo...)

Do ponto de vista estratégico, creio que o erro do PT se faz evidente, quando impediram que Marina Silva disputasse a Presidência da República. Se marina entrasse na disputa, seria mais uma a dividir os votos descontentes com o atual governo federal petista. Claro que em uma visão principiante, ela, Marina iria disputar os votos de Aécio e Eduardo Campos, principal – e atual – terror dos sonhos petistas de permanecer no poder. Mas isso não vai acontecer.

Com Marina “fora do páreo”, pois não creio que ela se aliará a outro partido para concorrer – ela já disse isso – , Eduardo Campos sobe de cotação, e pode receber apoio da ala que não quer nem PT, nem PSDB. Bastaria uma piscadela da Marina para que os “redianos” passem a apoiar Eduardo Campos. Se assim acontecer – e espero que aconteça – “babau tia Dilma”.

O episódio de ontem no TSE, mostra mais uma vez o sistema ditatorialista, antidemocrático que o Partido dos Trabalhadores está implantando no País. E quem se aliar a ele vai pelo mesmo caminho.


E tem mais por ai... parece que uma proposta de “voto livre” teria sido rejeitada no Senado, vou ver se é verdade.

A “MORAL INDIVIDUAL” versus A “MORAL CORPORATIVA”

É amoral o comportamento dos políticos brasileiros. Todos, ou quase todos perderam a moral. Já não decidem mais por seus conceitos individuais, por seus valores morais íntimos; decidem sim, pela moral e pelo conceito grupal.

Decidem com o grupo político a que pertencem, juntamente com milhares de filiados espalhados pelo Brasil – mas sem a participação efetiva desses. Decidem também com o grupo político oligárquico que comanda os rumos das decisões de cima para baixo – entenda-se Partido dos Trabalhadores, atual detentor do poder executivo.

Esses políticos, notadamente sem moral, rezam pela cartilha da ignomínia geral, como se praticassem sexo em grupo contra o povo. Cabe aqui um trecho da música dos Detonaltas “Quem é você?”:
“...eles são o parafuso e você é porca.”
Não me falta coragem para ser mais claro na comparação, porém me resta ainda um pouco de prudência.

Deixo para a reflexão comentada daqueles que me seguem tanto no Blog quanto no Face, um trecho do livro de Albert Einstein, “Como vejo o mundo”.

“O ESTADO DIANTE DA CAUSA INDIVIDUAL
 Faço a mim mesmo uma antiquíssima pergunta. Como proceder quando o Estado exige de mim um ato inadmissível e quando a sociedade espera que eu assuma atitudes que minha consciência rejeita? É clara minha resposta. Sou totalmente dependente da sociedade em que vivo.
 Portanto terei de submeter-me a suas prescrições. E nunca sou responsável por atos que executo sob uma imposição irreprimível.
 Bela resposta!
 Observo que este pensamento desmente com violência o sentimento inato de justiça. Evidentemente, o constrangimento pode atenuar em parte a responsabilidade. Mas não a suprime nunca. E por ocasião do processo de Nuremberg, esta moral era sentida sem precisar de provas.
 Ora, nossas instituições, nossas leis, costumes, todos os nossos valores se baseiam em sentimentos inatos de justiça. Existem e se manifestam em todos os homens. Mas as organizações humanas, caso não se apoiem e se equilibrem sobre a responsabilidade das comunidades, são impotentes. Devo despertar e sustentar este sentimento de responsabilidade moral; é um dever em face da sociedade.
 Hoje os cientistas e os técnicos estão investidos de uma responsabilidade moral particularmente pesada, porque o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência. Por isto julgo indispensável a criação de uma "sociedade para a responsabilidade social na Ciência". Esclareceria os problemas por discuti-los e o homem aprenderia a forjar para si um juízo independente sobre as opções que se lhe apresentarem. Ofereceria também um auxílio àqueles que têm uma necessidade imperiosa do mesmo. Porque os cientistas, uma vez que seguem a via de sua consciência, estão arriscados a conhecer cruéis momentos.”

“Como vejo o mundo” de Albert Einstein – 11ª. Edição; Nova Fronteira; 1953.

*.*


Se os políticos “eleitos por nós” pudessem ser tirados por nós, se não nos representasse a contento. Creio que entrariam no mundo político com menos sem-vergonhice. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

(...) – AOS AMIGOS.

“...POIS ELE CONHECE NOSSA NATUREZA E TEM PRESENTE QUE DO PÓ FOMOS FEITOS. O HOMEM, COMO A RELVA SÃO OS DIAS DE SUA VIDA; COMO A FLOR DO CAMPO DE FLORESCE. MAL SOPRA UM VENTO E ELA SE ESVAI, E NEM MAIS SE SABERÁ EM QUE LUGAR ELA EXISTIU.”
Salmo 103:14 a 16 (Salmos com tradução e transliteração – Vitor Fridlin. David Gorodovits, Jairo Fridlin – Editora Sefer.)

Esse trecho do Salmo 103 mostra a finitude do ser humano. Contra essa verdade muitos se enchem de poder – seja na esfera religiosa, seja na política – na tola tentativa de provar o contrário. Tentam eternizar-se no lugarzinho onde estão, achando que ficarão sempre nele. Quão insensatos são tais seres.

Já vi poderosos em sua excelência ditarem as regras da existência de seus semelhantes, durante anos, décadas até. Já vi seres humanos poderosos pelo cargo que possuíam dizerem em alto e bom som: “Aqui quem manda prender e manda soltar sou eu; quem manda viver e manda matar também sou eu...”. Esses tais passaram e as novas gerações nem sabem quem foram. Passaram como a relva que hoje cresce e amanhã é queimada pelo sol.

Todos temos conhecimento de seres humanos monstruosos, que quase exterminaram nações inteiras, por causa de sua loucura e pior, pela loucura cega de seus seguidores idólatras. Para não ser extenso, Hitler é um desses. Um louco com delírios de eternidade, embalado pela sandice de seus delirantes seguidores, que em busca do poder eterno, entraram para a história como seres monstruosos, loucos sádicos, lunáticos, desconexos com a vida e com a existência humana. Fanáticos pela vida eterna. Muitos morreram e nem sequer a história sabe seus nomes. Passaram como passa uma noite fria de temporal. Deram vez ao dia da verdade que sempre nasce, custe o que custar.

Deixo um pedido aos amigos, que cresceram comigo, ou que no meio da adolescência misturaram suas vidas com a minha. DEIXEM ESSA DOIDICE DE BUSCAR A ETERNIDADE AQUI NESSE LUGAR. PAREM DE TOLICES CONTRA O DEUS QUE OS MANTEM, POR SUA MISERICÓRDIA VIVOS, AINDA. PERCEBAM O QUANTO VOCÊS ESTÃO DISTANTES DA VERDADE QUE LIBERTA.

Não se dá ordens para DEUS, não se determina nada contra ele e em favor de vocês. Leiam a Bíblia – somente leiam sem querer interpretar, sem querer encontrar nada de fantástico nela. LEIAM-NA! E vocês acharão descanso para essa vida exausta de feitiçarias “gospels”, cheia de rituais vazios e sem sentido, atolada em conceitos humanos que têm embebedado e inibido o raciocínio de você com riqueza e poder. Pensem bem: QUANDO VOCÊS MORREREM PARA QUEM ISSO TUDO VAI FICAR? Saiam desse meio enquanto é tempo.

Finalizando, aos amigos que por vias políticas juntaram suas vidas na minha: DEIXEM DE ADORAR SEUS MENTORES POLÍTICOS – sejam eles quem forem – OLHEM NÃO SOMENTE PARA AS VIRTUDES, MAS PRINCIPALMENTE PARA AS FALHAS. NÃO OS CRUCIFIQUEM MAS TAMBÉM NÃO OS ENDEUSEM COMO SE “UM ERRO” JUSTIFICASSE “O OUTRO”. Nosso País não é bicolor, nem bipolar, nem bi lateral. SOMOS PENTA, SOMOS MUITOS.

Tenham a coragem de ver as diversas matizes e direções que a vida política pode tomar. Saiam dessa pequenez que só vê direita e esquerda, PT e PSDB, Lula e FHC. Sejam brasileiros de coração, verdadeiros, honestos vivam e morram contra a corrupção. O salmo acima também serve para vocês. TUDO E TODOS PASSAM.


Pensem nisso, meus amigos.

UM BANDO DE ALIENADOS

Passei o fim de semana na frente da TV, assistindo de quase tudo. Principalmente as notícias. Constatei que não temos – a grande massa – nenhum pingo de conhecimento e o pior, de interesse, com relação ao que estamos vivendo como provo brasileiro. Assistir aos noticiários, hoje não é mais passatempo ou busca de informação. É um verdadeiro exercício de civismo, um trabalho árduo para catar o que realmente interessa. Mesmo nos canais menos alienantes já é difícil ver o que realmente tem acontecido.

Em tudo, um tipo de notícia se destaca: a violência. Em todas as emissoras a violência graça de forma livre e as vezes até tendenciosa, todos somos submetidos a todo tipo de informação que iniciam bem cedo nos “balanços gerais” da “vida”. Depois as “cidades alertas”, os “datenas” que se misturam com os jornais televisivos da noite. Violência, violência, violência. Só isso.

Contrapondo esse tipo de notícia, porém com não menos violência, estão as notícias de corrupção ilegal e as corrupções legais, como desmandos e privilegialismos autoconcedios por políticos e agentes políticos. Ao fim dessa maratona estamos desiludidos e desgostosos com a ‘vida brasilis’. Não temos muito a esperar desse País, penso eu.

Sou forçado a concordar com a fala do Senador Cristovam Buarque que disse: “... nada menos que uma revolução.” (
http://www.otempo.com.br/opinião/cristovam-buarque/caiu-a-ficha-de-quanto-a-vida-está-inviável-1.675935)

Será que teremos coragem de fazer uma revolução? EU DUVIDO! Duvido e vou dizer porque.

Existe um grupo grande de alucinados pela cantora Bionce, acampados a 30 dias da apresentação, em frente o Mineirão. Tem gente que largou o emprego e está vivendo em barraquinhas acampados esperando a mais de 30 adias, para ouvirem canções que irão durar nada mais que no máximo três horas.

Outros não menos alienados, estão vendendo quase tudo que possuem para juntar um troquinho e gastar em passagens e hospedagens, para verem o Atlético Mineiro jogar em arrochos a final do campeonato mundial.

Outros não menos fanatizados e alienados se debruçam em idolatria a religiosos – os mais diversos – de padres a ‘apóstolos’, esquecendo da realidade atual do País.

Fico realmente pasmo.

Não são contra música ou shows, pelo contrário. Sou músico, gosto de uma boa ‘cantiga’ já fui a muitos shows. Mas será que esses tadinhos que vendem tudo, pedem demissão, largam todos pelo caminho, somente para assistirem show e ver um jogo ou ir a um culto, seriam capazes de fazer isso para mudar os rumos do País? Duvido. Irão alegar que precisam trabalhar, que não podem ficar “ali” perdendo tempo....

Como seria se nosso País fosse “invadido” por fanáticos por justiça? Se ficássemos acampados nos jardins do Congresso? Entrássemos para pressionar os maus políticos a votarem de forma justa? Se fossemos até o palácio da Justiça conversar com os ministros do STF, do EST, da PGR, mostrar que estamos apoiando as decisões corretas? Como seria se mostrássemos a todos os congressitas que estamos vendo e ouvindo alto e claro o que eles estão fazendo? Como seria se partíssemos para cima dos vândalos patrocinados pelos poderes, com a mesma gana que eles partem para cima de um banco ou instituição, para destruir e enfraquecer nossas intenções de justiça? Como seria se agíssemos contra essa turma de bandidos a mando de bandidos?

Como seria se mais de 50% dos eleitores do Brasil não votasse no próximo pleito em protesto?¡ Seria no mínimo lindo!

Duvido se não mudaríamos o Brasil em menos de 12 meses.

Mas acho que isso não vai acontecer enquanto o futebol, o carnaval e outras atenuantes mais forem evidenciadas pelo poder da mídia.

No mais, que venham os “cisnes negros”, os “centésimos macacos”.

Termino esse longo texto com um frase de um livro do rabino Niltom Bonder: “SE NÃO AGORA, QUANDO?!”

Boa semana a todos.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

VOCÊ É CORRUPTO??



Você, não sei.

Eu gostaria de não ser.

Tenho observado com atenção o embate filosófico dos “canhotos” empoderados contra os “destros” a empoderarem-se. Todos iguais, todos. Somos seres divididos em castas: os executores, os legisladores e os judicantes. Todos executam, todos legislam e todos julgam EM BENEFÍCIO PRÓPRIO. A corrupção está em todos os seguimentos da existência demo-crática desse novo-país-novo.

Define-se corrupção como: ato ou efeito de corromper alguém, ou a si mesmo; decomposição; devassidão; depravação; suborno; peita.

Por sua vez, corromper é o ato volitivo, intencional de: deteriorar; decompor; alterar; perverter; induzir a realizar ato contrário ao dever, à ética. É apodrecer-se, adulterar-se, deteriorar-se.
Ainda, decompor tem o sentido de: separar os elementos componentes de algum elemento ou de algo, de alguém; estragar e estragar-se.

A devassidão é a principal característica da vida de um devasso, que pode ser definido como um ser: destituído de valores morais, com comportamento desregrado e invariavelmente imoral; libertino, licencioso.

Ser corruptor é usar da possibilidade de dar dinheiro ou outros valores a, para conseguir ‘coisa’ ilícita ou imoral para si ou para “outros” em seu nome.

Dentro do panorama definitivo – de definição - que apresenta o texto, nos reportamos quase que imediatamente para a realidade “POLÍTICA” do País. Porém, precisamos ser verdadeiros e não corruptos diante dos fatos. Estamos vendo um OROBORO de verdade.



Oroboro é a cobra ou o dragão que morde a própria calda, algo que simboliza o “ciclo interminável” ou “um ciclo que inicia e termina e reinicia ...”. Penso ser esta a situação da corrupção no Brasil, um SISTEMA OROBORÍSTICO, onde o fim se confunde com o início.
Em cada casta – já mencionada – no Brasil, existe um SOC (Sistema Oroborístico de Corrupção), onde o fim de um se mistura com o início de outro e assim por diante. Não adianta atacarmos somente na casta dos legisladores como agentes corruptores, eles podem ser os corrompidos pela casta dos executivos ou até mesmo pela casta de judicantes.

Cada um fazendo a sua parte

No momento em que vivemos nessa nova-democracia-nova, precisamos de pessoas que se vistam do heroísmo mitológico grego. Estamos precisando de Hercules, estamos precisando de heróis que se vistam de realidade e resolvam cortar cabeças e caldas de seus monstros sistêmicos.

Precisamos de Legisladores heróis que matem as hidras oroborísticas do sistema legislativo. Nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Federal e no Senado;

Precisamos de Executores que matem seus monstros, criando sistemas de controle competente para coibir e proibir, exterminar a sangria nas prefeituras, governos e presidência;

Acima de tudo...

Precisamos de judicantes que não aceitem a grana fácil dos corruptos para mantê-los no poder, enquanto ainda tiverem dinheiro para comprar essa estadia. O País precisa de heróis e não de seres perfeitos, não há tal ser por aqui. Precisamos de Juízes que não se vendam, promotores que não se permitam comprar, de desembargadores que não se deixem subornar por prazeres fúteis e passageiros, precisamos de Ministros JUSTOS para o bem comum.

Se cada um de nós fizer seu trabalho “hercúleo” de nunca desistir, de buscar a todo custo um País melhor a cada dia, seremos em pouco tempo a Suíça dos trópicos. E porque não?

A povo?!

Nas ruas, nas ruas, nas ruas..... pressão, pressão, pressão....

Precisamos denunciar como sociedade, nos ministérios públicos toda e qualquer ato de corrupção daqueles que se valem do poder que nós demos a eles, para nos enganar e nos escravizar com a venda da ignorância. Busquemos conhecer e ver, os portais de transparências, provocar audiências públicas em busca de respostas, e tantos outros mecanismos que estão a nossa disposição para fazermos do nosso País um lugar melhor para vivermos e envelhecermos, vendo nossos filhos nascerem, crescerem e viverem com toda tranquilidade possível.

Termino fazendo a mesma pergunta:

VOCÊ É CORRUPTO? Se deixa calar pelo salário, pela tranquilidade do emprego .... pense nisso.

Posso estar sendo meio piegas – ridiculamente sentimental – mas é isso que penso no momento.

sábado, 20 de julho de 2013

QUEM GANHA E QUANTO GANHA?



Se estamos vivendo em “épocas de transparência”, e a presente se faz como mais um “cabo de guerra” entre o Governo Federal e uma classe de profissionais, desta feita os Médicos, penso que seria uma ótima oportunidade de resolver a questão abrindo a “caixa preta” de todos os segmentos de saúde do País. Por quê? Simples.

O Governo Federal criou de forma rompante, o programa “Mais Médicos...”, porém não faz verdade às verdadeiras necessidades do País. A oferta aos “novos cuidadores” da saúde pública seria um salário de R$ 10.000 reais para que atuem em unidades de saúde e comunidades do interior do País onde a “saúde é precária”. A saúde é precária em todo o País, não precisamos ir aos lugares distantes do Brasil.

Recentemente precisei me submeter a uma cirurgia de baixo risco. Um primeiro cirurgião, cobrou-me R$ 3.000 reais para realiza-la. Na internet encontramos uma “tabela de preços”, que mostrava valores para o mesmo procedimento cirúrgico, variando entre R$ 7.000 e R$ 15.000 reais. Em minha modesta opinião todos os valores estariam corretos dentro da complexidade exigida.

Porém ao conversar com o cirurgião amigo que me operou, por meio de um determinado plano de Saúde, descobri que o valor pago por esse plano de saúde a ele – ainda não pago, mas a pagar – seria R$ 1.000 reais, isso por que o plano cobre o uso de um apartamento, se fosse enfermaria, seriam somente R$ 500 reais.

O que estou relatando, fazendo um esforço grande para declinar os nomes, traz um sentimento de indignação com a proposta do Governo Federal. Minhas perguntas ecoam dentro do lugar comum:

PORQUE O GOVERNO FEDERAL NÃO PAGA MELHOR AOS MÉDICOS QUE JÁ LHES SERVEM?

PORQUE NÃO EQUIPAM COM DIGNIDADE OS LUGARES ONDE JÁ EXISTEM MÉDICOS DEDICADOS?

PORQUE O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA NÃO PUNE COM SEVERIDADE AOS MÉDICOS AÇOUGUEIROS QUE LITERALMENTE MATAM CRIANÇAS POR NASCER? 

PORQUE OS MÉDICOS PEDÓFILOS CONTINUAM A BULINAR AS CRIANÇAS PELO BRASIL A FORA?

E a pergunta final – pelo menos agora:

PORQUE O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA OU ALGO QUE O VALHA NÃO OBRIGAM AOS PLANOS DE SAÚDE EXPOREM SUAS PLANILHAS DE GASTOS E REMUNERAÇÃO??

É muito fácil para quem esta no poder criar projetos mirabolantes, como se eles fossem resolver o problema da saúde. Não vai resolver!

VAI RESOLVER É UM SENADOR OU DEPUTADO FEDERAL, OU ATÉ ALGUÉM DO EXECUTIVO CHEGAR DE SURPRESA PARA VER O QUE ELES MESMOS CRIARAM E CHAMAM DE SAÚDE PÚBLICA.


PS.: Nada contra o PT. Tudo contra os burocratas corruptos. Se há petistas entre eles, Danem-se!

SALÁRIOS MELHORES AO INVÉS DE “MAIS MÉDICOS”



É delicado o assunto do “Mais Médicos”, do Governo Federal. Sou urbano – nasci e vivi grande parte da vida em cidades grandes – mas moro no interior do Estado a quase uma década. Posso afirmar com toda segurança que não há diferença entre os dois lugares, no tocante a saúde. NÃO HÁ CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA SAÚDE DO POVO!!

Não há como negar que existem profissionais e “profissionais”. Uns querem muito para fazer o que escolheram e juraram fazer até de graça; outros só querem um enfermo para se realizarem como gente. Mas a diferença não é tão simples.

Recentemente passei por um procedimento cirúrgico “simples” – a retirada de um nódulo juntamente com um dos lados da tireoide. As aspas no “simples” são claras e óbvias. NÃO EXISTEM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS SIMPLES. Mas me pergunto como esses profissionais são recompensados, por nos devolverem a saúde?


Sem entrar em questões muito profundas – farei isso em lugar e momento oportuno – MAIS VALIOSO SERIA REMUNERAR MELHOR OS BONS MÉDICOS, QUE INCHAR O SISTEMA DE SAÚDE.

sábado, 3 de novembro de 2012

UM NOVO OLHAR SOBRE O PECADO “ORIGINAL”

Sem debater as várias tendências que existem sobre o dito pecado original tratado no livro do Gênesis, quero propor um novo olhar sobre o tema. Um olhar mais contemporâneo.

Recebi a pouco uma postagem sobre o movimento “Gota D’Água”, que mostra de forma clara e explícita algumas questões que correm “camufladas”, escondidas da grande maioria dos mortais brasileiros. Assisti com atenção aos vídeos, os depoimentos, a música e resolvi por pra fora o que penso sobre o tema em questão, com base no que acredito ter sido o pecado original. Vou pautar minha “visão” no argumento bíblico. Verdade ou não (para muitos) é o que tenho.

O conto bíblico diz que Deus criou todas as coisas e fez um laboratório dentro do mundo criado. Um jardim que ele chamou de Éden. Dentro dele, colocou um jardineiro. Curiosamente este jardineiro, fora “criado” de elementos do próprio jardim, não era um ente dissociado daquele lugar, era parte integrante. Pois bem. Criado para cuidar do jardim – o laboratório – recebeu a ordem de “cuidar e zelar” por tudo que havia dentro daquele espaço, só lá dentro. A fêmea, retirada de dentro dele é sua outra expressão existencial, seu alter ego, sua parte mais ditosa. Um seria o braçal e a outra seria a doçura.

Ele recebeu a ordem de “comer do fruto de todas as árvores do jardim”, menos uma. Aquela não, era proibida. Mas por que? Você pergunta. PORQUE SEUS FRUTOS NÃO ESTAVAM MADUROS! Só isso. Não estava na hora de serem tirados e comidos, não estavam prontos para servirem de alimento. Por isso eram proibidos. Mas eram bonitos para serem consumidos, “eram desejáveis para dar entendimento”. Sem resistir, o jardineiro “comeu”. Mas antes de comer, seu lado fêmea tirou da árvore a fruta verde. Bonita mas verde. Uma violência. Igual como se faz hoje com crianças bonitas e desenvolvidas mas ainda verdinhas para a vida sexual – igualzinho. Eles cometeram o primeiro crime contra a natureza.

Depois que fizeram a besteira de tirar uma fruta verde e come-la. Os dentes da alma se embotaram pelo estado não maduro da fruta e eles “perceberam que estavam nus”. A nudez é o estado de vergonha proveniente da exposição fora de hora. Não estava madura a fruta, não era a hora de ela ser retirada da árvore, por isso, eles ficaram nus. Ficaram nus como a arvore ficou nua de sua fruta, ficaram nus como a arvore ficou nua de sua semente.

Notem a sucessão de crimes contra a natureza que o jardineiro e seu alter ego cometem.

Primeiro comem uma fruta verde. Depois para esconder sua nudez arrancam folhas de parreira para com elas fazerem roupas. Que doidice. Todo mundo pensando que a questão do pecado era o sexo mas não era. Pense comigo. Fruta arrancada antes da hora faz a arvore sangrar – arranque uma fruta verde pra ver. Depois folhas arrancadas para fazer roupa. ROUPA PRA QUE?! Me poupem! Crime contra a natureza.

Depois, mais tarde, “a tardinha, perto da viração do dia” o DONO do jardim vem para o bate papo vespertino. “quem te disse que estavas nu?” eles nem sabiam o que era nudez, viviam em harmonia com seus corpos nus, despidos de culpa, desnudos dos sentimentos mesquinhos do “eu errei...”, “tou ferrado...”. estavam nus. Mas quem disse, quem mostrou isso a eles? Ele, covardemente diz “foi ela, que TU me deste”. Ela diz, “foi o bicho que me disse que a fruta tava boa e eu comi”. A “cobra” não diz nada, coitada. Cobra não fala, coitada.

Mas o veredito final vem do CRIADOR. Cria-dor mesmo. Ela vai ter as dores de parto potencializadas, terá seu desejo de comer – seja lá o que for – subordinado ao macho. Ele vai trabalhar feito um burro de carga mas não vai ter o sustento alegre no fim do dia. O bicho perdeu as pernas (...) e a “terra”, o planeta, a natureza é maldita porque o jardineiro não cuidou dela como deveria, respeitando o eco-sistema, as nuances da vida natural. Passou a germinar espinhos e ervas daninhas. Parasitas vegetais que “comem” outros vegetais. Tudo isso porque o objetivo da nossa existência dentro do jardim não foi alcançado.

E continua assim. Ainda é assim. Os nativos da terra, estão sem terra, morando amontoados em terras que antes pertenciam a eles. A incompetência permissiva dos governos que entram e saem, precisa ser reparada derrubando arvores seculares, alagando florestas inteiras para que a luz chegue em nossas casas. Cacete! Isso é um pecado mesmo. Não é de se admirar o motivo que DEUS, se tornou o criador de dores para nós, seres estúpidos que não conseguimos cuidar dos nossos jardins particulares. Enchemos nossos pedacinhos de terra com arvores queimadas, bois comendo pastagens insalubres, depois vendemos tudo pra um politico rico que vende pra outro cara mais rico ainda e transforma o que antes era uma exuberante floresta em charco ou estacionamento de shopping center.

Agora diz pra mim. O que é pior uma trepadinha ou derrubar milhares de árvores, matando todo tipo de vida existente?

Eu fico com a segunda.

Pense um pouco. Seja inteligente. Jesus, o MESSIAS recupera a paz com DEUS que foi perdia por causa da nossa burrice. Ele dá um pouco de inteligência para que possamos cuidar melhor do nosso jardim do éden tropical. Proteste! Aceite essa salvação.

Jesus salva da ignorância ecológica. Pense nisso.

domingo, 1 de julho de 2012

O FIM DE UM MOMENTO. INÍCIO DE OUTRO


Hoje, dia 1º. de julho de 2012, estou deixando o pastorado da Igreja Batista Emanuel. Não por estar em pecado. Não por estar sendo expulso da Igreja. Mas por entender que no cabo de guerra com famílias dominantes, perca eu para que a Igreja do Senhor não seja dividida.

Durante esses quatro anos e meio que fiquei a frente da Igreja Emanuel, muito foi ensinado. Muito. Pouco foi feito. Bem pouco.

Preocupei-me em dar nutrição a uma igreja que já havia provado de muitos tipos de “comida”. Talvez o excesso de ensino Bíblico tenha afastado aqueles acostumados somente com as festas sagradas. Poderia relatar diversos fatos que me levam a pensar na afirmação que ora faço, mas não relatarei.

Deixo amigos, deixo a presença de irmãos queridos que dividimos momentos de alegria, de dor, de angústia e de incerteza. Não fui o primeiro que tentou “fazer algo diferente” na igreja Emanuel. Fui mais um na sua história de 34 anos de vida.

Hoje, eu e minha família, estamos deixando a Igreja Batista Emanuel, possivelmente deixando a doutrina Batista, mas não deixando o ministério do ensino da Palavra. Continuaremos em um trabalho chamado “Casa de Ensino”. Vamos estabelecer esse novo trabalho na casa onde morou mamãe – enquanto viva, e papai – enquanto viúvo.

No mais, muito obrigado a todos que depositaram sua confiança nos ensinos ministrados, que fizeram desta confiança uma alavanca para moverem pedras quase “imoviveis” em suas vidas.

Deus abençoe a todos os membros da Igreja Batista Emanuel.

Alexandre Rocha e Familia.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

CARÁTER LAPIDADO

“... e quando você conhecerem a verdade, ela vai lapidar o caráter de vocês.”
Tradução livre de João 8:32


Não adianta mais falar dos absurdos que os dias de hoje nos proporcionam. Falo do meio evangélico, do mundo dos “crentes” como somos comumente chamados. Todo dia tem uma leseira nova despontando no horizonte escandaloso das doutrinas religiosas.

Não tenho a capacidade de desenvolver um tema com a facilidade daqueles a quem admiro. A pouco, li um artigo do pastor Ricardo Gondim, que diz ter rompido com o movimento evangélico hodierno, para não dizer ordinário. Pessoalmente concordo com tudo. Não agüento mais também.

Sou pastor e atuo no meio dos batistas à quatro anos, fui ordenado no dia 13 de janeiro de 2008, porém já não agüento mais viver no “mercado”. Não suporto mais domingo após domingo perder tempo tentando desenraizar valores religiosos destrutivos da mente de minhas ovelhas - só porque "somos batistas", ou porque o apóstolo fulano de tal falou isso... As vezes penso em desistir, sair fora e cuidar só da minha família para ver se recupero o tempo perdido com meus quatro filhos.

No meio dessa angustia – e só Ele sabe o tamanho dela – foi que Deus me mostrou que estudar a língua hebraica me daria uma nova visão sobre as boas notícias, de que a paz com Deus foi estabelecida por meio da morte e ressurreição de seu filho, e que aceitar esse fato me salva da profunda irritação que Deus sente da espécie humana.

Buscando conhecer a verdade dos fatos, fui apresentado a um professor de Hebraico, que veio de São Paulo, para a cidade de Itacoatiara, interior do Amazonas, ou melhor, Região Metropolitana de Manaus, distante 360 quilômetros de carro, que me disse que EMET, lapida o caráter. Fui conferir, fui buscar, entrei de cabeça nos livros a estudar essa verdade.

AMET, traduzido ao pé da letra é VERDADE, SICERIDADE também é CONFIRMAR, VERIFICAR, COMPROVAR. Mas além de tudo isso, EMET é “FALAR DE COISAS POSSÍVEIS”. EMET, ou אמת é um acróstico com as iniciais dos livros de Jó – Yiov, Provérbios – Mishley e Salmos – Tehilim. Mas o que isso tem haver com “lapidar o caráter”? Tudo.

1. A tradução do nome Yiov - Jó, aponta para o sentido “de onde vem a opressão”. Se você desejar pode até aplicar um ponto de interrogação, como fez o personagem homônimo do épico. De onde vem a opressão? Jó descobriu que sua opressão vinha do próprio Deus, o opressor era o próprio libertador. Foi ele quem deu a ordem para o adversário – servo obediente, e ai dele que não seja – arrancar tudo que Jó possuía. Reconhecer essa verdade lapida nosso caráter sim, pois deixamos de por em Deus a culpa por nossa vontade de cometer pecados. O Diabo age no mundo, pois foi dado a ele o poder para tal, mas ele não pode sequer tocar em um fio de cabelo de um FILHO DE DEUS, e é isso que somos quando nascemos de novo com Cristo, - se é que somos salvos e acreditamos nisso ...!!! Essa é a EMET central do livro de Jó: DEUS É SOBERANÍSSIMO!

Quando vejo os animadores do picadeiro no qual o evangelho se tornou, gritando histéricos, feitos bichos loucos ou loucas, “eu te amarro, eu piso na tua cabeça, eu te ordeno, eu determino”, eu isso, eu aquilo, até sinto pena dos tais,. “... não sabem o que fazem...”. Não sabem e talvez nunca venham saber pois Deus cegou-lhes o entendimento e endureceu-lhes o coração. Parecem estar fadados ao inferno de suas próprias fantasias. Coitados!

2. O que foi traduzido como “Provérbios”, é na verdade “Conselhos que governam a vida, vindos de Deus”. Não preciso dizer muito. Basta seguir todos os conselhos contidos no livro que teremos uma vida governada pelo Senhor. Isso é EMET, isso é verdade, isso é possível.

3. Salmos são os louvores que somos OBRIGADOS A RENDER ao Senhor de toda a vida, ao Deus que nos aconselha, que cuida de nós. Como diz Paulo aos Efésios: “... para louvarmos a Deus, proporcionalmente a Sua glória”. Não temos a menor possibilidade de mensurar o tamanho da glória de Deus, para então mensurar o tamanho do nosso louvor a Ele. Mas não precisamos gastar tempo tentando mensura-LO, basta nos deleitarmos na recitação diária do livro dos Salmos que iremos ter uma tênue, mas poderosa visão de como É esse DEUS que nos ama. AMOR IMENSO, AMOR QUE MATA E RESSUSCITA, PORQUE AMA O QUE MATOU. E NELE, no morto JESUS, ELE, DEUS matou sua vontade de matar a todos nós que antes andávamos nas trevas da ignorância. Depois de matar essa vontade de matar, ressuscitou seu filho amado dos mortos e os mortos junto com ele, para que tenhamos vida e vida em abundância.

Não sou mais batista, faz tempo. Apenas estou pastoreando as ovelhas “batistas” que Deus me mandou pastorear. Não sou mais evangélico, tem poucas horas, pois entendi que os evangélicos se tornaram o novo mercado mundial. Não sou gospel, nunca fui e nunca serei. Termino lembrando que tudo isso é exatamente o que Jesus falou aos Fariseus hipócritas: O QUE FAZ MAL, O QUE CONTAMINA O HOMEM, É O QUE SAI DO CORAÇÃO – é onde estão as riquezas que pertencem a outro senhor, O QUE ENTRA PELA BOCA, NÃO FAZ MAL NENHUM, VAI PARA O ESTÔMAGO E VIRA BOSTA.

“O ovo frito, o caviar e o cozido, A buchada e o cabrito, O cinzento e o colorido, A ditadura e o oprimido, O prometido e o não cumprido, E o programa do partido. Tudo vira bosta.
 

O vinho branco, a cachaça, O chopp escuro, O herói e o dedo duro, O grafite lá no muro, Seu cartão e o seu seguro, Quem cobrou ou pagou juro, Meu passado e meu futuro. Tudo vira bosta.
 

Filé mignon, champignon, Dom Perignon, Salsichão, arroz, feijão, Mulçumano e Cristão, A Mercedes e o Fuscão, A patroa do patrão, Meu salário e meu tesão. Tudo vira bosta.
 

O pão-de-ló, brevidade da vovó, O fondue e o mocotó, Pavarotti e Xororó, Minha éguinha pocotó, Ninguém vai escapar do pó, Sua boca e seu loló. Tudo vira bosta.

A rabada, o tutú, o frango assado, O jiló e o quiabo, Prostituta e deputado, A virtude e o pecado, Esse governo e o passado, Vai você que eu tô cansado. Tudo vira bosta.


Um dia depois, Não me vire as costas, Salvemos nós dois. Tudo vira bosta.”
 

De: Moacir Franco e Rita Lee.

Pois é. Se tudo vira bosta, (...) a VERDADE LAPIDA NOSSO CARÁTER.
Pense nisso.

PS. O que eu sou? Sou Messiânico, pregador das boas notícias de paz. Não, não sou judeu, sou amazonense, manauara, messiânico.

Alexandre Rocha.
Itacoatiara, RMM - Amazonas